
Sunday, July 27, 2008
Friday, July 25, 2008
Terceira Revolução Industrial - percepção ou evidência?

Como possíveis causas para a passagem para uma nova era económica, temos:
- Escassez de recursos enérgicos (petróleo);
- Especulação imobiliária;
- Aumento dos juros;
- A importância crescente da gestão do conhecimento e da informação nas organizações;
- Alterações demográficas e movimentos populacionais entre países do Sul e do Norte;
- Alterações dos hábitos alimentares e de saúde;
- Diminuição do poderes organizacionais instituídos;
Qualquer causa, leva necessáriamente a uma consequência, se bem que a troca destes dois termos seja mais lógica e comumente aceite por todas as pessoas com o minimo de capacidade de raciocionio lógico. As consequências desta nova era económica já se fazem sentir, nomeadamente:
- Aumento do poder e da responsabilidade social individual e colectiva;
- Utilização mais acentuada de energias limpas (solar, eólica, gás natural e eléctrica);
- Reanalise da produção e da utilização da energia nuclear;
- Aumento da dependência tecnológica nos contextos empresarial e doméstico;
- Novos paradigmas de produção e gestão do conhecimento e da investigação cientifica;
- Crescente abdicação da utilização do papel em virtude da utilização dos instrumentos e das formas digitais nos campos da informação, comunicação e do arquivo;
Tuesday, June 10, 2008
Terra de consensos
Hoje comemora-se o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Nesta curta reflexão, não iriei adoptar um papel de pensador da realidade portuguesa, até porque há quem a conheça melhor do que eu, e que tenha mais capacidade para reflectir sobre a nossa nação do que eu tenho.
A imagem de cima, representa a Ponta de Sagres, de onde foi lançada, na primeira metade do secúlo XV a maior aventura portuguesa. Talvêz a maior até hoje...!
Mas ao longo do dia, observei várias situações (de pequena dimensão) que me levam a referir uma caracteristica, que penso, ser tipica dos portugueses - a capacidade de chegar a consensos. Não importa para esta reflexão, tomar partido sobre se é bom ou mau, na generalidade, existerem consensos. Talvez a maior das pessoas (portuguesas ou não) diga que depende da situação.....talvêz dependa......
Factos históricos, levam-nos a perceber que, por vezes, o consenso português esteve próximo do provérbio "Agradar a gregos e a troianos" que caracterizou a relação diplomática que o Estado Português manteve com a Inglaterra e com a Alemanha durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Manteve uma ligação diplomática conviniente com este dois países, para minizar e evitar danos nas suas relações, que, de certo, seriam muito prejudiciais para o nosso país.
A nossa ocasional mistura entre o Velho do Restelo e um Infante Dom Henrique, leva-me a realçar uma das catacteristicas que, penso eu, são tipicas nos nossos momentos de recuo e de avanço - a consensualidade. Tentamos ser consensuais conosco próprios. Tentamos chegar a posições de entendimento intrinseco, quando estamos em momentos de contrasenso que desejamos ultrapassar.
São várias a circunstânicas e das dimensões económicas, sociais e politicas em que o consenso assume destaque. Muitas vezes, até por motivos óvios, como no caso das decisões empresarias e politicas. Mas tenham em atenção, que estamos a falar de decisões tomadas por grupos maioritários ou com apoio maioritário, como é apanágio em sistemas democráticos.
Saturday, May 24, 2008
Aprender a consumir

À semelhança de muitos dos artigos (ou post's, em liguagem bloguista), o que vou escrever é baseado em conhecimento genérico e comum à grande maioria das pessoas que se preocupam com este assunto ou com assuntos semelhantes. Não assumo uma posição técnica nem cientifica, nem tenho autoridade, neste assunto, para assumir tal posição.
O título que atribui a este artigo, é por si só, explicativo do assunto em questão, e da refelxão que o mesmo suscita. Trata-se uma questão relevante para qualquer sociedade, para qualquer país e para qualquer individuo. Sobretudo, quando observamos alguns erros e excessos de consumo.
Surgem algumas questões que coloco de partida, tais como:
- Quais são os nossos erros de consumo?
- Porque devemos aprender a consumir?
- O que devemos fazer para racionalizar o nosso consumo?
A partir do momento em que, o Homem, tomou consciência dos seus excessos de consumo, é que podemos atribuir uma responsabilidade colectiva para as consequências que esse execesso provoca. Ou seja, estamos a recuar poucas dezenas de anos na nossa história mundial. A noção de sociedade de consumo também é recente, e como tal, as suas "perversidades" e execessos também são recentes. Mas de uma forma global, e pensando nas causas que tem provocado alterações ambientais, novos problemas de saúde, crescimento da industria alimentar e de restauração, ou problemas de crédito e de incapacidade de insolvência. Estas são algumas das consequências do dinamismo da sociedade de consumo. Um dos melhores exemplos são os Estados Unidos da América, em que o próprio sonho americano não se cuibe de incentivar ao consumo. Portugal, a uma escala menor e com efeitos mais reduzidos, sofre directamente com algumas das consequências referidas atrás. Também já sentimos as alterações climáticas, e um dos problemas económicos que actualmente enfrentamos é a incapacidade de algumas familias fazerem face às suas dividas de consumo (não o consumo alimentar, mas de bens duradouros ou semi-duradouros, como carros, casas, mobiliário, etc). A diminuição da capacidade de consumo de muitos sectores de sociedades como a portuguesa, e de outros países, não é nenhuma ilusão, e existem dados para o comprovar.
Os erros, que do meu ponto de vista, tem vindo a ser cometidos ao longo dos anos, são de ordem individual e de ordem colectiva. Se pensarmos ao nível dos individuos, estamos principalmente a falar de hábitos alimentares, higénicos, ou de deslocação. Estes são hábitos que identificam as nossas necessidades básicas e que, deles dependemos para seremos, muitas vezes, socialmente aceites. Na ordem colectiva, podemos referir o contributo das empresas e outras organizações que consumem muitas vezes, por si só, consomem mais energia do que algumas cidades. As nossas preocupações ambientais e de redução de consumo são recentes, remontam a meados dos anos 70, numa escala mundial.
Sunday, May 18, 2008
Espuma dos dias que passam...!

