Monday, December 31, 2012
Comunicação Virtual - um pequena grande reflexão
Todos nós (ou uma maioria cada vez maior) utilizamos a Internet, os Telemóveis, e outras tecnoogias associadas às novas formas de Comunicação e de partilha de Informação. Uma parte de nós ainda não nos demos conta dos efeitos perversos que o abuso na utilização destas novas tecnologias de comunicação podem representar para a Humanidade. O Homem está em mutação...!? Genericamente falando sim.....mas será que as mutações são todas boas.....?
Neste video, temos exemplos de pessoas, que estão ficamente lado a lado, a centrimetros de distância, e que comunicam por SMS's. Há 20 anos atrás isto era quase impensavel e impossível para a grande maioria das pessoas, mas actualmente, entre as novas gerações, isto tornou-se uma forma banal e perfeitamente aceitável de conversar e de comunicar....! E isto assusta-me....! Ou seja, deste ponto de vista, se desligarmos os telemóveis, deixamos de ter voz, de ter capacidade de comunicar, de inter-agir entre nós! E isto, sim, deve se evitar!
Não devemos deixar de utilizar os meios humanos de comunicação, os olhos, a voz, a linguagem gestual e corporal, o papel, os sons naturais. Não nos devemos esquecer das nossas bases comunicacionais, dos nossos geneses da comunicação. Se isso acontecer, estamos cada vez mais tecnológimente dependentes.
http://www.ted.com/talks/lang/pt/sherry_turkle_alone_together.html
Sunday, September 30, 2012
Ultrapassar a crise - Opção IV: Comunicar melhor
Comunicar bem para vivermos bem connosco e com os outros é essencial! Quando comunicamos bem evitamos conflitos e más interpretações do que dizemos. Quando escolhemos os momentos certos, e dirigimos as palavras adequadas, às pessoas com quem verdadeiramente queremos comunicar, então tudo fica bem! Tenho uma frase que por vezes utilizo, quando quero caracterizar a comunicação assertiva: "Dizer as palavras certas, às pessoas certas e nos momentos certos!".....E este país precisa disso!
Portugal precisa de portugueses que saibam comunicar assertivamente, utilizar a lingagem e os canais de comunicação adequados para falarem. E para falarem sobre coisas verdadeiras e com fundamento, para falarem verdade, e com palavras concretas e com confiança nelas próprias. Este país de politicos que falem verdade, e que saibam quando e para quem devem falar a verdade. Eu sei que eles existem, mas por vezes preferem incendiar, em vez de falar, preferem provocar, em vez de comunicar, preferem colocar as palavras nas bocas das pessoas, em vez de as ouvir. E quando ouvirmos o que os outros dizem, podemos evitar desastres....como este cartoon demonstra.
Comunicar também é ouvir, ler os sinais, entender o que nos dizem, o que nos escrevem. Em qualquer empresa ou organização, a Comunicação assume-se cada vez mais como uma área estratégica, principalmente nas organizações de grande dimensão. Imaginemos Portugal como uma grande organização, e porque o é, deve ter um Administração (ou Direcção Executiva) que comunique bem! Um Governo pode comnicar de forma assertiva, desde o Primeiro-Ministro até aos Secretários de Estado, passando inclusivamente por todas as chefias intermédias que existem nas organizações públicas da Adminstração Central do Estado.
Temos assistido a algumas falhas de comunicação no actual Governo, mas que ainda podem ser resolvidas a tempo e horas. É uma questão de vontade politica, e de incremento da capacidade de coordenação da equipa governativa, e da aplicação de uma estratégia de comunicação intra e inter governamental.
Para que as politicas deste Governo (e de qualquer Governo) sejam bem entendidas, elas precisam de ser bem explicadas, inclusivamente para as pessoas que apoiaram ou ainda apoiam o actual Governo e o partido que o elegeu. Nem que para isso tenha que ser criada uma especie de task-forçe de Comunicação que viaje pelo país a promover sessões públicas de esclarecimento sobre todas as medidas ecónómicas, sociais e politicas que afectam as nossas vidas.
Essa task-forçe para além de ter fortes capacidades pedagógicas, de comunicação, e de entdendimento das matérias a apresentar e a discutir com a população, também devem saber ouvir e ouvir bem! Falar bem e ouvir bem é Comunicar Bem!
Sunday, September 23, 2012
Ultrapassar a crise - Opção III: Compre Português
O próprio titulo é explicativo desta opção, que do meu ponto de vista, deve ser considerada como uma das melhores opções para combater a crise económica que nos tem afectado nos últimos anos.Todos nós podemos contribuir para fazer valer esta opção!
Quanto mais produtos feitos e comercializados em Portugal consumirmos, mais podemos, cada um de nós, contribuir para o fortalecimento e rentabilidade das empresas portuguesas.
Apresenta-vos uma lista de marcas e produtos que devemos consumir, sempre que possível, em detrimento de produtos estrangeiros: Mobiliário fabricado em Passos de Ferreira; os vinhos regionais alentejanos; a roupa da Dielmar, Lanidor e D' Assenta; a Água do Luso; as loiças da Revigrés, Vista Alegre e Atlantis; os Queijos dos Açores, de Azeitão, da Serra da Estrela e de Niza; os sumos da Compal; os Azeites Gallo e Oliveira da Serra; a Cortiça Portuguesa; o café Delta; as cervejas Sagres e Superbook; a hospedagem e alojamento das Pousadas e Solares de Portugal; as conservas de atum Ramirez e de atum dos Açores; a fruta portuguesa, como as uvas de Palmela, a Perâ Rocha do Oeste; o Leite e Iogurtes Mimosa; o fiambre da Nobre; os vinhos generosos do Porto; a Música´, o Teatro, e o Cinema Português; e muito mais.
