Thursday, August 13, 2009

As mordaças que temos no mundo

Não gosto de mordaças....! Chateiam-me!Fico chateado quando me tenta colocar alguma, ou quando vejo pessoas inteligentes, e de espirito livre impedidas de falar, depois de lhes colocarem mordaças....! Existem muitos casos actuais de silenciamento forçado.
Vamos aos exemplos.

Os tribunais do Irão tem condenado a penas de prisão, manifestantes e opositores ao ao governo liderado pelo senhor Mahmoud Ahmadinejad, no poder desde 2005. O governo ultra-conservador do Irão dificilmente consegue conviver com a existência de outras forças politicas e partidárias, que não apoiem os seus interesses e decisões. O sistema democrático é inexistente em Teerão, e eventualmente a sua referência teórica esteja apenas em alguns livros bem guardados nas bilbiotecas do Estado e dos líderes religiosos iranianos. Obama fez bem em escolher o Irão como um assunto prioritário para a sua politica externa. Este país precisa de ter um regime politico de carácter democrático, e que não submeta o seu povo aos ditames de um governo ultra-conservador e de um lider de governo que marginalize e persigua os seus opositores.





A Venezuela qualquer dia entra em estado de sitio...! Cada vez mais existem sectores da sociedade civil venezuelana que não apoiam o governo de Hugo Chaves, e o mesmo não faz esforços para atenuar os conflitos existentes. A comunicação social privada, os estudantes, movimentos e partidos politicos de oposição, a Igreja Católica, etc,.; tem vindo a sofrer pressões e preseguições do regime de Chaves, o que não contribui para a imagem externa da própria Venezuela. Ainda no inicio do presente mês, o governo venezuelano retirou a licença a dezenas de rádios, o que não é uma decisão correcta. Quando qualquer governo começa a criar más relações com os orgãos de comunicação social públicos ou privados (o chamado 4º Poder) inicia o principio do seu fim....! E o governo de Hugo Chaves já iniciou o início do seu fim....! Agora cabe ao povo da Venezuela decidir se quer ou não continuar com um governo que não respeita a liberdade de impressa e a liberdade de expressão e de manisfestação politica.




Myanmar é outro Estado que vive sobre um regime ditaturial militar, e que persegue e condena as manisfestações e lideres politicos opositores ao seu regime. O caso mais conhecido, é o de Aung San Suu Kyi, Nobel da Paz em 1991, que recentemente foi condenada a mais 18 meses de prisão domiciliária por ter permitido a entrada de um diplomata norte-americano na sua residência. As ditauraduras tem atitudes extremadas, e esta foi mais uma delas.

Os monges budistas existentes neste país também representa um sector de oposição ao regime. São várias as demonstrações que tem feito para tentar libertar Myanmar desta ditadura militar, mas a força das armas e o poder militar tem falado mais alto. Existem vários monges detidos em cadeias de Yangon, a capital de Myanmar.

A antiga Birmania (actual Myanmar) mais cedo ou mais tarde, e em parte devido à pressão internacional da União Europeia, da NATO e da ONU, vai ter que enfrentar uma mudança de regime. A passagem para um regime democrático aberto à liberdade de expressão e de organização partidária e politica vai acabar por acontecer.


A Russia de Puttin mais uma vez....! No inicio deste Verão mais uma activista dos direitos humanos russa (e o seu marido) foram assassinados na Chéchenia onde trabalhava para uma ONG. Zarema Sadoulaeva e o marido, foram apenas mais duas das vitimas que tem sido de raptos, torturas e de assassinato em solo russo ou de países da pertencentes à ex-URSS.

Apesar do crime ter ocorrido na Chéchenia, existem algumas suspeitas sobre a mafia russa, ou elementos ligados indirectamente ao poder politico russo. Este não foi o primeiro crime deste género a suceder num ex-Estado da antiga URSS, ou mesmo na própria Russia. As entidades judiciais da Russia e de outros Estados vizinhos, onde tenham ocorrido crimes semelhantes, podem não ter os meios e o poder suficiente para investigar e deter os responsáveis pelos vários crimes, que denotam cada vez mais um carácter politico, e que enquanto existirem interesses económicos obscuros na Russia, vão continuar a acontecer.

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