Thursday, December 31, 2009

Memórias da década que termina hoje

Desde 2000 que a impressão que tenho do tempo e do mundo é mais que uma, são muitas as impressões. Imagens, memórias, acontecimentos,...... estórias e Histórias, que marcaram o mundo em que vivemos e em que viveremos, a crer e a fazer por, melhor.

A Europa passou a ser mais Europa com um pouco mais de dimensão politica e com maior intensidade ecónómica. Isso reflecte-se no actual quadro legislativo que constitui o funcionamento das instituições da UE e das relações entre os seus Estados-membros. O Tratado de Lisboa é um exemplo disso mesmo. A UE pode estar maior e com mais Estados-membros, mas ainda faltam alguns passos na cena internacional para comprovar a sua liderança em todos os domínios. Tenho dúvidas que isso aconteça já nos próximos 10 anos.....mas talvez possa existir um inicio de uma liderança económica e politica partilhada entre os vários blocos regionais do mundo.
Lá fora...e lá fora....no outro lado do Atlântico...? Os americanos registaram uma data lamentável na sua História - "The Nine Eleven". A 11 de Setembro de 2001, eu fiquei estufacto com o que acontecia em directo em todos (ou quase todos os canais do mundo). Em Portugal, a SIC assim como outros canais transmitia em directo o impacto de um avião contra um dos edificios mais altos do mundo....era a primeira vez que se via um atendado terrorista desta dimensão...era a primeira vez que viamos em directo algo que pensavamos (nós meros mortais e simples cidadãos de relativo poder) que nunca ia acontecer...pensava que os EUA tinham uma espécie de escudo protector contra qualquer atendado desta dimensão. Mas enganei-me....e o mundo também se enganou a si próprio...e talvez vai continuar a enganar também.


Não me esqueço dos objectivos de desenvolvimento do milénio que as Nações Unidas tentaram e ainda tentam atingir. Voltando a relembrar-los: 1º) Erradicar a fome e a probreza; 2º) Garantir o acesso ao ensino básico em todo o mundo; 3º) Promover a igualdade entre os géneros e dar mais poder às mulheres; 4º) Reduzir a motalidade infantil; 5º) Melhorar a saúde materna; 6º) Garantir a sustentabilidade ambiental; e 7º) Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.






Monday, November 23, 2009

Um pouco sobre Portugal no Mundo


Pela sua história, centralidade geográfica e relações cordiais com a generalidade dos países, Portugal pode fortalecer ainda mais a sua posição no mundo, se potenciar ainda mais duas vertentes da sua posição: a vertente económica e a vertente cultural.


Economicamente temos as nossas limitações, não vale a pena esconder isso. Não temos os mesmos recursos geológicos e naturais, que tem um país como a Angola ou o Brasil, não temos a mesma capacidade tecnológico que tem os Estados Unidos da América (EUA), não temos a mesma quantidade de mão-de-obra que tem a China. Mas temos focus de dinamização empresarial e tecnológica que podemos, cada vez mais, apoiar e incentivar a exportar e a ganhar posições de destaque nos mercados internacionais. Quando o nosso mercado de consumo interno é limitado e, principalmente com a actual conjuntura económica, se encontra com uma diminuição do poder de compra, comparando com anos anteriores, como por exemplo, a primeira metade da década de 90 do secúlo XX, uma solução viável é exportar produtos e serviços para mercados regionais que não tenham sido tão afectados com os efeitos da crise financeira mundial provocada, em parte, pela falência de instituições bancárias e financeiras nos EUA. A China pode ser uma solução, nesse sentido.


Os portugueses já deram provas, ao longo da sua história, que tem apetência para "entrar pelo mar dentro e lançar ancoras no desconhecido". Talvez não seja uma característica comum a todos os portugueses, mas a capacidade de arriscar e de apostar noutros mercados e noutras economias, faz parte da génese de alguns dos nossos empresários, empreendedores e gestores. Para tal, muitas vezes, não é tão premente e necessário, mas talvez uma eficiente estrutura diplomática seja o mais adequado para fazer a ponte entre os nossos empresários e os países destinatários do investimento português.


Ter parceiros de língua oficial portuguesa, como por exemplo Cabo Verde, com a mesma moeda que existe no espaço da UE, pode ser uma mais valia para fortalecer laços comerciais e económicos. A Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, ganhariam maior estabilidade e capacidade cambial, com consequentes benefícios económicos, se entrassem no SME, nos mesmos termos em que se encontra Cabo-Verde. Esta solução poderá beneficiar, ainda que não directamente, a posição de Portugal na UE e no Mundo. As economias funcionam cada vez mais, em termos relacionais e e sistémicos, com a contribuição de laços de solidariedade institucional, que temos observados em alguns espaços económicos regionais como a UE e o Mercosul.