Consuma produtos portugueses porque vale a pena!
M
Tuesday, September 18, 2012
Ultrapassar a crise - Opção II: Tomar Decisões
Monday, September 17, 2012
Ultrapassar a crise - Opção I: Poupar
Antes de referir qual é a Opção I para ultrapassar a Crise, temos que dar importancia ao nosso comportamento individual e colectivo, e termos sobretudo atitudes positivas e motivadores e dentro de nós e entre nós.
Ao longo destes últimos dias, vários economistas, professores universitários, sociologos, politicos, etc.., tem lançado ideias e sugestões para ultrapassarmos esta crise económica e social. Existe uma ideia, estrutura na sua essencial e actuação, que é a necessidade de Poupança da parte da população portuguesa.
Recentemente a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) públicou estudo sobre a cultura de poupança em Portugal, elaborado pelo Núcleo de Politicas Económicas da Universidade do Minho. Numa entrevista à revista HR Portugal, o presidente da APS aponta sete medidas sugeridas pelo estudo:
- Apostar nos Certificados de Aforro;
- Promover a educação e a literacia financeira;
- Financiamento das Pensões de Reforma;
- Criar um subsídio e um Plano de Poupança Emprego;
- Desenvolver Planos de Poupança Emigrante;
- Promoção de um inquérito à poupança;
- Incentivar Planos de Poupança Automáticos.
É importante que se incentive à Poupança, e o Estado deve continuar (e voltar) a dar incentivos fiscais a quem poupa. As Escolas, os Professores do Ensino Básico, e os País, devem incentivar as crianças a dar valor ao dinheiro, e a criarem neles hábitos de Poupança. Também é importante que as crianças tenham uma percepção básica dos sistemas económico, financeiro e fiscal. É importante saberem o que é um Banco, o que é um Imposto (e porque o pagamos), o que é um Orçamento, etc.
Sunday, September 16, 2012
A 15 de Setembro de 2012 em Portugal
Esta imagem representa parte da nossa identidade, o Mar. O mesmo Mar que banha as nossas costas, que nos deu História, que nos deu e dá Riqueza, que nos deu e dá Sonhos. Mas não queria falar sobre o Mar...o nosso Mar. queria falar sobre o nosso País, o nosso País a 15 de Setembro de 2012.
Este foi uma dia de emoções, de discursos, de vontades indíviduais, que tentam ser colectivas, de manifestações com e sem fundamento lógico, mas legitimas e democráticas. Foram mais de 600 mil manifestantes nas ruas do nosso país, desde Braga até Faro, com extenções nos Açores, Madeira, e em Comunidades espalhadas pela Europa. Podia ter colocado uma foto dessas manifestações, mas prefiro o Mar, a Terra e a Razão. Existem milhares de fotos dessas manifestações na Internet, em Blogues, nas Redes Sociais, como Facebook.
As pessoas, o povo nas suas várias camadas sociais, está cansado de várias coisas, de várias políticas, de vicios e falhas nos sistemas político, social e económico português. Não lhes nego a razão em muita coisa, desde que seja mesmo dito e penso com a Razão! Não só neste dia 15, mas nos últimos meses, várias pessoas, umas mais anónimas, ou mais mediáticas, outras mais esclarecidas e informadas, outras mais emotivas e menos esclarecidas, tem comentado a Crise, as suas causas e os seus efeitos. E dessas pessoas, algumas tem lançado ideias concretas, e váveis para ultrapassar a Crise.
Já não interessa tanto, para mim e para muita gente, apontar culpas e culpados para os responsáveis pela Crise. Temos sim que trabalhar para ultrapassar este período de Crise, aprender com os erros, corrigir o que está mal, e melhorar o que pode ser melhorado. E não se ultrapassa uma crise económica, com derrubes constantes de governos, e com instabilidade politica, institucional e social, como na Grécia. Se compararmos a Crise, com uma doença, então temos que ter a cura para essa doença, o tratamento (ou tratamentos) necessário. Um doente para se tratar de uma doença com cura, (e esta Crise tem cura!) precisa de seguir um tratamento, e de o seguir com disciplina, com rigor, com os medicamentos adequados. Ao longo destes 38 anos, vários tem sido os erros, de governos do PS e do PSD, e de Governos de Coligação, que tem errado. E gostava de lembrar um ditado popular: "Só não erra, quem não trabalha!". Mas o problema é a falta de responsabilização cívica e politica, de politicos que tem falhado e afectado de facto, e em concreto, a generalidade do povo português. Mas cuidado com os efeitos de uma "Caça às Bruxas....".