Saturday, May 17, 2008
60 anos na Terra Santa

Toda a História deste conflito é conhecida. As suas personagens politicas e militares, os grupos militares e para-militares que tiveram na sua génese, os efeitos económicos e politicos que tiveram na região do médio-oriente, já foram analisados por estratégas, cientistas politicos, economistas, diplomatas, jornalistas e investigadores universitários.
- Os judeus que em na 2ª metade da década de 40 do secúlo XX, se instalaram no território onde o povo palestiniano estava estabelecido, conseguiram criar um Estado aceite pela ONU e pela Comunidade Internacional, mas contestado pela generalidade dos países árabes;
- Os palestinianos foram obrigados a recuar para países vizinhos como o Libano, a Jordania ou a Siria, ou ficaram "presos" num território, mais tarde proclamado como autonomo, que é a Faixa de Gaza;
- Os israelitas criaram uma das forças militares mais bem treinadas do mundo, com a experiência que tem tido desde o início do conflito;
- Os actos e grupos para-militares palestinianos, como o Hamas, continuam a fazer frente contra o poder militar e politico israelita, bastante mais forte;
- Os grupos extremistas de ambos os povos (judeu-israelista e palestiniano) são os principais instigadores deste conflito;
- Apesar de estar rodeado de constantes ameaças de países vizinhos e de outros países árabes, Israel consegui desenvolver um economia forte e competitiva, apresentando cartas em sectores como a tecnologia aéronautica;
- Em causa, não está só a ocupação territórial, mas também a utilização de recursos, como a água.
O problema da ocupação de terras, do meu ponto de vista, deve ser decidido pelas Nações Unidas, especialmente pelo Concelho de Segurança, com o acordo da NATO e da UE. Este parece-me ser um conflito, cuja a sua resuloção só será feita num geração que utilize a razão e não o coração. Talvez daqui a uns anos....!
Sunday, May 11, 2008
Porque Ler faz bem!

Friday, April 25, 2008
Uma causa relembrada
A música continua a ser um veículo de transporte de mensagens políticas e sociais. As suas formas e tonalidades podem ter evoluido, ou simplesmente mudado. Mas as ideias, comportamentos e decisões que afectam a nossa vida, ainda são influênciadas pelas manisfestações artisticas, de que a música é um dos meios mais eficazes. Mas, verdade seja dita, a influência das artes na vida das pessoas, não tem a mesma força que tem os interesses económicos, empresariais e politicos. Mas ainda vale a pena, não acham....?
Friday, April 18, 2008
Ai Portugal...Portugal....

Socialmente a minha geração beneficiou de oportunidades de desenvolvimento pessoal e escolar, tem acesso a mais estruturas de apresendizagem e de facilitação do relacionamento social, do que as gerações anteriores mais próximas: a de 60-70; a de 50-60; ou a de 40-50. Os cuidados de saúde também são mais completos e eficazes do que eram à 40 anos atrás. Mas porquê esta fragilidade social que por vezes observo....?
A minha geração é a primeira a prolongar a sua estada na juventude após os 30, é a primeira a investir mais na carreira profissional do que na vida familiar, é a primeira a consumir mais cultura do que as gerações anteriores, também é a primeira a servir de cobaia do sistema democrático instalado pelo 25 de Abril. Estas primazias não são necessáriamente boas, não são geradoras, na sua globalidade, de indíces de desenvolvimento social.Sem dúvida que a vida profissional é importante, e hoje em dia é o cada vez mais. Mas construir uma carreira profissional, e centrar unica e exclusivamente a nossa vida nisso, não me parecer ser o mais certo, o mais adequado. Talvez se distribuissemos equilibradamente o nosso tempo entre vida familiar, vida pessoal e vida profissional, talvez a fragilidade já seja menor. Outro aspecto quye julgo que é pertinente referir é o facto de nos terem dado a falsa ideia de que deviamos ter seguido para o ensino superior....e seguimos mesmo! Só que as consequencias da obtenção de certificações universitárias em muitas áreas académicas, não nos favoreçeram em relação à entrada no mercado de trabalho. Será que à 20, 15 ou 10 anos atrás nos disseram a verdade toda....? Ou os decisores governamentais portuguesas das década de 80 e 90 não sabiam qualquer era a verdade...?
Perante a Economia, e de forma genérica, a minha geração tem vindo a experimentar verdadeiros testes de paciência....! Somos uma geração adiada económicamente, e cujos os resultados de produção de riqueza (comparativamente com as gerações anteriores) são menores. Utilizar um discurso miserabilista e de vitimização também não adianta muito nem seria pertinente, mas devemos identificar factores que tem dificultado a nossa vida e a nossa contribuição para a economia portuguesa. Um desses factores, diz respeito a muitas condições contractuais que pessoas da minha geração tem tido - é a realidade dos recibos verdes e dos contractos a prazo (alguns já levam quase 20 anos nessas condições). Só este factor leva a que não tenhamos grande capacidade de obtenção de crédito para a compra de habitação própria, por exemplo. Ou até, em alguns casos, para a compra de um carro. Como é que querem que sejamos agentes económicos com capacidade para contribuir para o desenvolvimento do nosso país, se não nos dão condições para tal..? Medidas avulsas, como a redução do IVA em 1% ou o prolongamento do reembolso de crédito à habitação, não me parecem ser soluções adequadas e que contribuam efectivamente para a melhoria da capacidade económica da minha geração e de outras gerações do nosso país.
Tuesday, April 15, 2008
Não há duas sem três - versão Berlusconi

