Monday, September 17, 2012

Ultrapassar a crise - Opção I: Poupar



Antes de referir qual é a Opção I para ultrapassar a Crise, temos que dar importancia ao nosso comportamento individual e colectivo, e termos sobretudo atitudes positivas e motivadores e dentro de nós e entre nós.

Ao longo destes últimos dias, vários economistas, professores universitários, sociologos, politicos, etc.., tem lançado ideias e sugestões para ultrapassarmos esta crise económica e social. Existe uma ideia, estrutura na sua essencial e actuação, que é a necessidade de Poupança da parte da população portuguesa.

Recentemente a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) públicou estudo sobre a cultura de poupança em Portugal, elaborado pelo Núcleo de Politicas Económicas da Universidade do Minho. Numa entrevista à revista HR Portugal, o presidente da APS aponta sete medidas sugeridas pelo estudo:

  1. Apostar nos Certificados de Aforro;
  2. Promover a educação e a literacia financeira;
  3. Financiamento das Pensões de Reforma;
  4. Criar um subsídio e um Plano de Poupança Emprego;
  5. Desenvolver Planos de Poupança Emigrante;
  6. Promoção de um inquérito à poupança;
  7. Incentivar Planos de Poupança Automáticos.
Se antes, já tinhamos razões para criar Planos de Poupança, agora ainda mais. Acredito que a atitude de poupar aumente mais durante os próximos anos, levando as pessoas e as empresas a optarem por Planos de Poupança Reforma, Pensões de Saúde, e Certificados de Aforro. Uma novidade deste estudo, diz respeito aos Planos de Poupança Emprego, que, desde que os seus subscritores o façam desde o ínicio da sua vida pofissional, antes dos 25 anos, levavam a dar-lhe protecção alguns anos mais tarde, se virem numa situação de desemprego, aos 40 ou 50 anos.

É importante que se incentive à Poupança, e o Estado deve continuar (e voltar) a dar incentivos fiscais a quem poupa. As Escolas, os Professores do Ensino Básico, e os País, devem incentivar as crianças a dar valor ao dinheiro, e a criarem neles hábitos de Poupança. Também é importante que as crianças tenham uma percepção básica dos sistemas económico, financeiro e fiscal. É importante saberem o que é um Banco, o que é um Imposto (e porque o pagamos), o que é um Orçamento, etc.

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