Eu apoio uma politica reformista e que faça a economia portuguesa voltar a ter indicadores positivos, como no caso do Produto Interno Bruto, e da Balança de Pagamentos, com o índice das Exportações a ultrapassar o das Importações. Eu apoio medidas que transformem o sistema politico e democrático português, eleminando cargos excedentários, em Assembleias de Freguesias e Municipais, em Juntas de Freguesias e Camaras Municipais, no número de Deputados na Assembleia da República. Eu apoio medidas que sejam fiscalmente eficazes, justas e equitativas. Eu apoio as auditorias às Fundações, Empresas Públicas, Empresas Municipais, e às Parcerias Público-Privadas, que corrigam, nestas entidades, aquilo que estiver mal, e se necessário for, que as extigam. Eu concordo com uma politica económica que dinamize mais as empresas privadas, nomeadamente as Pequenas e Médias Empresas, nomeadamente reformolando a polica fiscal para as PME's (por exemplo: baixando o IVA de 23 % para 13% das empresas do Canal HORECA - Hotelaria, Restauração e Cafetaria).
Não estive presente na Manifestação de 15 de Setembro, não porque esteja contra estas manifestações, mas porque responder como sempre respondi, com a minha vontade de trabalhar, de estudar, de contribuir, de forma isolada ou colectivamente para o Bem-Estar e Desenvolvimento do nosso país! Já estive presente a 12 de Março de 2011 numa outra grande manisfestação em Lisboa, que juntou mais de 100 mil pessoas. À semelhança desta última grande manisfestção, foi também criada através de uma rede social, do Facebook, e admito a minha os meus sentimentos de vontade, curiosidade, a minha posição de discordância com o Estado do país na altura. E as coisas ainda não estão bem.....mas com mais instabilidade, com pseudo-revoltas e pseudo-revoluções, com partidos e polticos extermistas a aproveitarem-se desta ou de outras Manifestações cívicas, as coisas não se resolvem....!
Acredito que muita gente que esteve nesta Manifestação não quer, nem deseja, o derrube do Governo. Querem ter os seus problemas resolvidos, querem ter emprego, querem voltar a ter isenções na Saúde e compartições nos medicamentos que tomam, querem poder pagar os livros escolares dos filhos, querem ter os seus negócios e empresas a ter resultados positivos, querem poder fazer face às suas necessidades básicas. Mas quando caímos no chão, levantam-nos do chão! Cada uma de nós, tem que contribuir, na medida do que pode (e sem prejudicar as suas vidas e as anular as suas necessidades básicas), para ultrapassar-mos esta crise!
Sunday, April 22, 2012
Dia Mundial da Terra
Wednesday, August 17, 2011
Culpar o Sistema....
É fácil culpar o Sistema, quando não se deseja, nem se tem a coragem de individualmente, assumir a culpa. Oiço este argumento em vários sectores da sociedade portuguesa e, em várias dimensões sociais e etárias.
Culpa-se o sistema político, quando falham medidas governativas; culpa-se o sistema educativo quando a avaliação dos professores não é feita ou é mal feita, ou quando alguns alunos abandona o sistema escolar antes de finalizarem o 12º ano; culpa-se o sistema desportivo (ou futebolístico) quando um dos grandes clubes perde um jogo contra um clube de pequena ou média dimensão; ou culpa o sistema partidário quando existe uma predominância de dois partidos no espectro político em Portugal. Mas será que a culpa passou a ser sistémica, e deixou de ser também individual...?
Muitos dos que, genericamente, se queixam constantemente do Sistema, são, normalmente, os primeiros a usufruir dos seus proveitos e vícios, se lhes for dada essa oportunidade. São as primeiras pessoas a a deixar de lado as criticas ao Sistema, porque o mesmo já as favorece individualmente, mesmo que muitas outras pessoas ainda sejam prejudicadas pelo Sistema.
Acredito nos sistemas, enquanto modelos teóricos e estruturas orgânicas representativas da sociedade, da Politica, da Economia e da Cultura. Mas acredito no Individuo, na sua essência individual, na sua capacidade de observar, de estudar, analisar, criticar e decidir, em consciência e, com consciência.
Muitas pessoas que criticam o Sistema, esqueceram a sua individualidade, a sua participação e responsabilidade individual na sociedade a que pertencem e, esperam que o Sistema lhes resolva os problemas. E mais grave ainda, esperam passivamente e, não utilizando os recursos que estão ao seu dispor para lhes resolver os seus problemas.
As pessoas tem que ter consciência de que, individualmente, são responsáveis pela estrutura e funcionamento do Sistema, e deixarem de fazer criticas infundadas e inconscientes sobre as culpas do Sistema.
Tuesday, June 21, 2011
A Primeira
Thursday, May 19, 2011
Sexo e Politica
Já são vários os casos que ficam para a história das curiosidades...! A comunicação social já explorou demasiado assuntos como o que aconteceu com o Ex-Director do FMI.
Mas é curioso....porque estóricamente "quando se quer tramar" um politico o sexo é uma das melhores formas. E não é que resulta...?!
No caso ainda não esclarecido de Strauss-Khan, as especulações, comentários e possíveis enrredos não vão terminar tão cedo. Este caso teve a proeza de mover o jogo de poder politico internacional, e alguns lugares já de movimentam. Será isto até vai mexer com o Concelho de Segurança da ONU....? Já estou por tudo....!