Sunday, April 13, 2008
Abençoar Bush

Saturday, March 29, 2008
Dependência Tecnológica

Dado o ponto de partida, coloco a seguinte questão – estaremos física e psicologicamente dependentes da tecnologia? Não tenho conhecimentos científicos que me permitam afirmar de cátedra a realidade desta dependência, mas, tal como a maioria das pessoas, sinto que existe uma dependência entre o Homem e a Tecnologia, na sua globalidade.
Podemos apontar variadíssimos exemplos, e começando pelas nossas casas. Existem hoje diversos equipamentos que utilizamos na cozinha, e que verdade seja dita, tem mais benefícios do que prejuízos para nós – desde o frigorifico necessário para armazenar e conservar alimentos e bebidas; a varinha mágica e outros trituradores; o fogão e micro-ondas para aquecer e cozinhar alimentos e preparar refeições quentes; a máquina de lavar loiça (apreciada por quem não gosta muito de estragar as unhas e a pele….). Outros equipamentos fazem as delícias do nosso bem-estar em casa, como as televisões, os leitores de CD’s e de DVD’s, os dispositivos que permitem ligação à televisão por cabo e à Internet, os computadores pessoais para uso doméstico e pessoal, os telefones fixos, os equipamentos de ar condicionado e a própria luz que necessitamos para sustentar a utilização destes equipamentos. Não devemos também esquecer os meios de transporte pessoal, como os carros e as motos, que estão ao nosso alcance, e que nos permitem uma elevada e rápida mobilidade entre locais distantes. Conseguia-mos nós, hoje em dia viver sem estas máquinas, sem toda esta tecnologia?
Ligando esta última questão ao caso que serviu de ponto de partida, e orientado-me um pouco pela minha experiência profissional a lidar com adolescentes e jovens até aos 20 e poucos anos, não tenho dúvidas de que os jovens para comunicarem, para socializarem, e para se marcarem a sua presença, precisam de telemóveis, da Internet, e de mais alguns equipamentos e serviços tecnológicos. As novas gerações (entre até aos 25 anos aproximadamente) lidam intimante com a tecnologia e estabelecem com ela uma relação de dependência e de falta de alguma dominío psicológico sobre muitas máquinas, como o casos do computadores e dos telemóveis.
Certas são as consequências, penso eu, que esta dependência pode provocar. Uma delas pode ser a tendência para alterações emocionais constantes nestes jovens, que poderão ter uma diminuição na sua capacidade de auto-controle e de estabilidade nas suas emoções. Atrás referi-me também à dependência dos jovens para com a Internet, e de certa forma, podemos assumir essa dependência como um facto. Ora, a uma das grande vertentes da Internet é fornecer informação em qualquer altura, em qualquer lugar e sobre quase todos os assuntos; assim sendo, os jovens têm ao seu dispôr inumeras fontes de informação que podem sofrer de inconcistência e de inverdade ciêntifica e pedagógica. Os jovens também perdem capacidade de pesquisa e interesse em realizar investigação documental nas bibliotecas, por exemplo, o que desvaloriza a importância dos livros.
Uma alteração que tem sido progressiva, mas que do meu ponto de vista não é benéfica, é a forma de comunicação que os jovens (e alguns adultos também) tem vindo a estabelecer através das tecnológias. O recurso cada vez mais intenso à Internet como ferramenta de comunicação e aos telemóveis, que também possibilitam a comunicação escrita, estão a distanciar as pessoas (jovens e menos jovens) das relações inter-pessoais e da comunicação presencial. A qualidade e a capacidade de comunicação também saem prejudicadas com este execesso de utilização das novas tecnologias de comunicação.
O Poder.....aí o Poder....!

Portugal e a UE não conseguem enfrentar a China, e nem precisamos de muita informação para perceber porquê…! Um país com a capacidade económica e de intervenção internacional como a China, tem poder suficiente para dominar as negociações diplomáticas. A Comissão Europeia ponderou boicotar a sua participação nos Jogos Olímpicos, mas o poder chinês falou mais alto e quebrou essa vontade europeia.
Saturday, March 22, 2008
Dia Mundial da Água
Infelizmente, ainda existem problemas relacionados com a gestão dos recursos hidridicos e com a utilização da água, feita, quer por agentes públicos quer por agentes privados.
O ano 2008 també foi considerado, pela ONU, como o Ano do Saneamento. Para estarem a par das iniciativas internacionais relacionadas com o Saneamento, podem consultar os seguintes sites:
www.sanitationyear2008.org
www.undp.org/water
Friday, March 21, 2008
Em nome da Palavra
Luís Vaz de Camões:
"Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;

Os erros e a fortuna sobejaram,
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
Ornam mil perfeições o teu semblante:
Eugénio de Andrade:

Desamparadas, inocentes, leves. Tecidas são de luz e são a noite. E mesmo pálidas verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem as recolhe, assim, cruéis, desfeitas, nas suas conchas puras?
Até o ar azul se tornou grades
E a luz do sol se tornou impura
Charles Baudelaire
Homme libre, toujours tu chériras la mer! La mer est ton miroir; tu contemples ton âme Dans le déroulement infini de sa lame, Et ton esprit n'est pas un gouffre moins amer.

