Sunday, September 30, 2012

Ultrapassar a crise - Opção IV: Comunicar melhor



Comunicar bem para vivermos bem connosco e com os outros é essencial! Quando comunicamos bem evitamos conflitos e más interpretações do que dizemos. Quando escolhemos os momentos certos, e dirigimos as palavras adequadas, às pessoas com quem verdadeiramente queremos comunicar, então tudo fica bem! Tenho uma frase que por vezes utilizo, quando quero caracterizar a comunicação assertiva: "Dizer as palavras certas, às pessoas certas e nos momentos certos!".....E este país precisa disso!
Portugal precisa de portugueses que saibam comunicar assertivamente, utilizar a lingagem e os canais de comunicação adequados para falarem. E para falarem sobre coisas verdadeiras e com fundamento, para falarem verdade, e com palavras concretas e com confiança nelas próprias. Este país de politicos que falem verdade, e que saibam quando e para quem devem falar a verdade. Eu sei que eles existem, mas por vezes preferem incendiar, em vez de falar, preferem provocar, em vez de comunicar, preferem colocar as palavras nas bocas das pessoas, em vez de as ouvir. E quando ouvirmos o que os outros dizem, podemos evitar desastres....como este cartoon demonstra.
Comunicar também é ouvir, ler os sinais, entender o que nos dizem, o que nos escrevem. Em qualquer empresa ou organização, a Comunicação assume-se cada vez mais como uma área estratégica, principalmente nas organizações de grande dimensão. Imaginemos Portugal como uma grande organização, e porque o é, deve ter um Administração (ou Direcção Executiva) que comunique bem! Um Governo pode comnicar de forma assertiva, desde o Primeiro-Ministro até aos Secretários de Estado, passando inclusivamente por todas as chefias intermédias que existem nas organizações públicas da Adminstração Central do Estado.
Temos assistido a algumas falhas de comunicação no actual Governo, mas que ainda podem ser resolvidas a tempo e horas. É uma questão de vontade politica, e de incremento da capacidade de coordenação da equipa governativa, e da aplicação de uma estratégia de comunicação intra e inter governamental.
Para que as politicas deste Governo (e de qualquer Governo) sejam bem entendidas, elas precisam de ser bem explicadas, inclusivamente para as pessoas que apoiaram ou ainda apoiam o actual Governo e o partido que o elegeu. Nem que para isso tenha que ser criada uma especie de task-forçe de Comunicação que viaje pelo país a promover sessões públicas de esclarecimento sobre todas as medidas ecónómicas, sociais e politicas que afectam as nossas vidas.
Essa task-forçe para além de ter fortes capacidades pedagógicas, de comunicação, e de entdendimento das matérias a apresentar e a discutir com a população, também devem saber ouvir e ouvir bem! Falar bem e ouvir bem é Comunicar Bem!









Sunday, September 23, 2012

Ultrapassar a crise - Opção III: Compre Português


O próprio titulo é explicativo desta opção, que do meu ponto de vista, deve ser considerada como uma das melhores opções para combater a crise económica que nos tem afectado nos últimos anos.Todos nós podemos contribuir para fazer valer esta opção!

Quanto mais produtos feitos e comercializados em Portugal consumirmos, mais podemos, cada um de nós, contribuir para o fortalecimento e rentabilidade das empresas portuguesas.

Apresenta-vos uma lista de marcas e produtos que devemos consumir, sempre que possível, em detrimento de produtos estrangeiros: Mobiliário fabricado em Passos de Ferreira; os vinhos regionais alentejanos; a roupa da Dielmar, Lanidor e D' Assenta; a Água do Luso; as loiças da Revigrés, Vista Alegre e Atlantis; os Queijos dos Açores, de Azeitão, da Serra da Estrela e de Niza; os sumos da Compal; os Azeites Gallo e Oliveira da Serra; a Cortiça Portuguesa; o café Delta; as cervejas Sagres e Superbook; a hospedagem e alojamento das Pousadas e Solares de Portugal; as conservas de atum Ramirez e de atum dos Açores; a fruta portuguesa, como as uvas de Palmela, a Perâ Rocha do Oeste; o Leite e Iogurtes Mimosa; o fiambre da Nobre; os vinhos generosos do Porto; a Música´, o Teatro, e o Cinema Português; e muito mais.

Consuma produtos portugueses porque vale a pena!
















M

Tuesday, September 18, 2012

Ultrapassar a crise - Opção II: Tomar Decisões

Dizer Sim, dizer Não, dizer Talvez, faz parte de qualquer tomada de decisão. Quando dizemos sim, estamos a aceitar e a concordar com algo ou com alguêm, quando a nossa resposta é Não, estamos a rejeitar situações, opiniões, objectos e pessoas, quando dizemos Talvez, podemos estar a dar o benefício da dúvida ou a suscitar expectativas em nós próprios ou noutras pessoas.