Monday, May 2, 2011
Osama Bin Laden - 10 de Março de 1957 / 01 de Maio de 2011
Demoraram quase 10 anos, mas conseguiram eliminar um dos seus maiores inimigos. E a criação de Bin Laden, sairá enfraquecida depois da sua morte. É espectável que sim, mas existem dúvidas, que colocam os EUA e os seus países aliados em alerta durante as próximas semanas.
Será desta que a extrema direita norte-americana irá acalmar os seus espiritos? Directa ou indirectamente, penso que Obama calou algumas vozes dissonantes nos EUA, pelo menos durante algum tempo.
Tuesday, April 12, 2011
Cravos nas Escadarias da Democracia
Apesar de consideramos que a Democracia deve ser praticada e festejada todos os dias, não concordamos com o a não celebração do dia 25 de Abril na principal casa representativa da Democracia Portuguesa. Foram várias as vozes que se levantaram contra esta decisão e a lamentaram, como o caso do Professor Diogo Freitas do Amaral, e de outras figuras públicas.
Este evento foi criado originalmente, na rede social Facebook, e teve a sua génese no "Grupo de Apoio às Celebrações do 25 de Abril na Assembleia da República". Este grupo é aberto a qualquer pessoa que faça parte do Facebook, e o evento também está aberto a qualquer pessoa. O evento tem a designação de "Cravos nas Escadarias da Democracia".
Compreendemos que, eventualmente, seja difícil, para quem não vive em Lisboa ou não se encontra lá no próximo dia 25, se deslocar às escadarias exteriores da Assembleia da República, e coloque num dos seus degraus um cravo vermelho. Basta um cravo por cada pessoa, independentemente da idade, credo religioso, crença ideiológica, raça, condição socio-económica, e ligação partidária. Trata-se de um evento destinados a todos os Democratas que amam o seu País, e que respeitam os valores da Democracia!
Tudo isto será feito dentro da legalidade, tendo já sido solicitado a devida autorização ao Governo Civil de Lisboa.
Peço o vosso apoio para que divulguem junto dos vossos contactos este evento, e que contribuam, colocando, cada pessoa que participe, um cravo vermelho num dos degraus da escadaria exterior da Assembleia da República.
Eu e a minha companheira iremos colocar, durante a tarde do dia 25 de Abril dois cravos vermelhos nessas escadarias.
Mais uma vez esclareço que se trata de um evento pacifico, silencioso, e se me permitem a expressão, com algum romantismo. Mas é sobretudo um evento de cidadania democrática!
Vida a Democracia! Viva Portugal!
Miguel Miranda
Saturday, April 9, 2011
Cravos nas escadarias
Não se compreende....não compreendo....! Entre as vozes públicas e privadas, são milhares as que manifestam a sua incompreensão. A Assembleia da República de Portugal não irá comemorar o 25 de Abril este ano. Justificação: o funcionamento da Assembleia encontra-se suspenso...! Mas será que a Nossa Democracia está suspensa..? Apesar de tudo e de muitos de nós...não me parece!
E que tal manifestarmos a nossa discordância...? E porque não colocarmos cravos vermelhos nas escadarias da Assembleia da República no dia 25 de Abril...?
Tuesday, October 5, 2010
100 anos de República
Se a República ajudou o meu país a evoluir, então eu festejo. Se a República, contribuir para que as gerações futuras do meu país acreditem no futuro do mesmo, então eu festejo. Se a República, sustentar a democracia, a participação e a responsabilidade civica e social nos tempos futuros (presentes também), então eu festejo. Se a República ajudar a combater a corrupção e o despesismo público, então eu festejo. Se a República, ajudar a tornar a sociedade civil portuguesa mais activa e interventiva, em detrimento do espaço partidário, então eu festejo. Se a República não virar costas ao meu país, então eu festejo!
Sunday, August 1, 2010
Dito Divino XI
Dito Divino X
Monday, June 21, 2010
Da morte de alguns...
Perante a morte, sim o fím físico de alguém, seja ou não alguém que tenha marcado os dias de um país, de uma cultura, ou de uma sociedade, os vivos agem personalisticamente, com ou sem drama, com ou sem crença no sucedido, negando ou aceitando. Neste texto que escrevo não vale a pena personalizar, falar especificamente da morte de A de B. No entanto, vou-me remeter à relação do povo português com a morte de figuras públicas com grande impacto nacional, e alguns a nível internacional.
O Português, no se colectivo, tem manifestações tipicamente latinas e judaico-cristãs, perante o desaparecimento físico de uma personalidade nacional que se tenha destacado em vida, e cujo o legado irá perdurar após a sua morte. Perdoa-me Povo, mas acho que choras demais por vezes...! Choras, por vezes, mais como manifestação biológica, do que como manifestação emocional, que será porventura, mais fiel e sincera. Tens, por vezes, um estado de alma teatral, no entanto sem malicia. Mesmo que não tenhas conhcido o morto, não tenhas ouvido uma música dele, lido um livrop seu, trocado palavras ou até olhares com ele ou ela.......assumes a dôr e o pranto, que, na sua essencia, deveria ser de uns poucos, porque os mortos em vida amam apenas alguns, alguns seres, que o fizeram, que tornam o seu trabalho em marcos históricos, culturais ou políticos, e que com ele viveram a sua vida íntima.
Lembras-te de Amália, de José Afonso, de Sá Carneiro, de Raul Solnado, de Joaquim Agostinho.....e o mais recente....José Saramago?