Na dimensão cultural, Portugal pode ter a sua posição internacional fortalecida se:


1º) vir a sua lingua cada vez mais falada em universidades, nas relações comerciais, em eventos e feiras empresariais, em revistas cientificas, em foruns políticos internacionais, em organismos de decisão politica e económica internacional (por exemplo, no sistema da ONU);


2º) sempre que participar na recuperação de algum património arquitectónico, documental, eclesiástico, que tenha ligações históricas a Portugal (por exemplo, na Índia);


3º) apoiar a participação de artistas portugueses em eventos internacionais;


4º) apoiar a edição de artigos, trabalhos de investigação e de obras de ficção e não ficção de autores portugueses, que desejem ter uma projecção internacional;


5º) fazer pressão para a lingua portuguesa seja aceite como lingua de trabalho na Assembleia e no Conselho de Segurança da ONU;


6º) Criar uma cultura de exportação da lingua e do ensino, como já fazem à muitos anos, países como o Reino Unido, a França e a Alemanha.


O Prof. Ernani Lopes defende há vários anos um cenário de movimentação estratégica para Portugal, que assenta numa relação triangular entre Portugal, Angola e Brasil, numa óptica dinâmica e aberta ao nível económico. Essa relação ainda faz sentido, e fará sentido no futuro, sem nos colocarmos de costas, como é óbvio, para Espanha e para a UE, nem perdendo de vista a América do Norte, com mercados tradicionais como o do Canadá e dos EUA.

Friday, November 20, 2009

A fama e a imagem não é tudo em politica


Uma breve nota para uma noticia importante para a UE e para a Europa. Foram nomeados duas individualidades de suposto menor relevo politico: o primeiro ministro da Bélgica Herman Van Rompuy, e Catherine Ashton, a britânica com o comissariado da Politica Comercial da UE. O ainda primeiro-ministro da Bélgica, será o Presidente permanente do Conselho Europeu, e a Baronesa Catherine Aston será a Alta Representante para as Relações Externas da UE. Foram escolhidos pelas suas competências, e não tanto pelo seu peso politico ou estatuto internacional. Eventualmente sinais de um novo mundo politico......! Que seja....penso que foram escolhas adequadas!

20 anos de Convenção







Três contrastes para começar esta reflexão, três imagens diferentes, e três tipos de vivencia diferentes...! Duas crianças que brincam, outras duas crianças realizam trabalhos forçados (e provavelmente forçadamente...), e uma criança que carrega consigo uma AK47...! Como dizem os ingleses "This is our world".




Tuesday, November 3, 2009

Um Passado que fica na História



Lembrar o passado...mexer nas coisas que já lá vão....E vão mesmo...? O fim das inumeras estórias da Guerra do Ultramar (1961-1974) tornaram-se "peças de azulejo de um grande mural" que é História do nosso país, História dos portugueses.
Faço parte de uma geração que já ouviu muitas estórias de antigos combatentes, de pessoas que nasceram e viveram em África (principalmente em Angola, Moçambique, e na Guiné-Bissau), e de pessoas que ainda vivem em África. Acredito no significado e na relevância das estórias para a fundamentação cientifica, cultural e metodológica da História de um povo, de uma nação, e da própria Humanidade. E uma guerra tem muitas estórias...uma guerra como a do Ultramar...tem muitas estórias já contadas, outras por contar, e outras que ficam por contar, porque já existem ninguem no mundo dos vivos que fale sobre elas.
Assumo neste texto muitas dúvidas e muita ingnorância sobre este assunto. Assumo a minha curiosidade em saber mais sobre ele, em gostar de ouvir mais estórias, em ver respondidas algumas questões, em ver respeitados os antigos combatentes, as suas memórias. Assumo a minha vontade, em ver respeitados as vontades dos povos que lutaram pelas suas autonomias, face a um Portugal, em que na altura as suas elites do poder politico e económico viviam uma cegueira ideológica e uma ultrapassada ideia de Pátria além-mar.
Os tempos de hoje são livres, são tempos sociais e politicos diferentes, em relação ao que eram à mais de 40 anos atrás. Hoje não faz sentido uma governação politica e cultural de subjugação de uns povos em relação a outros.

Saturday, October 24, 2009

Dia da ONU


Mais uma data de celebração, mais momentos institucionais de reflexão (que esperemos que não resultem em inflexão), mais um aniversário. 64 anos de vida, de mudanças, recuos, de crescimento instucional. Mas ao contrário da esperança média de vida dos seres humanos, espero que a ONU promova e garanta a sua constante reabilitação e seja um dos principais motores de desenvolvimento da Humanidade e de salvaguarda das inumeras culturas e nações que a compõe.

Sunday, October 18, 2009

Yes...in peace...we can!


Sem ser já noticia...mas ainda como motivo de reflexão e de formulação de opinião pública ou privada, o actual presidente dos EUA foi nomeado como o Nobel da Paz em 2009.

Talvez a questão não se centre na contribuição que Barack Obama tenha dado para a Paz Mundial, a Paz entre as Nações, mas pelo que potencialmente poderá contribui para esta Paz. A voz americana ainda se faz ouvir na generalidade dos palcos internacionais, nomeadamente dentro do sistema da ONU.

Uma das principais inicitivas da sua politica internacional é o combate ao Terrorismo, atacando, sobretudo, as celulas da Alcaida localizadas no Afeganistão.

Friday, October 16, 2009

Celebrar o que se come e o que não se come....