Tu te plais à plonger au sein de ton image; Tu l'embrasses des yeux et des bras, et ton coeur Se distrait quelquefois de sa propre rumeur Au bruit de cette plainte indomptable et sauvage.
Vous êtes tous les deux ténébreux et discrets: Homme, nul n'a sondé le fond de tes abîmes; Ô mer, nul ne connaît tes richesses intimes, Tant vous êtes jaloux de garder vos secrets!
Et cependant voilà des siècles innombrables Que vous vous combattez sans pitié ni remords, Tellement vous aimez le carnage et la mort, Ô lutteurs éternels, ô frères implacables! "
Dylan Thomas
"Do not go gentle into that good night
Do not go gentle into that good night,
Old age should burn and rave at close of day;
Rage, rage against the dying of the light.
Though wise men at their end know dark is right,
Because their words had forked no lightning they Do not go gentle into that good night.
Good men, the last wave by, crying how bright
Their frail deeds might have danced in a green bay,
Rage, rage against the dying of the light.

Wild men who caught and sang the sun in flight,
And learn, too late, they grieved it on its way,
Do not go gentle into that good night.
Grave men, near death, who see with blinding sight
Blind eyes could blaze like meteors and be gay,
Rage, rage against the dying of the light.
And you, my father, there on the sad height,
Curse, bless me now with your fierce tears, I pray.
Do not go gentle into that good night.
Rage, rage against the dying of the light.
Pablo Neruda
Sê

Sunday, March 16, 2008
Petição a favor da Liberdade no Tibete

Saturday, March 15, 2008
Quando o pensamento não responde à realidade
Começando pelo afastamento que alguns professores universitários tem em relação à vida empresarial e ao mercado de trabalho na sua generalidade. Muitos centros de investigação, estudos e cursos universitários, tem a sua raíz na necessidade de sustentam da actividade cientifica e académica de muitos professores. Até aqui tudo bem. Mas a questão pode tornar-se polémica, quando esses estudos e cursos universitários não respondem às necessidades sociais e económicas do nosso país. Não irei personalizar esta questão, porque o discurso seria longo e com dezenas de exemplos concretos e actuais. Mas a minha percepção, é de que um sistema universitário que esteja desligado, salvo algumas excepções, da realidade empresarial, não despertam muita confiança e crédito na sociedade e nos agentes económicos.
Outros agentes que, por vezes, se afastam (não querem saber) da realidade, são os políticos. Sempre que determinadas forças políticas não conseguem ligar o seu pensamento e o seu discurso, às necessidades e problemas das pessoas comuns, então temos uma ferida que pode ser dificil de curar.....! Os dificuldades concretas das pessoas não obedecem às lógicas partidárias, nem estas tem, por natureza, capacidade de dar uma resposta efectiva aos problemas que afectam muitas familias e empresas portuguesas. Os partidos foram feitos para servir a sociedade na sua globalidade e sem descriminação, e a principal função dos políticos é darem uma resposta aos problemas das pessoas. As teorias ideológicas e os discursos filosóficos não são, por vezes, as a melhor forma de apresentar propostas para melhorar a condição de vida das pessoas e para ajudar as empresas a superar as suas dificuldades. Quando os políticos sofrem de cegueira ideológica e doutrinária eles não estão a contribuir para o desenvolvimento das sociedades. E mais grave se torna, quando os seus interesses pessoais e partidários se sobrepõem às necessidades da população que devem servir.
O discurso dos políticos e dos professores universitários deve ser próximo da realidade do cidadão comum, das suas aspirações e da realidade que vive todos os dias. As pessoas tem perceber os discursos dos políticos, e tem que usufriur positivamente das inicitiavas universitárias e sentir que estas respondem às suas necessidades.
Saturday, February 23, 2008
Medo e história em Inglaterra


O Governo inglês, liderado por Gordon Brown, resolveu retirar referencias históricas dos curriculos escolares, ao Holocausto que vitímou milhões, judeus, cristãos, russos e outras comunidades, para não provocar a comunidade muculmana que acha que não existiu este Holocausto.
É o medo a vencer a liberdade...! É o medo a ceder a posturas e comportamentos xenofobos, e atentatórios da própria Democracia. Será que o Governo inglês vai mesmo ceder ao medo...?
O que diriam Churchill, a Rainha Vitória ou Henrique VIII sobre este medo do Governo inglês...?

Hasta luego Comandante.....!
Vejamos o que será Cuba dentro de 20 ou 30 anos....!

Tuesday, February 5, 2008
Terça-feira louca ou sã....?

Hoje os americanos decidem quem desejam ver como candidatos do Partido Repúblicano e do Partido Democrata para as eleições à Presidência dos Estados Unidos da América. O termo "Mad Tuesday" é tão somente, uma figura de estilo, que representar textualmente o fernesim dos média e dos politicos durante esse dia.
As personagens principais desta 1ª volta eleitoral já são bem conhecidas, dentro e fora das fronteiras dos EUA - Barack Obama e Hillary Clinton do Partido Democrata, e John McCain e Mitt Rommey pelo Partido Republicano. Dois destes quatro senadores irão ser escolhidos para irem a votos a 4 de Novembro deste ano.
Confesso que não conheço as propostas destes candidatos, no entanto, e como estrangeiro que sou perante os EUA, reconheço a nessecidade de este país mudar a sua politica externa e conseguir enfrentar os desafios económicos que países como a China e a Índia estão a representar.
Tenho ouvido, em alguns canais televisivos, uma opinião interessante em relação a um dos candidatos, o senador Barack Obama. Alguns amercianos veêm neste jovem senador um renascimento de John F. Kennedy, independente de algumas diferenças de tempo, aperência fisica e posíções politicas. JFK tamabém foi eleito com um idade semelhante a actual idade de Obama, também era do Partido Democrata, e também defendia uma América multi-cultural e multi-étnica. Mas a realidade é outra, não estamos na decada de 60 do século XX, estamos em 2008 com toda a conjuntura que se vive dentro e fora dos EUA.