Tomar Decisões, no seu sentido metódico, amplo e aplicado a qualquer área, gera comportamentos, e resultados. Muitas pessoas tomam decisões, sem terem a a noção dos efeitos das mesmas, nem da necessidade de as tomar.

Ao longo da nossa vida tomamos decisões (bem ou mal tomadas) sobre momentos importantes, como a escolha de uma licenciatura, como a escolha de uma carreira profissional, como a decisão de casar, como a escolha de comprar uma casa, a decisão de ter filhos, etc. Todas estas decisões são marcantes nas nossas vidas, e afectam-nos, para o bem e para o mal.

Existem instrumentos e processos de Tomada de Decisão que ajudam a tomar uma boa decisão, e a minimizar os eventuais efeitos nocivos que poderam existir nessas decisões. Podemos encontrar esses instrumentos na Ciência da Gestão, na Matemática, na Estratégia, na Psicologia, etc. No entanto, também podemos ser apenas sensatos e humildes, utilizar a nossa inteligencia, pedir a opinião, e escolher a melhor opção. Nem todas as decisões precisam de uma analise cuidada dos seus prós e contras, das suas causas e dos seus efeitos. Mas as decisões que transformam a nossas vidas precisam de uma reflexão mais cuidada, de orientações, de apoios, de recursos, de fundamentações, de crenças, e de previsões. Na altura conjuntura económica, é vital saber Tomar Decisões estruturantes e transformadouras das nossas vidas. Todos nós, quando tomamos grandes decisões devemos saber bem o que queremos, porque é que estamos a tomar determinada decisão, saber prever resultados, e ter....ter sempre um Plano B!
 
Hoje em dia temos muitas fontes e meios de informação e comunicação, temos acesso a mais e melhor educação do que à 40 e 50 anos atrás, temos mais consciencia social colectiva, mais possibilidade de participar civica e activamente na nossa vida social e politica.

Quanto mais pessoas souberem Tomar Decisões, mais depressa saímos da actual crise que está a afectar Portugal!





Monday, September 17, 2012

Ultrapassar a crise - Opção I: Poupar



Antes de referir qual é a Opção I para ultrapassar a Crise, temos que dar importancia ao nosso comportamento individual e colectivo, e termos sobretudo atitudes positivas e motivadores e dentro de nós e entre nós.

Ao longo destes últimos dias, vários economistas, professores universitários, sociologos, politicos, etc.., tem lançado ideias e sugestões para ultrapassarmos esta crise económica e social. Existe uma ideia, estrutura na sua essencial e actuação, que é a necessidade de Poupança da parte da população portuguesa.

Recentemente a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) públicou estudo sobre a cultura de poupança em Portugal, elaborado pelo Núcleo de Politicas Económicas da Universidade do Minho. Numa entrevista à revista HR Portugal, o presidente da APS aponta sete medidas sugeridas pelo estudo:

  1. Apostar nos Certificados de Aforro;
  2. Promover a educação e a literacia financeira;
  3. Financiamento das Pensões de Reforma;
  4. Criar um subsídio e um Plano de Poupança Emprego;
  5. Desenvolver Planos de Poupança Emigrante;
  6. Promoção de um inquérito à poupança;
  7. Incentivar Planos de Poupança Automáticos.
Se antes, já tinhamos razões para criar Planos de Poupança, agora ainda mais. Acredito que a atitude de poupar aumente mais durante os próximos anos, levando as pessoas e as empresas a optarem por Planos de Poupança Reforma, Pensões de Saúde, e Certificados de Aforro. Uma novidade deste estudo, diz respeito aos Planos de Poupança Emprego, que, desde que os seus subscritores o façam desde o ínicio da sua vida pofissional, antes dos 25 anos, levavam a dar-lhe protecção alguns anos mais tarde, se virem numa situação de desemprego, aos 40 ou 50 anos.

É importante que se incentive à Poupança, e o Estado deve continuar (e voltar) a dar incentivos fiscais a quem poupa. As Escolas, os Professores do Ensino Básico, e os País, devem incentivar as crianças a dar valor ao dinheiro, e a criarem neles hábitos de Poupança. Também é importante que as crianças tenham uma percepção básica dos sistemas económico, financeiro e fiscal. É importante saberem o que é um Banco, o que é um Imposto (e porque o pagamos), o que é um Orçamento, etc.

Sunday, September 16, 2012

A 15 de Setembro de 2012 em Portugal



Esta imagem representa parte da nossa identidade, o Mar. O mesmo Mar que banha as nossas costas, que nos deu História, que nos deu e dá Riqueza, que nos deu e dá Sonhos. Mas não queria falar sobre o Mar...o nosso Mar. queria falar sobre o nosso País, o nosso País a 15 de Setembro de 2012.