A comida...a fome....o acto de comer...são elementos carregados de valor simbólico e que fazem parte das pautas culturais de qualquer comunidade, de qualquer nação, de qualquer grupo étnico. Celebra-se hoje, mundialmente, o Dia da Alimentação. Difilcilmente podemos negar que esta celebração não tem efeitos visiveis sobre os erros e defeitos da Alimentação, no que diz respeito à Saúde e à Económica, globalmente falando. Será um dia com meia dúzia de actos diplomáticos e politicos, realizados por organizações como a FAO, ou como a Assembleia das Nações Unidas.

À parte dos actos "festivaleiros" da Alimentação, é sempre bom reflectir sobre o que está mal, e que pode ser melhorado e corrigido, sobretudo na produção e distribuição alimentar. Um dos erros que se sentem a nível mundial, é na concentração geográficanas áreas urbanas e industriais (principalmente em territórios mais desenvolvidos como a América do Norte, a Europa e alguma parte da Ásia e da Oceania. Esta execessiva concentração de centros empresariais e industriais de produção e de distribuição alimentar, acaba por prejudicar o comércio alimentar noutras zonas do globo, como por exemplo a África Subshariana.

Este entendimento sobre os erros da politica alimentar a nível mundial, não tem conotação ideológica, não, do meu ponto de vista, faz sentido que tenha.

A ajuda alimentar aos PMA (Países Menos Avançados) com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) ainda mantém uma óptica de distribuição (talvez mais em situações de carência extrema e de emergência). A estratégia da ajuda alimentar devia (confesso que não sei bem se está) ter uma forte parceria com a ajuda técnica, nomeadamente em projectos e programas orientados para sectores como a Educação, a Formação, o Desenvolvimento Industrial e Comercial, e o incenctivo à produção e utilização de eneregias limpas e renováveis.

Friday, August 28, 2009

Uma musica para sempre

Há musicas que são eternas.....

Porque a cidadania importa!


Ser cidadão e ser cidadã, não é apenas ser natural de certa terra...de certa nação....de aceitar costumes, normas e leis.

Na Europa e em outras regiões do mundo, sente-se de facto e de jure, o peso da sociedade cívil. Em tempos de crise, a sociedade cívil pode e deve ter um papel interventivo e dinâmico, com capacidade de inovar e de apresentar soluções para os problemas que se apresentam. Existem inumeros exemplos, em Portugal e noutros países, de organizações da sociedade civil, como Fundações, Associações Culturais, Civicas e Profissionais, Sindicatos Independentes, Cooperativas...etc.,.Acredito sinceramente mais na capacidade de resposta da junção de forças da sociedade cívil, do que de um Estado politizado e dependente de uma (ou mais) forças partidárias e de meia-dúzia de instituições governativas.

Um síntoma da separação do cidadão para com o Estado, é o facto de terem vindo a crescer movimentos cívicos a correrem nos actos eleitorais em muitos países, como no caso de Portugal. E, inclusivé, temos no nosso país casos mediáticos de figuras públicas como Manuel Alegre e Helena Roseta, ambos militantes do PS, que quiseram criar movimentos cívicos de apoio às suas candidaturas, respectivamente à Presidência da República e nas eleições autárquicas em 2005, para a Câmara Municipal de Lisboa.

Vivemos mais um ano em que, por essa Europa fora, decorrem actos eleitorais (eleições para o Parlamento Europeu, eleições autárquicas, eleições presidênciais e eleições legislativas), será curioso, no final deste ano, contabilizar os votos brancos (como sintoma de separação dos cidadãos face aos sistemas politicos e partidários vigentes) e verificar o crescimento dos movimentos politicos compostos por cidadãos independentes. Em Portugal, esses dados vão ser maiores do que eram nos anos anterior.....penso eu.....!

Thursday, August 13, 2009

As mordaças que temos no mundo

Não gosto de mordaças....! Chateiam-me!Fico chateado quando me tenta colocar alguma, ou quando vejo pessoas inteligentes, e de espirito livre impedidas de falar, depois de lhes colocarem mordaças....! Existem muitos casos actuais de silenciamento forçado.
Vamos aos exemplos.

Os tribunais do Irão tem condenado a penas de prisão, manifestantes e opositores ao ao governo liderado pelo senhor Mahmoud Ahmadinejad, no poder desde 2005. O governo ultra-conservador do Irão dificilmente consegue conviver com a existência de outras forças politicas e partidárias, que não apoiem os seus interesses e decisões. O sistema democrático é inexistente em Teerão, e eventualmente a sua referência teórica esteja apenas em alguns livros bem guardados nas bilbiotecas do Estado e dos líderes religiosos iranianos. Obama fez bem em escolher o Irão como um assunto prioritário para a sua politica externa. Este país precisa de ter um regime politico de carácter democrático, e que não submeta o seu povo aos ditames de um governo ultra-conservador e de um lider de governo que marginalize e persigua os seus opositores.





A Venezuela qualquer dia entra em estado de sitio...! Cada vez mais existem sectores da sociedade civil venezuelana que não apoiam o governo de Hugo Chaves, e o mesmo não faz esforços para atenuar os conflitos existentes. A comunicação social privada, os estudantes, movimentos e partidos politicos de oposição, a Igreja Católica, etc,.; tem vindo a sofrer pressões e preseguições do regime de Chaves, o que não contribui para a imagem externa da própria Venezuela. Ainda no inicio do presente mês, o governo venezuelano retirou a licença a dezenas de rádios, o que não é uma decisão correcta. Quando qualquer governo começa a criar más relações com os orgãos de comunicação social públicos ou privados (o chamado 4º Poder) inicia o principio do seu fim....! E o governo de Hugo Chaves já iniciou o início do seu fim....! Agora cabe ao povo da Venezuela decidir se quer ou não continuar com um governo que não respeita a liberdade de impressa e a liberdade de expressão e de manisfestação politica.