Saturday, February 2, 2008
Comentário à sondagem: "Capital rotativa em Portugal"
Os partidários do Não, poderão justificar a sua intenção de voto, com motivos de carácter administrativo, político, económico e, eventualmente, histórico. Administrativo, pela enorme carga burocrática e técnica, que seria fazer uma alteração deste género - Lisboa deixava de ser a capital, passando esse estatuto para outra cidade com um peso e importancia relevante para o nosso país, talvez o Porto...! Em termos políticos, seria, penso eu, ainda mais problemático, visto que os centros de decisão política estão localizados em Lisboa (a Assembleia da República, o Palácio de Belém, o Palácio de São Bento e o Concelho de Ministros), assim como outras instituições com peso politico, juridico e judicial, assim como a Procuradoria Geral da República, os vários Ministérios, as sedes das instituições militares e policiais, assim como as sedes dos partidos políticos. Em termos económicos, uma mudança deste género podia ser sentida logo no curto prazo, principalmente, quando muitas empresas (de capital e gestão privada ou de capital e gestão pública) depende dos actos administrativos que Lisboa possibilita e a eles obriga.Hsitóricamente, estamos a falar da existência de uma cidade, cujo o estatuto de capital de Portugal, já têm vários séculos; tendo sido palco de variadissimos episódios da nossa história (o 25 de Abril de 1974, o Regicidio em 1908, a assinatura da adesão à Comunidade Económica Europeia, o inicio da aventura marítima dos Descobrimentos, etc...).
A opção de votação oposta, mostra uma vontade (embora como já referi simbólica e limitada aos números que apresentei) de mudança em relação ao status existente. Posso, eventualmente, presumir que esta vontade de mudança, independente de ser ou não viável, encontra-se no idealismo regionalista de muitos portugueses, que não estão contentes com a centralidade do poder politico, económico e administrativo que Lisboa (não só o concelho como a própria região envolvente) tem assumido cada vez mais.
Saturday, January 5, 2008
Capital rotativa em Portugal
Tivemos um referendo à, relativamente pouco tempo (em Novembro de 1998), sobre a Regionalização em Portugal. O resultado não foi favorável a esta opção administrativa, permanecendo a divisão administrativa que existia à data, e que ainda existe como tal. Mas a descentralização do poder, nomeadamente o poder administrativo ainda está na mente de muitos portugueses, sejam eles políticos ou não. Portugal tem muitos exemplos de regionalismo e de municipalismo aguerrido, com alguns exageros irracionais.
Uma eventual alteração desta identidade politica e constitucional, teria que ser muito discutido e ponderado, nos seus vários aspectos, nomeadamente de carácter politico, administrativo, económico e cultural. E, penso seu, esta rotatividade não poderia ser menor que 1 ano ou com a duração de um mandato legislativo nacional, ou seja 4 anos.
A questão que pretendo colocar é a seguinte: Concorda que Lisboa deixe de ser permanentemente a Capital de Portugal?
Tal como na sondagem anterior – “Concorda que Portugal seja uma província de Espanha?” – pretendo fazer uma leitura sobre as respostas que forem dadas às opções apresentadas.
Monday, December 31, 2007
2007 - Personagens Internacionais
O século XX habitoou-nos a alterações constantes e continuadas em diversos dominios, no contexto internacional. O início do século XXI e, este ano em particular, continua com o mesmo hábito. Desde o inicio até ao final de 2007, o mundo viveu vários acontecimentos relevantes, alguns com efeitos durante os próximos anos.
Sunday, December 30, 2007
2007 - Personagens nacionais
Foram vários os acontecimentos e as personalidades portuguesas que marcaram o ano 2007. Queria compartilhar com vossas estas memórias e factos recentes.
Não devemos fugir a um dos principais acontecimentos políticos que incluiram directamente Portugal - a Presidência Portuguesa da União Europeia. Correu bem dizem os analistas, e o lado positivo foi visivel. Apesar de alguma exaltação em execesso do Eng. José Socrates, devemos enaltecer esta Presidência e o trabalho efectuado, principalmente pela equipa do Ministério dos Negócios Estrangeiros Português, liderada pelo Dr. Luís Amado e pelos seus Secretários de Estado.
O Professor Anibal Cavaco Silva, continua a dar sinais evidentes de que tem uma presença politica activa, na sua cooperação estratégica com o Governo, criticando quando tem que criticar e elogiando quando entender que deve elogiar. Faço votos para que o Presidente da República mantenha esta postura durante 2008.
A voz de Marisa continua a encantar Portugal e além-Mar, criando ondas de aplauso com o seu trabalho e com os seus espectáculos.
José Mourinho confirmou porque se auto-designo como "Special One" quando chegou a Inglaterra para treinar, o Chelsea. A grande maioria dos ingleses queria que ele fosse o selecionador nacional. É algo que, sem pudor, nos deve orgulhar, e assim de tudo deve orgulhar José Mourinho.
Também não esqueço o nosso selecionador Luís Filipe Scolari (com alma e coração de português) que continua a merecer a admiração, e confiança de consegue fazer um bom trabalho. Acredito que o jovem Ronaldo, treinado por Scolari, consegue ser um dos pilares mais importantes da nossa selecção.
Uma das revelações nacionais foi Vanessa Fernandes, com 22 anos, com verdadeiro espirito atlético, com vontade de vencer - e ela também fez-nos cantar o hino e abraçar a nossa bandeira!
E os Lobos....essa sim uma verdeira equipa, um exemplo para todas as equipas - de qualquer área e de qualquer dimensão. O raygueby era um desporto práticamente inexistente em Portugal, e com esta equipa "teoricamente" amadora, conseguiram um óptimo resultado no campeonato mundial que se realizou em França, enfrentado com honra grandes equipas, com as selecções da Nova Zelândia e da Escócia.
A economia portuguesa pode ter enfrantado, globalmente um ano dificil, mas os bons exemplos continuam a existir. Este ano que termina, é também marcado pelo crescimento de empresas como a Ydream's, a Critical Software, a Martifer e a EDP, que actuam em mercados internacionais onde a conceerência é forte.
A crise no Milleninum BCP parecia inexplicável e, de facto, nem devia ter existido. Mas existiu e levou a mudanças profundas na sua administração, provocando o abandono do seu criador: o Eng.º Jardim Gonçalves.
As Ofertas Públicas de Aquisição também fizeram correr muita tinta em todos os jornais portugueses. As mediáticas OPA's da Sonae sobre a PT e do Millenium BCP sobre o BPI não conseguiram vingar. Num dos casos, o BCP passou de "predador a presa" do BPI.
Joe Berardo consegui dar enfâse, de forma continuada, a uma questão que andou nas cabeças de muitas pessoas - O que quer Joe Berardo...? Será que vamos ter uma resposta em 2008...?
Thursday, December 27, 2007
E de repente....