Aos olhos de um antropologo, o desaparecimento de uma figura das que citei, pode fortalecer a sua imagem, a sua herança cultural, porque fica o mito, fica a memória na colectividade de uma nação. Aos olhos de um psicologo, é possível ocorrerem reacções em cadeia, reacções emocionais e de choro colectivo, e dirá que "comportamento gera comportamento", ou seja, a atrás da lágrima de um homem, vem a lágrima de outro homem. E diante dos nossos olhos, ficam os registos de quem viu, leu e ouviu.
Sunday, June 20, 2010
Tuesday, June 15, 2010
Relembrar para inspirar
Este video relembra-me um dos momentos que viví ao vivo, no estádio da Luz em 1991. Foram momentos que nunca me vou esqueçer, mesmo não sendo um grande adepto do Futebol.
Tuesday, June 1, 2010
Dia Internacional da Criança
Eu preparo uma canção
Em que a minha mãe se reconheça
Todas as mães se reconheçam
E que fale com dois olhos
Caminho por uma rua
Que passa em muitos países
Se não me veêm, eu vejo
E saúdo velhos amigos
Eu distribuo um segredo
Como quem ama ou sorri
No jeito mais natural
Dois carinhos se procuram
Minha vida, nossas vidas
Formam um só diamante
Aprendi novas palavras
E tornei outras mais belas
Eu preparo uma canção
Que faça acordar os homens
E adormeçer as crianças
Será que a história se vai repetir.....?
Sunday, May 23, 2010
Dito Divino IX
Luis Inácio Lula da Silva in Jornal Expresso, 22 de Maio de 2010
Saturday, May 22, 2010
Diversificar o consumo
Como consumidor assumo a minha atitude de algum despreendimento a marcas, lojas, produtos e serviços. Quero isto dizer, que, independentemente de ter os meus gostos pessoais e as minhas preferencias e estilos como consumidor e cliente, sempre achei que era saudável optar por diferenciar o nosso consumo, tendo em conta, é clara a nossa capacidade económica e financeira. Não me refiro somente a produtos de consumo alimentar, refirmo-me a todos os produtos e serviços que adquirmos enquanto consumidores. Desde a restauração, à hotelaria, vestuário, comércio tradional, de grandes superficies e de retalho, produtos de Hi-Fi, informática, livros e livrarias, cinema, produtos desportivos, etc..etc...!
Para um economista, a diverficação no consumo, acompanhada por um aumento do mesmo, pode, em termos gerais, significar uma melhoria da actividade económica e dos seus principais indicadores.
A viablidade de uma empresa ou de um negócio, não se vê, sem a existência de clientes e consumidores dos seus produtos e/ou serviços. Para um cadeia de hipermercados, não interessa ter sempre o cliente tipo A, é importante atingir todos as faixas do mercado de consumo, ao nível de clientes. Mas a grande distribuição é, um sector de "resposta facil" no que diz respeito à diversificação da oferta de produtos e de serviços.
Por outro lado, lojas de comércio especializado, geralmente de menor dimensão e inseridas em espaços comerciais tradiocionais, tem uma resposta mais rigida ao nível da diversificação da oferta.
Mas discutir ao tema da diversificação do consumo, é importante, penso eu, termos sobretudo uma orientação macroeconomica, que nos faça perceber realmente a importância da diversidade na oferta de produtos e de serviços em qualquer economia, de qualquer país.
Na minha modesta opinião, talvez a diversificação na oferta e no consumo, seja uma alavanca positiva para superar o ambiente de recessão económica que tem sido visivel em países como Espanha, Portugal e Grécia.
Em jeito de provocação, deixo-vos com a ideia de que é importante poupar....! E agora muita gente vê porquê....!
Sr. Hugo Chaves ponha as mãos na consciencia, se faz favor.....!
Chaves ordenou a detenção da Juiza Maria Malo, após esta ter decidido atribuir uma condição de iberdade provisória a um banqueiro, detido em 2007. Esta atítude não é digna, nem própria de um Estado de Direito nem de uma democracia, como devia ser a Venezuela.
Coloque as mãos na sua consciencia Sr. Chaves....coloque as mãos na sua consiciencia.....!
Podem contribuir para a assinatura de uma petição utilizando o seguinte link: http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=
Monday, May 17, 2010
Pergunta a quem deve responder
Thursday, April 22, 2010
Comemorar a Terra
Hoje, oficial e oficiosamente, comemora-se o Dia da Terra. É obvio que devemos "comemorar" o nosso planeta todos os dias das nossas vidas. A Mãe Terra é o nosso ventre, a nossa gaurdiã da continuidade do tempo humano. Devemos-lhe respeito e fidelidade todos os dias.
A nossa Mãe tem força para nos proteger, para nos castigar e para nos supreender todos os dias.
Mas a Terra também é Humana e foi humanizada, desde que o Homem começou a ganhar capacidade para poder transformar as coisas que is surgindo à sua volta. Mudou campos, relevos, florestas, montanhas, rios, construiu cidades, pontes, estradas, criou novas formas de deslocação e de circulação. O Homem bem tenta fazer a Terra à sua medida, mas o seu sucesso não tem sido, nem nunca vai ser completo. Para nosso próprio bem!