Myanmar é outro Estado que vive sobre um regime ditaturial militar, e que persegue e condena as manisfestações e lideres politicos opositores ao seu regime. O caso mais conhecido, é o de Aung San Suu Kyi, Nobel da Paz em 1991, que recentemente foi condenada a mais 18 meses de prisão domiciliária por ter permitido a entrada de um diplomata norte-americano na sua residência. As ditauraduras tem atitudes extremadas, e esta foi mais uma delas.

Os monges budistas existentes neste país também representa um sector de oposição ao regime. São várias as demonstrações que tem feito para tentar libertar Myanmar desta ditadura militar, mas a força das armas e o poder militar tem falado mais alto. Existem vários monges detidos em cadeias de Yangon, a capital de Myanmar.

A antiga Birmania (actual Myanmar) mais cedo ou mais tarde, e em parte devido à pressão internacional da União Europeia, da NATO e da ONU, vai ter que enfrentar uma mudança de regime. A passagem para um regime democrático aberto à liberdade de expressão e de organização partidária e politica vai acabar por acontecer.


A Russia de Puttin mais uma vez....! No inicio deste Verão mais uma activista dos direitos humanos russa (e o seu marido) foram assassinados na Chéchenia onde trabalhava para uma ONG. Zarema Sadoulaeva e o marido, foram apenas mais duas das vitimas que tem sido de raptos, torturas e de assassinato em solo russo ou de países da pertencentes à ex-URSS.

Apesar do crime ter ocorrido na Chéchenia, existem algumas suspeitas sobre a mafia russa, ou elementos ligados indirectamente ao poder politico russo. Este não foi o primeiro crime deste género a suceder num ex-Estado da antiga URSS, ou mesmo na própria Russia. As entidades judiciais da Russia e de outros Estados vizinhos, onde tenham ocorrido crimes semelhantes, podem não ter os meios e o poder suficiente para investigar e deter os responsáveis pelos vários crimes, que denotam cada vez mais um carácter politico, e que enquanto existirem interesses económicos obscuros na Russia, vão continuar a acontecer.

Tuesday, July 21, 2009

Há 40 anos na Lua

Foi há quarenta anos que se concretizou uma das grandes vitórias da tecnologia e da vontade dos homens que ir mais longe. 21 de Julho de 1969, marca o dia em que o primeiro ser humano pisa solo lunar. E ainda estamos no inicio da descoberta......!

Friday, July 17, 2009

Pérola

Vejam e oiçam esta pérola...!

Thursday, July 16, 2009

Welcome to the Silly Season


Pois é meus amigos...abriu mais uma época de festa! Uuuppiiii...!

Tempo veloz




Confesso que já tinha saudades de colocar as ideias neste espaço...!

Veloz penso eu....e mais que pensar em velocidade, sente-se a velocidade. Sinto-a em mim, sinto-a nos outros, nas decisões que tomamos, nas conversas curtas (e por vezes destruturadas) que temos uns com os outros, sinto-a na estrada, sinto-a no tempo que passa por todos nós!

Já repararam que vivemos mais depressa na nossa vida pessoal, na nossa vida profissional, enfim no colectivo das nossas vidas....e para alguns a palavra colectivo é uma delicia!
Andamos acompanhados, em qualquer lado, por contadores de tempo, por fazedores de tempo, e por controladores de tempo. Não é que estes três elementos estejam sempre presentes ao mesmo tempo, em qualquer espaço, em qualquer lugar. Mas a nossa actualidade não foge à velocidade do tempo, e da nossa tendência em encurta-lo em variadissmas situações. Há quem, leva ao extremo a máxima "Time is Money". Não nego o sentido desta máxima, mas não sofro por causa dela.

Reparem nas contantes mudanças que vivemos em vários dominios: as tecnologias de informação que se todos os dias tem coisas novas para nos apresentar; os mercados de capitais sofre de um sintoma chamada volatitilidade, talvez fruto do constante sobe e desce dos titulos financeiros, vitimas esses sim de todo o que mexe na economia mundial e que influencia os decisores políticos, os empresários e os gestores; as línguas são cada vez mais vivas e vivaças, e a nossa não foge à regra (como é costume.....); as ciências exactas e médicas também acompanham o comboio da velocidade (e às vezes andam de TGV), a ponto de por vezes, nos lembrarmos de uma frase: não há pressa que não dê em vagar.

Monday, June 1, 2009

O 4º Poder - Entre a realidade e a imaginação



Muitos de nós já ouvimos a expressão "o 4º poder", já lemos algo sobre ela, e, eventualmente, até já discutimos e escrevemos sobre este "poder", que transita dois séculos.