Sunday, December 23, 2007
O Natal de outros
Ingrid Bettencourt - raptada em Fevereiro de 2002, por um grupo politicamente fanático e extremistra. A sua familia aguarda à várioas anos a sua libertação. O seu crime foi lutar pela existência de uma democracia na Colombia.
Darfur -... mais uma vez um genocidio,.... mas uma vez em África....mais milhares de mortos e de deslocados e refugiados....mais mulheres violentadas e crianças orfãs.....e mais uma vez uma parte (felizmente, uma pequena parte do mundo) que não se preocupa com esta crise! Terminar com este conflito é urgente, tal como devemos ter a racionalidade de o compreender para o podermos enfrentar!

Crise nos Estados Unidos - estavamos habituados a ver os Estados Unidos da América ser o motor, ou dos principais motores da economia mundial, mas a recente crise financeira que afectou sobretudo o sector imobilário e o créditos destinado a este sector, está a afectar mais de 2 milhões de familias americanas. Existem situações e cenários mais graves em outros países, mas penso ser triste uma familia perder a sua casa numa altura destas....!

Thursday, December 20, 2007
Inteligência, Informação e Economia

Esta minha relefxão surge em virtude de uma reunião da Share, na qual o Prof. António Lobo, proferiu uma pequena dissertação sobre um tema pertinente para a realidade económica e empresarial - a Inteligência Económica.
Estas três palavras, que todos admitimos a sua profundidade e pertinencia, nos contextos académico e empresarial, dão azo a o que podemos chamar de Inteligência Económica. A realidade das economias das empresas e dos países onde elas actuam, tem que lidar com um novo factor - que me atrevo a classificar como factor de produção - o Conhecimento ou por outras palavras, a Inteligência.
Partindo de uma base teórica concensual, que é a importância do Saber para qualquer indíviduo e para qualquer organização, o Conhecimento quando materializado é transformado em produtos ou serviços. Esta permissa tem evoluido ao longo dos tempos, e adaptado-se à evolução tecnológica e de gestão aplicadas nas empresas. Desde as esruturas organizacionais básicas, com apenas dois níveis de gestão (ou administração, um termo mais apropriado para as empresas na 1ª metado do secúlo XX), até às actuais estruturas multilateriais, com pelo menos três níveis de gestão, que caracterizam qualquer grande empresa, a necessidade do Saber sempre esteve e está presente.
Esta "nova" realidade é quase um dado assente para muitas empresas portuguesas, que se traduz num maior cuidado na recolha e selecção da informação que importa para cada negócio. As ferramentas técnologias de comunicação e de gestão da informação, são grandes e preciosos auxiliares em ajudar os gestores e decisores empresariais e económicos sobre as melhores decisões que possam ter nas suas empresas. São várias as tecnologias que ajudam os gestores, desde o Customer Relationship Management (CRM), até aos Portais e Plataformas Internas de Comunicação em Tempo Real. Muitas empresas transnacionais não conseguiriam ter o posicionamento que tem nos seus mercados, se não utilizassem tecnologia que os ajudasse a gerir a informação que recebem e que produzem, como o caso da Microsoft e da Volkwagem.
Não devemos, porém, confundir Inteligência Económica com Bussiness Intelligence. A Inteligência Económica visa gerir a informação que vêm de fora da organização, e obter dela o que mais interessa para a empresa ou organização, e a Bussiness Intelligence actua internamente, na gestão da informação produzida pela empresa, visando também maximizar os seus resultados e optimizar a sua imagem junto dos actores externos às empresas (clientes, forncedores, Estado, etc.)
Thursday, December 13, 2007
Em Bali ocorre uma conferência.......