Ficam aqui algumas imagens representativas da Mãe Terra e do que ela tem:
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Liberdade enganada
Thursday, December 31, 2009
Memórias da década que termina hoje
A Europa passou a ser mais Europa com um pouco mais de dimensão politica e com maior intensidade ecónómica. Isso reflecte-se no actual quadro legislativo que constitui o funcionamento das instituições da UE e das relações entre os seus Estados-membros. O Tratado de Lisboa é um exemplo disso mesmo. A UE pode estar maior e com mais Estados-membros, mas ainda faltam alguns passos na cena internacional para comprovar a sua liderança em todos os domínios. Tenho dúvidas que isso aconteça já nos próximos 10 anos.....mas talvez possa existir um inicio de uma liderança económica e politica partilhada entre os vários blocos regionais do mundo.
Lá fora...e lá fora....no outro lado do Atlântico...? Os americanos registaram uma data lamentável na sua História - "The Nine Eleven". A 11 de Setembro de 2001, eu fiquei estufacto com o que acontecia em directo em todos (ou quase todos os canais do mundo). Em Portugal, a SIC assim como outros canais transmitia em directo o impacto de um avião contra um dos edificios mais altos do mundo....era a primeira vez que se via um atendado terrorista desta dimensão...era a primeira vez que viamos em directo algo que pensavamos (nós meros mortais e simples cidadãos de relativo poder) que nunca ia acontecer...pensava que os EUA tinham uma espécie de escudo protector contra qualquer atendado desta dimensão. Mas enganei-me....e o mundo também se enganou a si próprio...e talvez vai continuar a enganar também.
Thursday, December 24, 2009
Monday, November 23, 2009
Um pouco sobre Portugal no Mundo
Pela sua história, centralidade geográfica e relações cordiais com a generalidade dos países, Portugal pode fortalecer ainda mais a sua posição no mundo, se potenciar ainda mais duas vertentes da sua posição: a vertente económica e a vertente cultural.
Economicamente temos as nossas limitações, não vale a pena esconder isso. Não temos os mesmos recursos geológicos e naturais, que tem um país como a Angola ou o Brasil, não temos a mesma capacidade tecnológico que tem os Estados Unidos da América (EUA), não temos a mesma quantidade de mão-de-obra que tem a China. Mas temos focus de dinamização empresarial e tecnológica que podemos, cada vez mais, apoiar e incentivar a exportar e a ganhar posições de destaque nos mercados internacionais. Quando o nosso mercado de consumo interno é limitado e, principalmente com a actual conjuntura económica, se encontra com uma diminuição do poder de compra, comparando com anos anteriores, como por exemplo, a primeira metade da década de 90 do secúlo XX, uma solução viável é exportar produtos e serviços para mercados regionais que não tenham sido tão afectados com os efeitos da crise financeira mundial provocada, em parte, pela falência de instituições bancárias e financeiras nos EUA. A China pode ser uma solução, nesse sentido.
Os portugueses já deram provas, ao longo da sua história, que tem apetência para "entrar pelo mar dentro e lançar ancoras no desconhecido". Talvez não seja uma característica comum a todos os portugueses, mas a capacidade de arriscar e de apostar noutros mercados e noutras economias, faz parte da génese de alguns dos nossos empresários, empreendedores e gestores. Para tal, muitas vezes, não é tão premente e necessário, mas talvez uma eficiente estrutura diplomática seja o mais adequado para fazer a ponte entre os nossos empresários e os países destinatários do investimento português.
Ter parceiros de língua oficial portuguesa, como por exemplo Cabo Verde, com a mesma moeda que existe no espaço da UE, pode ser uma mais valia para fortalecer laços comerciais e económicos. A Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, ganhariam maior estabilidade e capacidade cambial, com consequentes benefícios económicos, se entrassem no SME, nos mesmos termos em que se encontra Cabo-Verde. Esta solução poderá beneficiar, ainda que não directamente, a posição de Portugal na UE e no Mundo. As economias funcionam cada vez mais, em termos relacionais e e sistémicos, com a contribuição de laços de solidariedade institucional, que temos observados em alguns espaços económicos regionais como a UE e o Mercosul.
Na dimensão cultural, Portugal pode ter a sua posição internacional fortalecida se:
1º) vir a sua lingua cada vez mais falada em universidades, nas relações comerciais, em eventos e feiras empresariais, em revistas cientificas, em foruns políticos internacionais, em organismos de decisão politica e económica internacional (por exemplo, no sistema da ONU);
2º) sempre que participar na recuperação de algum património arquitectónico, documental, eclesiástico, que tenha ligações históricas a Portugal (por exemplo, na Índia);
3º) apoiar a participação de artistas portugueses em eventos internacionais;
4º) apoiar a edição de artigos, trabalhos de investigação e de obras de ficção e não ficção de autores portugueses, que desejem ter uma projecção internacional;
5º) fazer pressão para a lingua portuguesa seja aceite como lingua de trabalho na Assembleia e no Conselho de Segurança da ONU;
6º) Criar uma cultura de exportação da lingua e do ensino, como já fazem à muitos anos, países como o Reino Unido, a França e a Alemanha.
O Prof. Ernani Lopes defende há vários anos um cenário de movimentação estratégica para Portugal, que assenta numa relação triangular entre Portugal, Angola e Brasil, numa óptica dinâmica e aberta ao nível económico. Essa relação ainda faz sentido, e fará sentido no futuro, sem nos colocarmos de costas, como é óbvio, para Espanha e para a UE, nem perdendo de vista a América do Norte, com mercados tradicionais como o do Canadá e dos EUA.