Do que se leu, ouviu e discutiu, provavelmente temos bases para crer que o "4º Poder" existe. Mas o que é o "4º Poder"...? Este corresponde a uma capacidade de influenciar a opinião das pessoas que a Comunicação Social tem, traduzida na liberdade de impreensa (nos países onde ela existe). Podemos observa-la como o poder de informar, de esclarecer, de formar opiniões, e de formatar e produzir conhecimento e senso comum.

Mas porque raio se chama poder, se o nosso entendimento clássico, formulado originalmente por Montesquieu, é a triade dos poderes político, judiacial e legislativo. Será que os jornalistas não estão obrigados a respeitar e a cumprir com as normas que eman destes três poderes.....? Teoricamente .....sim! Mas a prática diária da observação das nossas sociedades, leva-nos a ter uma visão mais critica e mais aberta sobre a relação entre os jornalistas e os três poderes instituidos e socialmente aceites.

Os jornalistas também devem de obedecer a um código ético e deontológico que rege a sua actividade, nomeadamente ao nível das relações com os poderes político, legislativo e judicial. Mas algo que eu acredito que existe mesmo, pelo menos, nas sociedades europeias e norte-americanas, é o poder de expressar opiniões e de informar, de dar a noticia. "A palavra é uma arma..." é um lugar comum para muita gente que faz dela o seu modo de vida e a sua profissão. Mas no caso dos jornalistas, devemos entender como poder efectivo? Penso que não!

Saturday, May 9, 2009

23 anos de Tratado da UE - Aniversário em tempo de crise




Foi há 23 anos que se começou a arquitectar, mais a fundo, uma construção politica europeia. Uma Europa de federações, composta por Estados-membros, e orientada por politicas comuns, em cada vez mais dominios, como tem acontecidos nos últimos 20 anos.


A imagem que vê-mos em cima é a da Deusa Europa uma figura mitológica, que reza a história, tinha sido uma das paixões de Zeus, o paí dos deuses do Olimpo.


Em dia de aniversário da UE façamos uma leitura do seu hino:


Oh amigos, mudemos de tom!

Entoemos algo mais agradável

E cheio de alegria!

Alegria, mais belo fulgor divino,

Filha de Elíseo,

Ébrios de fogo entramos

Em teu santuário celeste!

Teus encantos unem novamente

O que o rigor da moda separou.

Todos os homens se irmanam

Onde pairar teu vôo suave.

A quem a boa sorte tenha favorecido

De ser amigo de um amigo,

Quem já conquistou uma doce companheira

Rejubile-se connosco!

Sim, também aquele que apenas uma alma,

possa chamar de sua sobre a Terra.

Mas quem nunca o tenha podido

Livre de seu pranto esta Aliança!

Alegria bebem todos os seres

No seio da Natureza:

Todos os bons, todos os maus,

Seguem seu rastro de rosas.

Ela nos dá beijos e as vinhas

Um amigo provado até a morte;

A volúpia foi concedida ao verme

E o Querubim está diante de Deus!


Alegres, como voam seus sóis

Através da esplêndida abóboda celeste

Sigam irmãos sua rota

Gozosos como o herói para a vitória.

Abracem-se milhões de seres!

Enviem este beijo para todo o mundo!

Irmãos! Sobre a abóboda estrelada

Deve morar o Pai Amado.

Vos prosternais, Multidões?

Mundo, pressentes ao Criador?

Buscais além da abóboda estrelada!

Sobre as estrelas Ele deve morar.

Wednesday, April 29, 2009

Dito Divino VIII

Há frases que surge de forma inesperada, apanham a nossa consciencia desprevenida....! Fui ouvinte, hoje, numa rua de Lisboa, de um frase dita por cidadão que passava por mim:

"Quanto mais sorte tenho, mais sei que tenho que trabalhar....!"

Fica o registo, em tempo de crise económica.

Saturday, April 25, 2009

A passear na Avenida à 35 anos


Passaram 35 anos sobre um dia. Certo que não foi um dia comun, nem comuns os seus acontecimentos, as palavras que foram ditas, nem as decisões que foram tomadas. Mas foram ditas, foram tomadas....e ainda hoje as vemos, as ouvimos e as vivemos. Comparação linear e identitária com outros países....?! Neste momento, não consigo observar outros exemplos que sejam plenos na história, no tempo e nos factos. Devo estar inspirado eu......será...???

Muito foi feito...acredito que sim! Muito está por fazer....também acredito que sim! Muito se fala.....é uma das grandes verdades!

Este ano, e os próximos dois ou três anos, vão ser anos, em que os valores de uma revolução democrática, como a que ocorreu no meu país em 1974, devem ser postos em prática, sem exageros nem demagogias ideológicas, de esquerda ou de direita. São anos de esforço colectivo a nivel nacional, e também mundial, de seguir com a cabeça levantada e de esforço para encontrar os melhores caminhos e as melhores decisões, que nos façam ultrapassar deste marasmo económico, que se vive um pouco por todo o mundo. Chega de andarem a atribuir culpas ao sistema, e aos seus agentes económicos e financeiros. Quem critica deve apresentar soluções, porque senão apenas falam....e não dizem nada....!

Wednesday, April 22, 2009

Parabens Velhinha!


Mais um efeméride oficial e oficalizada: o Dia Mundial da Terra.

Só espero que as inúmeras elites deste nosso planeta (e todos nós também) consigam festejar a vivência do nosso planeta Terra.