O Tratado a este momento

Saturday, December 1, 2007
África em Lisboa

Polémicas à parte, espero que se consiga, pelo menos chegar a alguns principios de novas relações políticas e económicas entre os dois continentes, e que seja também um contributo para a implementação de uma estratégia para a maioria dos países africanos (quase todos da África a sul do Sahaara), que os afaste, progressivamente, da condição de países receptores de ajuda da União Europeia, dos Estados Unidos, da China e do Japão.
Queria, no entanto, partilhar a minha opinião sobre alguns assuntos que envolvem este acontecimento.
1º - Esta cimereira deve estar orientada para a definição (oficial) de uma estratégia de desenvolvimento para África. Esta julgo ser a essencia do trabalho que irá ocorrer ao longo deste grande evento diplomático;
2º - Os lideres politicos da União Africana e da União Europeia devem confirmar a sua vontade, em alcançar os oito Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, com incidencia, do meu ponto de vista na Saúde e na Educação;
3º - Sensibilizar os responsáveis politicos africanos a implementar medidas efectivas para a defesa dos direitos humanos, das liberdades e garantias dos seus povos, e da livre participação democrática.
4º - Os espaços comerciais africanos e a UE, devem fortalecer o seu relacionamento, nomeadamente através de alguma redução da carga fiscal, principalmente para os países de destino das mercadorias;
5º - Os movimentos emigratórios entre África e a Europa devem ser redefinidos, com vista a equilibrio populacional e a uma boa integração dos emigrantes africanos;
6 º - As fronteiras africanas devem ser geridas, redefinidas e/ou mantidas, de acordo com as necessidades e aspirações politicas, culturais e económicas dos povos africanos, respeitando as tradições que façam valer a concordância, a cooperação e a paz entre as nações africanas.
7 º - África e a UE devem também serem parceiros na luta contra o terrorismo, cujas as ramificações estão implementadas em alguns Estados do Norte de África e do Magreeb;
8º - Os Estados africanos devem adoptar, progressivamente e consistentemente, formas de governação que os levem a dimuir (e terminar) a dependência estrutural das ajudas externas oriundas da UE e também de outros espaços económicos, das Nações Unidas e do Grupo Banco Mundial.
Apesar de não ser grande apreciador de momentos pomposos, faço votos para que esta Cimiera aprove a Declaração de Lisboa, e que seja, de facto e de jure, um marco histórico que faça avançar verdadeiramente o Desenvolvimento em África, com repercuções no resto do Mundo.
Novamente.....
Saturday, November 17, 2007
A arte da injustiça

Depois de ter sido violada, a rapariga foi entregue à justiça, como sendo a provocadora deste acto irracional e desumano, e foi condenada a 90 chicotadas, como se fosse ela a culpada....! E para agravar e aumentar o "ridiculo" da história o mesmo tribunal aumentou a pena para 200 chicotadas...! Será que o juíz (ou juízes) que condenaram esta rapariga tem filhas? Será que são seres humanos? Será que sentem alguma coisa...? Depois do que li, tenho sérias dúvidas...!
Não pode haver justificação legal, moral, ética, nem religiosa para esta história. A não ser que os deuses (ou Deus) estejam todos loucos! Tem que ser feita pressão a todos os níveis para se acabar com este tipo de injustiças. A ONU tem que liderar este combate com muita força e pressão, nomeadamente através da Assembleia-geral e do Conselho de Segurança. Os Governos e Chefes de Estado dos países membros do Conselho de Segurança, tem que colocar nas suas agendas políticas a resuloção deste tipo de problemas e de actos crueis. A União Europeia, também tem capacidade política para exigir junto dos países arabes que tem esta prática, que terminem com este tipo de injustiça, a bem da condição humana e da protecção das mulheres e dos seus direitos mais elementares!

Thursday, November 1, 2007
Dias Europeus do Desenvolvimento

São vários os termos que deviravam da ideia e conceito de Desenvolvimento. Termos como: subdesenvolvimento, desenvolvimento sustentável, desenvolvimento humano, desenvolvimentismo, países em vias de desenvolvimento, ajustamento estrutural, etc.,. Genéricamente, e em cada década (desde 1950-1960), que o conceito de Desenvolvimento se adaptou às várias conjunturas económicas e políticas que foram surgindo, principalmente nos países do hemisfério sul. As diferenças entre a prática e a teoria entre a aplicação destes conceitos são, pública e genericamente conhecidas, assim como o falhanço de determinadas politicas de ajuda ao desenvolvimento - com culpas do lado dos países doadores e também dos países receptores dessa mesma ajuda.
Voltando ao tema deste texto, espero que o principal assunto em discussão nestas jornadas faça verdadeiro eco nas politicas económicas de todos os países da União Europeia, e que a Comissão continue a ter uma estratégia de protecção e sustentabilidade ambiental, a bem do futuro de todas as gerações da UE e de todo o
planeta.
Como a Comissão não tem, necessáriamente a obrigação total e exclusiva de defender e aplicar uma política ambiental destinada à cooperação para o desenvolvimento, as várias instituições de Cooperação (públicas e privadas) da UE, devem entender as alterações como uma causa a ser inserida na lógica orçamental dos seus projectos e programas de ajuda ao desenvolvimento.
A "famosa" meta dos 0,75% do PNB de cada Estado-membro da OCDE destinada ao orçamento para a Cooperação, deve incluír recursos financeiros para projectos de sustentabilidade e protecção ambiental. Caso contrário, a mensagem que, penso eu, será transmitida nestas jornadas não será tida em conta nos decisores públicos e governamentais dos países da OCDE e da UE, sem esquecer também as outras potencias industriais, vulgo, Estados Unidos, China, India, Russia e Japão.
Saturday, October 27, 2007
Rectificação porreira

A verdadeira operação de aceitação deste Tratado é feito em cada Estado-membro da UE. Durante 2008 todos os países da UE, irão prenunciar a sua aprovação ou reprovação deste Tratado acordado em Lisboa em Outubro de 2007. Penso que os chefes de Governo e os membros da Comissão Europeia cantaram demasiado cedo a vitória. Esperemos pelo final de 2008, para confirmar-mos se temos uma Europa unida politicamente.
Familias no Poder