Friday, November 20, 2009
A fama e a imagem não é tudo em politica
20 anos de Convenção
Tuesday, November 3, 2009
Um Passado que fica na História
Lembrar o passado...mexer nas coisas que já lá vão....E vão mesmo...? O fim das inumeras estórias da Guerra do Ultramar (1961-1974) tornaram-se "peças de azulejo de um grande mural" que é História do nosso país, História dos portugueses.
Faço parte de uma geração que já ouviu muitas estórias de antigos combatentes, de pessoas que nasceram e viveram em África (principalmente em Angola, Moçambique, e na Guiné-Bissau), e de pessoas que ainda vivem em África. Acredito no significado e na relevância das estórias para a fundamentação cientifica, cultural e metodológica da História de um povo, de uma nação, e da própria Humanidade. E uma guerra tem muitas estórias...uma guerra como a do Ultramar...tem muitas estórias já contadas, outras por contar, e outras que ficam por contar, porque já existem ninguem no mundo dos vivos que fale sobre elas.
Assumo neste texto muitas dúvidas e muita ingnorância sobre este assunto. Assumo a minha curiosidade em saber mais sobre ele, em gostar de ouvir mais estórias, em ver respondidas algumas questões, em ver respeitados os antigos combatentes, as suas memórias. Assumo a minha vontade, em ver respeitados as vontades dos povos que lutaram pelas suas autonomias, face a um Portugal, em que na altura as suas elites do poder politico e económico viviam uma cegueira ideológica e uma ultrapassada ideia de Pátria além-mar.
Os tempos de hoje são livres, são tempos sociais e politicos diferentes, em relação ao que eram à mais de 40 anos atrás. Hoje não faz sentido uma governação politica e cultural de subjugação de uns povos em relação a outros.
Saturday, October 24, 2009
Dia da ONU
Sunday, October 18, 2009
Yes...in peace...we can!
Sem ser já noticia...mas ainda como motivo de reflexão e de formulação de opinião pública ou privada, o actual presidente dos EUA foi nomeado como o Nobel da Paz em 2009.
Talvez a questão não se centre na contribuição que Barack Obama tenha dado para a Paz Mundial, a Paz entre as Nações, mas pelo que potencialmente poderá contribui para esta Paz. A voz americana ainda se faz ouvir na generalidade dos palcos internacionais, nomeadamente dentro do sistema da ONU.
Uma das principais inicitivas da sua politica internacional é o combate ao Terrorismo, atacando, sobretudo, as celulas da Alcaida localizadas no Afeganistão.
Friday, October 16, 2009
Celebrar o que se come e o que não se come....
A comida...a fome....o acto de comer...são elementos carregados de valor simbólico e que fazem parte das pautas culturais de qualquer comunidade, de qualquer nação, de qualquer grupo étnico. Celebra-se hoje, mundialmente, o Dia da Alimentação. Difilcilmente podemos negar que esta celebração não tem efeitos visiveis sobre os erros e defeitos da Alimentação, no que diz respeito à Saúde e à Económica, globalmente falando. Será um dia com meia dúzia de actos diplomáticos e politicos, realizados por organizações como a FAO, ou como a Assembleia das Nações Unidas.
À parte dos actos "festivaleiros" da Alimentação, é sempre bom reflectir sobre o que está mal, e que pode ser melhorado e corrigido, sobretudo na produção e distribuição alimentar. Um dos erros que se sentem a nível mundial, é na concentração geográficanas áreas urbanas e industriais (principalmente em territórios mais desenvolvidos como a América do Norte, a Europa e alguma parte da Ásia e da Oceania. Esta execessiva concentração de centros empresariais e industriais de produção e de distribuição alimentar, acaba por prejudicar o comércio alimentar noutras zonas do globo, como por exemplo a África Subshariana.
Este entendimento sobre os erros da politica alimentar a nível mundial, não tem conotação ideológica, não, do meu ponto de vista, faz sentido que tenha.
A ajuda alimentar aos PMA (Países Menos Avançados) com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) ainda mantém uma óptica de distribuição (talvez mais em situações de carência extrema e de emergência). A estratégia da ajuda alimentar devia (confesso que não sei bem se está) ter uma forte parceria com a ajuda técnica, nomeadamente em projectos e programas orientados para sectores como a Educação, a Formação, o Desenvolvimento Industrial e Comercial, e o incenctivo à produção e utilização de eneregias limpas e renováveis.
Friday, August 28, 2009
Porque a cidadania importa!
Thursday, August 13, 2009
As mordaças que temos no mundo
Vamos aos exemplos.
Os tribunais do Irão tem condenado a penas de prisão, manifestantes e opositores ao ao governo liderado pelo senhor Mahmoud Ahmadinejad, no poder desde 2005. O governo ultra-conservador do Irão dificilmente consegue conviver com a existência de outras forças politicas e partidárias, que não apoiem os seus interesses e decisões. O sistema democrático é inexistente em Teerão, e eventualmente a sua referência teórica esteja apenas em alguns livros bem guardados nas bilbiotecas do Estado e dos líderes religiosos iranianos. Obama fez bem em escolher o Irão como um assunto prioritário para a sua politica externa. Este país precisa de ter um regime politico de carácter democrático, e que não submeta o seu povo aos ditames de um governo ultra-conservador e de um lider de governo que marginalize e persigua os seus opositores.