Terra, que estejas de parabens por muitos mais milhares de milhões de anos!

Sunday, April 19, 2009

Dito Divino VII

Fernando Pessoa é mais umas das nossas lusas personagens que deve ser reelembrado sem constrangimentos e de forma altiva:

A liberdade, sim, a liberdade!
A verdadeira liberdade!
Pensar sem desejos nem convicções.
Ser dono de si mesmo sem influência de romances!
Existir sem Freud nem aeroplanos,
Sem cabarets, nem na alma, sem velocidades, nem no cansaço!
A liberdade do vagar, do pensamento são, do amor às coisas naturais
A liberdade de amar a moral que é preciso dar à vida!
Como o luar quando as nuvens abrem
A grande liberdade cristã da minha infância que rezava
Estende de repente sobre a terra inteira o seu manto de prata para mim…
A liberdade, a lucidez, o raciocínio coerente,
A noção jurídica da alma dos outros como humana,
A alegria de ter estas coisas, e poder outra vez
Gozar os campos sem referência a coisa nenhuma
E beber água como se fosse todos os vinhos do mundo!

Passos todos passinhos de criança…
Sorriso da velha bondosa…
Apertar da mão do amigo sério…
Que vida que tem sido a minha!
Quanto tempo de espera no apeadeiro!
Quanto viver pintado em impresso da vida!
Ah, tenho uma sede sã. Dêem-me a liberdade,
Dêem-me no púcaro velho de ao pé do pote.
Da casa do campo da minha velha infância…
Eu bebia e ele chiava,
Eu era fresco e ele era fresco,
E como eu não tinha nada que me ralasse, era livre.
Que é do púcaro e da inocência?
Que é de quem eu deveria ter sido?
E salvo este desejo de liberdade e de bem e de ar, que é de mim?

Poema de Alvaro de Campos (homónimo de Fernando Pessoa)17 de Agosto de 1930

Dito Divino VI

E porque Camões é um dos nossos divinos poetas nunca é demais lembra-mo-nos da poesia dele:

Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões

Núclear - questionar para perceber


A energia nuclear é um tema que voltou à discussão pública em Portugal, embora me pareça que ainda se mantem mais no mundo académico e ciêntifico, e num grupo muito restrito de potencias investidores. O comum dos cidadãos ainda não percebeu se, de facto, a energia núclear é uma boa ou uma má opção. Não quero falar da energia nuclear como se fosse um perito nna matéria. Não sou e não pretendo sê-lo. Mas sou um cidadão preocupado com as futuras alternativas energéticas...isso sim...isso eu sou!

Na sua noção mais conhecida on-line (Wikipedia) a energia nuclear consiste no uso controlado das reações nucleares para a obtenção de energia para realizar movimento, calor e geração de eletricidade.

Também existem vantagens e desvantagens sobre a utilização destas mesma energia (fonte: http://energiaeambiente.wordpress.com/2008/02/01/energia-nuclear-vantagens-e-desvantagens/):

Vantagens:

- não contribui para o efeito de estufa (principal);
- não polui o ar com gases de enxofre, nitrogénio, particulados, etc.;
- não utiliza grandes áreas de terreno: a central requer pequenos espaços para sua
instalação;
- não depende da sazonalidade climática (nem das chuvas, nem dos ventos);
- pouco ou quase nenhum impacto sobre a biosfera;
- grande disponibilidade de combustível;
- é a fonte mais concentrada de geração de energia
- a quantidade de resíduos radioactivos gerados é extremamente pequena e compacta;
- a tecnologia do processo é bastante conhecida;
- o risco de transporte do combustível é significativamente menor quando comparado
ao gás e ao óleo das termoelétricas;
- não necessita de armazenamento da energia produzida em baterias;

Desvantagens:

- necessidade de armazenar o resíduo nuclear em locais isolados e protegidos*;
- necessidade de isolar a central após o seu encerramento;
- é mais cara quando comparada às demais fontes de energia;
- os resíduos produzidos emitem radiactividade durante muitos anos;
- dificuldades no armazenamento dos resíduos, principalmente em questões de
localização e segurança;
- pode interferir com ecossistemas;
- grande risco de acidente na central nuclear

Mais do que estar a explicar o que muitas fontes ciêntificas e académicas já o dizem, penso ser importante colocar no debate público a importancia de perceber os efeitos da energia nuclear e de que forma pode ser uma opção económica e ambiental viável para a nossa sustentabilidade.

Agora que aproximam dois actos eleitorais que se devem apresentar propostas politicas para as áreas energéticas e ambiental, as eleições para o Parlamento Europeu e para a Assembleia da Répública, a Energia Núclear devia ser referida em nos os programas dos partidos politicos, pelo menos dos cinco principais partidos politicos portugueses.

Thursday, April 2, 2009

G20 – From London with love




Durou dois dias…terminou hoje…e reuniu a nata da governação mundial. Resultado, dizem que foi positivo, e eu acredito que sim!