Este foi uma dia de emoções, de discursos, de vontades indíviduais, que tentam ser colectivas, de manifestações com e sem fundamento lógico, mas legitimas e democráticas. Foram mais de 600 mil manifestantes nas ruas do nosso país, desde Braga até Faro, com extenções nos Açores, Madeira, e em Comunidades espalhadas pela Europa. Podia ter colocado uma foto dessas manifestações, mas prefiro o Mar, a Terra e a Razão. Existem milhares de fotos dessas manifestações na Internet, em Blogues, nas Redes Sociais, como Facebook.

As pessoas, o povo nas suas várias camadas sociais, está cansado de várias coisas, de várias políticas, de vicios e falhas nos sistemas político, social e económico português. Não lhes nego a razão em muita coisa, desde que seja mesmo dito e penso com a Razão! Não só neste dia 15, mas nos últimos meses, várias pessoas, umas mais anónimas, ou mais mediáticas, outras mais esclarecidas e informadas, outras mais emotivas e menos esclarecidas, tem comentado a Crise, as suas causas e os seus efeitos. E dessas pessoas, algumas tem lançado ideias concretas, e váveis para ultrapassar a Crise.

Já não interessa tanto, para mim e para muita gente, apontar culpas e culpados para os responsáveis pela Crise. Temos sim que trabalhar para ultrapassar este período de Crise, aprender com os erros, corrigir o que está mal, e melhorar o que pode ser melhorado. E não se ultrapassa uma crise económica, com derrubes constantes de governos, e com instabilidade politica, institucional e social, como na Grécia. Se compararmos a Crise, com uma doença, então temos que ter a cura para essa doença, o tratamento (ou tratamentos) necessário. Um doente para se tratar de uma doença com cura, (e esta Crise tem cura!) precisa de seguir um tratamento, e de o seguir com disciplina, com rigor, com os medicamentos adequados. Ao longo destes 38 anos, vários tem sido os erros, de governos do PS e do PSD, e de Governos de Coligação, que tem errado. E gostava de lembrar um ditado popular: "Só não erra, quem não trabalha!". Mas o problema é a falta de responsabilização cívica e politica, de politicos que tem falhado e afectado de facto, e em concreto, a generalidade do povo português. Mas cuidado com os efeitos de uma "Caça às Bruxas....".

Eu apoio uma politica reformista e que faça a economia portuguesa voltar a ter indicadores positivos, como no caso do Produto Interno Bruto, e da Balança de Pagamentos, com o índice das Exportações a ultrapassar o das Importações. Eu apoio medidas que transformem o sistema politico e democrático português, eleminando cargos excedentários, em Assembleias de Freguesias e Municipais, em Juntas de Freguesias e Camaras Municipais, no número de Deputados na Assembleia da República. Eu apoio medidas que sejam fiscalmente eficazes, justas e equitativas. Eu apoio as auditorias às Fundações, Empresas Públicas, Empresas Municipais, e às Parcerias Público-Privadas, que corrigam, nestas entidades, aquilo que estiver mal, e se necessário for, que as extigam. Eu concordo com uma politica económica que dinamize mais as empresas privadas, nomeadamente as Pequenas e Médias Empresas, nomeadamente reformolando a polica fiscal para as PME's (por exemplo: baixando o IVA de 23 % para 13% das empresas do Canal HORECA - Hotelaria, Restauração e Cafetaria).

Não estive presente na Manifestação de 15 de Setembro, não porque esteja contra estas manifestações, mas porque responder como sempre respondi, com a minha vontade de trabalhar, de estudar, de contribuir, de forma isolada ou colectivamente para o Bem-Estar e Desenvolvimento do nosso país! Já estive presente a 12 de Março de 2011 numa outra grande manisfestação em Lisboa, que juntou mais de 100 mil pessoas. À semelhança desta última grande manisfestção, foi também criada através de uma rede social, do Facebook, e admito a minha os meus sentimentos de vontade, curiosidade, a minha posição de discordância com o Estado do país na altura. E as coisas ainda não estão bem.....mas com mais instabilidade, com pseudo-revoltas e pseudo-revoluções, com partidos e polticos extermistas a aproveitarem-se desta ou de outras Manifestações cívicas, as coisas não se resolvem....!

Acredito que muita gente que esteve nesta Manifestação não quer, nem deseja, o derrube do Governo. Querem ter os seus problemas resolvidos, querem ter emprego, querem voltar a ter isenções na Saúde e compartições nos medicamentos que tomam, querem poder pagar os livros escolares dos filhos, querem ter os seus negócios e empresas a ter resultados positivos, querem poder fazer face às suas necessidades básicas. Mas quando caímos no chão, levantam-nos do chão! Cada uma de nós, tem que contribuir, na medida do que pode (e sem prejudicar as suas vidas e as anular as suas necessidades básicas), para ultrapassar-mos esta crise!