A Venezuela qualquer dia entra em estado de sitio...! Cada vez mais existem sectores da sociedade civil venezuelana que não apoiam o governo de Hugo Chaves, e o mesmo não faz esforços para atenuar os conflitos existentes. A comunicação social privada, os estudantes, movimentos e partidos politicos de oposição, a Igreja Católica, etc,.; tem vindo a sofrer pressões e preseguições do regime de Chaves, o que não contribui para a imagem externa da própria Venezuela. Ainda no inicio do presente mês, o governo venezuelano retirou a licença a dezenas de rádios, o que não é uma decisão correcta. Quando qualquer governo começa a criar más relações com os orgãos de comunicação social públicos ou privados (o chamado 4º Poder) inicia o principio do seu fim....! E o governo de Hugo Chaves já iniciou o início do seu fim....! Agora cabe ao povo da Venezuela decidir se quer ou não continuar com um governo que não respeita a liberdade de impressa e a liberdade de expressão e de manisfestação politica.
Myanmar é outro Estado que vive sobre um regime ditaturial militar, e que persegue e condena as manisfestações e lideres politicos opositores ao seu regime. O caso mais conhecido, é o de Aung San Suu Kyi, Nobel da Paz em 1991, que recentemente foi condenada a mais 18 meses de prisão domiciliária por ter permitido a entrada de um diplomata norte-americano na sua residência. As ditauraduras tem atitudes extremadas, e esta foi mais uma delas.
Os monges budistas existentes neste país também representa um sector de oposição ao regime. São várias as demonstrações que tem feito para tentar libertar Myanmar desta ditadura militar, mas a força das armas e o poder militar tem falado mais alto. Existem vários monges detidos em cadeias de Yangon, a capital de Myanmar.
A antiga Birmania (actual Myanmar) mais cedo ou mais tarde, e em parte devido à pressão internacional da União Europeia, da NATO e da ONU, vai ter que enfrentar uma mudança de regime. A passagem para um regime democrático aberto à liberdade de expressão e de organização partidária e politica vai acabar por acontecer.
A Russia de Puttin mais uma vez....! No inicio deste Verão mais uma activista dos direitos humanos russa (e o seu marido) foram assassinados na Chéchenia onde trabalhava para uma ONG. Zarema Sadoulaeva e o marido, foram apenas mais duas das vitimas que tem sido de raptos, torturas e de assassinato em solo russo ou de países da pertencentes à ex-URSS.
Apesar do crime ter ocorrido na Chéchenia, existem algumas suspeitas sobre a mafia russa, ou elementos ligados indirectamente ao poder politico russo. Este não foi o primeiro crime deste género a suceder num ex-Estado da antiga URSS, ou mesmo na própria Russia. As entidades judiciais da Russia e de outros Estados vizinhos, onde tenham ocorrido crimes semelhantes, podem não ter os meios e o poder suficiente para investigar e deter os responsáveis pelos vários crimes, que denotam cada vez mais um carácter politico, e que enquanto existirem interesses económicos obscuros na Russia, vão continuar a acontecer.
Tuesday, July 21, 2009
Há 40 anos na Lua
Friday, July 17, 2009
Thursday, July 16, 2009
Tempo veloz
Monday, June 1, 2009
O 4º Poder - Entre a realidade e a imaginação
Muitos de nós já ouvimos a expressão "o 4º poder", já lemos algo sobre ela, e, eventualmente, até já discutimos e escrevemos sobre este "poder", que transita dois séculos.
Do que se leu, ouviu e discutiu, provavelmente temos bases para crer que o "4º Poder" existe. Mas o que é o "4º Poder"...? Este corresponde a uma capacidade de influenciar a opinião das pessoas que a Comunicação Social tem, traduzida na liberdade de impreensa (nos países onde ela existe). Podemos observa-la como o poder de informar, de esclarecer, de formar opiniões, e de formatar e produzir conhecimento e senso comum.
Mas porque raio se chama poder, se o nosso entendimento clássico, formulado originalmente por Montesquieu, é a triade dos poderes político, judiacial e legislativo. Será que os jornalistas não estão obrigados a respeitar e a cumprir com as normas que eman destes três poderes.....? Teoricamente .....sim! Mas a prática diária da observação das nossas sociedades, leva-nos a ter uma visão mais critica e mais aberta sobre a relação entre os jornalistas e os três poderes instituidos e socialmente aceites.
Os jornalistas também devem de obedecer a um código ético e deontológico que rege a sua actividade, nomeadamente ao nível das relações com os poderes político, legislativo e judicial. Mas algo que eu acredito que existe mesmo, pelo menos, nas sociedades europeias e norte-americanas, é o poder de expressar opiniões e de informar, de dar a noticia. "A palavra é uma arma..." é um lugar comum para muita gente que faz dela o seu modo de vida e a sua profissão. Mas no caso dos jornalistas, devemos entender como poder efectivo? Penso que não!
Saturday, May 9, 2009
23 anos de Tratado da UE - Aniversário em tempo de crise
Alegres, como voam seus sóis