Piadas à parte – refiro-me ao sarcástico titulo deste texto - as decisões tomadas na cimeira do G20, e que tem sido divulgada pela comunicação social, dá a entender que, de facto, os governantes dos principais países industrializados, pretendem criar uma nova ordem económica internacional. Talvez não seja bem este o efeito, não creio que a actual estrutura da economia internacional sofra uma transformação de 360º graus, mas são necessárias mudanças de fundo, e algumas delas, à partida, foram definidas nesta cimeira. Uma destas mudanças, é a revisão do funcionamento das instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Também foi acordado uma nova regulamentação para as agências de notação e os fundos de investimento.

Há parte das medidas contrectas e com efeitos a médio e longo prazo, existem dois aspectos que, se não foram, deviam ser evidênciados. O primeiro é de que os Estados não devem assumir o controlo total e absoluto das suas economias; isso significaria a asfixiação da liberdade de iniciativa de investidores e de empresários, prejudicando os próprios modelos de desenvolvimento económico. Em segundo lugar, toda a sociedade cívil deve assumir uma posição solidária e interventiva, no sentido de contribui para minimizar os efeitos da crise, e restaurar a confiança nos mercados, nas empresas, no sistema financeiro, nas economias no seu conjunto. É certo que os sistemas financeiros precisam de mudanças profundas, mas o principio da liberdade económica não deve desaparecer, apenas deve assumir uma maior responsabilização e e um maior sentido social em qualquer pais, em qualquer economia.

Wednesday, March 4, 2009

E porque o Homem existe!


Estamos em época de comemoração da nossa espécie, de celebrarmos a obra de investigação de Charles Darwin. …E tudo isto porque o Homem existe….!
Devemos a este inglês o surgimento da Teoria da Evolução das Espécies. O seu trabalho foi desenvolvido a 200 anos, numa época em que ainda não existia uma sensibilidade cientifica e cultural suficiente da sociedade britânica e de outros países, para aceitar a teoria proposta por Darwin, que existia uma selecção natural na evolução humana.

Penso que a curiosidade (e o ideal) intelectual de Darwin, residiu, sobretudo, sobre como se processou a evolução da espécie humana, sem no entanto esquecer a evolução de outros animais, de outros seres com mais ou menos características morfológicas semelhantes.

Darwin foi audaz ao tirar o Homem do centro da Criação, tal como Nicolau Copérnico retirou o nosso planeta do centro do Universo. Uma audácia inicialmente contestada pela Igreja Católica, que necessariamente não abdicava (o que ainda sucede) do dogma da criação divina do Homem.

As ideias e as pesquisas de Darwin já tinham alguns antecedentes, nomeadamente em Inglaterra, mas que não tinham grande, ou nenhuma, fundamentação científica, sendo considerado mais literatura romanesca do que trabalhos que levassem a descoberta da evolução dos seres. Darwin levou mais de duas décadas a concluir o seu trabalho, e quando finalmente o fez, a sua Teoria da Evolução das Espécies, causou impacto na academia e sociedade inglesa, admitindo a sua genialidade. Darwin tentou, então, explicar que todos os seres vivos tem um relação parental através de uma gigantesca arvore genealógica, sendo que os galhos dessa mesma arvore eram constituídos por um mecanismo, a que deu o nome de selecção natural.

Estou muito longe de ser biologo, e verdade seja dita, não o sou! Mas fascina-me a evolução do Homem. Para mim, é o ser vivo mais perfeito, mais complexo e mais detalhado. A complexidade do Homem levou a uma consequência ainda visivel: o seu dominio sobre os outros seres. É um dominio com mais de 2 milhões de anos, e que secúlo a secúlo, foi aumentado e se diversificando.

Saturday, February 28, 2009

Dito Divino V

"O Vinho é tão humano quando é bom, quando tem uma noção de terroir, de tipicidade, que já tem uma memória em si- a memória do solo, do subsolo, de todos os anos e séculos de comunidades que trabalharam naquele pedaço" - Palavras sábias ditas pelo enologo Jonathan Nossiter num hotel em Lisboa, e publicadas pela Revista Ler.

Friday, February 20, 2009

Insensatez

Insensatez....acto ou acção desprovida de sentido, de razão...isto tendo em conta o que nos diz o nosso articulado linguistico e gramatical. E o Mundo mostra-nos que este acto é frequente. Vejamos alguns exemplos recentes.

O actual Presidente da Venezuela, Hugo Chavez, conseguiu ganhar, num segundo referendo ao povo venezuelano, a proposta de alteração constitucional que acaba com o limite para reeleição a cargos públicos. Será isto democrático, na sua essencia....pergunto eu...? Qual a verdadeira razão, por detrás desta alteração constituicional...? Passo a passo, meus amigos....passo a passo....as coisas realmente acontecem!

O Exército americano veio ajudar a dar uma ajuda à "festa" da crise. Responsáveis do Exército envolvidos no plano de reconstrução fizeram desaparecer cerca de 125 mil milhões de dolares desde 2003. Alguns orgãos de comunicação social, dizem que parte desse dinheiro, foi aplicado na construção da nova embaixada americana no Iraque, com uma dimensão equivalente a 80 estádios de futebol. Numa altura, em que os EUA deviam começar a contibuir para a diminuição dos efeitos da crise financeira internacional, este é um péssimo exemplo.

Mas não se pense, que o novo governo dos EUA liderado pelo Presidente Barack Obama, tem revelado insensatez. Até agora a sua eleição tem merecido crédito e confiança. Mas o Partido Repúblicano, durante a aprovação do Plano de Recuperação Económica da actual Administração Obama, deu sinais de insensatez...resolveu actuar de forma partidária....e esqueçeu-se que os seus próprios eleitores (repúblicanos) também sofrem com a crise. A grande maioria dos senadores do Partido Republicano, incluindo John McCain, votaram contra este plano, alegando que seria demasiado despendioso.

Tuesday, January 20, 2009

O sonho realizou-se: uma nova era nos EUA






Martin Luther King sonho que um dia os EUA iam ter um Presidente negro. O seu sonho tornou-se realidade, e estas imagens mostra-no.
A confiança neste Presidente é muita, e a América depositou a sua em Obama. Mas o povo americano, é um povo que vive de resultados concretos, de objectivos em qualquer área. São muitos objectivos que Obama tem que atingir e, já o demonstrou que está disponível e com força para isso. E como a humildade, parece ser uma das suas caracteristicas (observada em algumas entrevistas o período eleitoral que venceu), já admitiu que pode haver falhas, atrasos....e admitir isso é importante e gera confiança.

Sunday, January 18, 2009

Dôr e sinismo em Gaza



O Homem às vezes chega a este ponto....! Um verdadeiro ponto de estupidez e de colossal sinismo...! Um médico palestiniano, que trabalha num hospital isrealita, que socorre doentes e feridos israelitas, assiste quase em directo (mas não in loco), ao ataque do exército israelita à casa onde vivia a sua familia, vitimando mortalmente 3 das suas filhas e ferindo outros familiares seus, assim como vizinhos também. Várias televisões transmitiram esta reportagem e as declarações do médico palestiniano.

Penso que este caso, no meio de tantos, deste último conflito que opõem Palestinianos e Israelitas, é marcante, sui generis, pelo facto de terem morrido crianças inocentes, filhas de um médico palestiniano, que salva a vida de israelitas....!

Sunday, January 11, 2009

Dito Divino IV

Thomas Jefferson, dizia em 1802, algo que podemos contextualizar com a nossa actualidade económica

«Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que o levantamento de exércitos. Se o povo Americano alguma vez permitir que bancos privados controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela inflação, e depois pela deflação, os bancos e as empresas que crescerão à roda dos bancos despojarão o povo de toda a propriedade até os seus filhos acordarem sem abrigo no continente que os seus pais conquistaram.»

Técnologia In Extremis




Ás vezes até me assusta pensar em determinados cenários futuros…!

Vejamos o que poderá acontecer: conduzir qualquer veiculo sem o mínimo de esforço (eventualmente sem sequer falar), através da programação computorizada do motor do veiculo, seja ele mota, carro ligeiro, autocarro, camião….etc.….; ter um robot em casa que faça todas as tarefas domésticas (cozinhar, limpar, lavar, aspirar…); entrar numa livraria e em vez de encontrar livros, encontrar só computadores e acessórios; votar em qualquer acto eleitoral, através da Internet; ir a um restaurante, um café ou a um bar e ser atendido por robot; fazer compras numa loja, supermercado ou hipermercado e, fazer o pagamento numa máquina (algo que até já existe); deixar de existir o papel-moeda, e passar a existir só cartões ou dinheiro “virtual”; fazer provas de selecção para a obtenção de emprego, utilizando plataformas e ferramentas virtuais; ……..já viram bem, que isto pode acontecer e, se calhar, não estamos assim tão longe em termos temporais. Talvez dentro de um século estes cenários de substituição quase total do esforço e trabalho humano, pelo esforço das máquinas e computadores, venha mesmo a acontecer, e o pior que tudo é que somos nós homens, que estamos a contribuir para isso.

Até lá o melhor é ir aproveitando as nossas energias e capacidade de trabalho, e incutir nas novas gerações, que é Homem que deve dominar a Máquina e não o contrário.

Saturday, January 3, 2009

Make Policy not Politics

No Reino Unido (e nos países anglófonos), existe um termo para designar a politica governativa: Policy. Não existe propriamente, uma tradução desta palavra para a língua portuguesa, e a expressão mais parecida que podemos utilizar, é de facto, a politica de governação, seja a nível nacional, regional ou local.

Vem este título a propósito de um ano que, em Portugal, vai ser intenso, ao nível de campanhas eleitorais, com as máquinas partidárias preocupadas com os resultados que os seus candidatos iram obter nas eleições para o Parlamento Europeu, para as Autárquicas Locais, e para a Assembleia da República. Debates, entrevistas, sondagens, marketing político e eleitoral……são condimentos que irão alimentar a vida politica em 2009.

Quando se fala em Policy, fala-se naquilo que realmente importa para as populações, e no verdadeiro trabalho que cumpre realizar pelos responsáveis políticos, em benefício do seu país ou da sua região. No fundo, é para executar a “Policy” que os políticos foram eleitos.

De qualquer forma, não nos podemos iludir que os partidos vivem numa lógica de poder interno, que transmitem e tentam aplicar no exterior, à medida que vão ocupando posições governativas e legislativas. Os políticos e os partidos, não vivem sem poder público, sem, pelo menos, alguma exposição exterior, sendo que, se não usufruírem destas condições, deixam de ter força e representatividade na sociedade.