É, no minimo, legitimo estranhar as relações que se estabeleçem entre a ocupação de cargos de poder público e politico e as relações familiares. Será saudável...?
Apetece-me colocar algumas questões sobre este assunto...!
1º - Estas duas familias movem-se por necessidade ou por crenças e designios sociais e políticos?
2º - Será que as suas motivações e estratégias politicas tem inspiração monárquica, nomeadamente relacionada com a époda Absolutista vivida na Europa do seculo XVIII?
3º - Os seus filhos e descendentes irão ocupar os seus lugares ou lugares próximos aos seus?
4º - Quais são os seus apoiantes? Será que são familiares também? Ou gostariam de ter uma relação familiar, com as familias em causa?
Não tenho elementos que consigam responder a estas questões, e enquanto eu não for devidamente esclarecido, ficam as dúvidas.
Os irmãos foram politicamente derrotados nas eleições legislativas polacas de 21 de Outubro deste ano, depois de terem ocupado 2 anos no poder, inseridos numa coligação governamental.
Nestor Kirshner está a abandonar a Presidência da Argentina, e a sua mulher Cristina, que foi uma espécie de "primeira-ministra sombra" nos últimos 4 anos, prepara-se para ir a sufrágio e ganhar as eleições. A escritora Olga Wornat, autora da biografia não-autorizada “Rainha Cristina”, destaca que os dois são uma perfeita parceria mobilizada pela sede de poder. “Um poderoso dueto que sabe muito bem o que quer”. E assim vai a vida política na Argentina...!

Saturday, October 13, 2007
Sentimento Sagrado

A data de 13 de Outubro é sagrada para muitos católicos. Festeja-se hoje 90 anos (foi em 1917) sobre a segunda aparição da Mãe de Cristo a um grupo de pastorinhos e de milhares de pessoas, em na localidade de Fátima, a mais de 100 km da capital portuguesa, Lisboa.
Não sou católico, mas não deixo de ficar impressionado com a quantidade de pessoas que se dirigem nesta data (e outra em Maio), ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima. Podemos observar manifestações emocionadas, que as próprias pessoas, que as manifestam, não sabem exactamente o que as provacam. Há nisso um certo misticismo e inocencia, talvez adequados ao Sagrado, ao Religioso.
Em locais como este Santuário é que podemos crer que o Homem, não se manifesta apenas em carne, mas também em alma, em sentimentos. E afirmo isto, sem ter crenças católicas, mas assumidamente sou Cristão.
Nobel da Paz de 2007 - Al Gore ou a Causa Ambiental?

Inicie-mos pelo facto - o prémio Nobel da Paz foi atribuído este ano ao ex-Vice-Presidente dos EUA, Al Gore. Seguramente, que ele se sente horando e feliz por esta distinção. Este prémio irá dar-lhe mais visibilidade e capital politico, mesmo que o próprio premiado, coloque estas consequências em segundo plano.
Se este prémio tiver efeitos, na opinião publica sobre a realidade ambiental e as prevenções e modificações que tem que ser feitas pelos responsáveis politicos, empresariais e cientificos, então eu sentirei mais esperança no futuro sustentável do nosso planeta. Se Academia Sueca, com este pémio atribuido a Al Gore, quiser premiar as preocupações ambientais, então a Academia Sueca, também está de parabens. Premiar a Paz utilizando o Ambiente - ...antes tarde que nunca!
Sunday, September 30, 2007
Outro exemplo do lado negro do poder

Colónia britânica entre 1937 e 1942, tendo sido invadida e ocupada pelos Japão, entre 1942 e 1945, este país vive governado por militares desde 1962. Salvarguradando uma transição efémera ocorrida em 1988, este país vive sobre uma ditadura militar, à 45 anos. Trata-se de mais um Estado que tem vivido subjugado aos ditames de um grupo social (os militares), que, do meu ponto de vista, não devem, enquanto exercem a actividade militar, estar a ocupar lugares políticos e de decisão pública.
Não conheço este país, nem em teoria nem na prática. Tenho acompanhado a comunicação social, lido alguns artigos e consultado alguns sitios da internet, que me possam esclarecer sobre os acontecimentos que afectam, actualmente, Myanmar. As minhas afirmações sobre este assunto, relacionam-se, sobretudo, com os meus valores democráticos e humanitários. Sem qualquer pudor, ou preconceito. Não tenho nada contra os militares, e tenho um grande respeito por esta classe. Mas este respeito deve ser cultivado, e só um regime democrático, pode contribuir para um bom relacionamento entre a sociedade cívil e os militares.
Os militares que ocupam o poder em Myanmar, tem que ouvir as reenvidicações da sociedade cívil, nomeadamente dos monges budistas, que pedem uma alteração de regime neste país. O poder político é legitimado através de regras democráticas, e quando assim não acontece, a situação social e política de qualquer Estado encontra-se fragil e com pouco ou nenhum crédito, perante o seu povo e perante outros Estados.
Saturday, September 29, 2007
Questões e dúvidas
Falarei neste texto um pouco sobre acontecimentos recentes do meu mundo.
Falo aqui, pela primeira vez da minha actividade partidária e política, algo que, seguramente, não farei com frequencia! O partido do qual sou militante, o Partido Social Democrata (PSD), elegeu um novo líder, através do sistema de voto directo dos seus militantes. Eram duas as candidaturas. Uma liderada por Luís Marques Mendes, conotada com uma linha mais elitista e racional do partido, e a outra candidatura tinha como lider Luís Filipe Menezes, mais conhecido por ser emocional e mais ligado aos militantes de base.

O processo eleitoral foi composto de acontecimentos normais e anormais, com sondagens encomendadas por ambas as listas, a indicarem resultados favoráreis para as duas candidaturas.
Os acontecimentos normais fazem parte de qualquer acto eleitoral, independentemente dos seus protagonistas e do tipo de eleições em causa. Os acontecimentos anormais, infelizmente ocorreram.....! Desde pagamentos misteriosos de cotas, militantes das comunidades portuguesas que não existem, informações on-line mal elaboradas e ilusórias, queixas sobre o tratamento de alguns órgãos de comunicação social,...enfim, foram alguns acontecimentos que não favoreçem a imagem de um partido com o qual ainda me identifico e onde encontro militantes com capacidade de lidar o PSD e, ocupar cargos de destaque a nível nacional.

Bem sei que ainda "vai estalar muito verniz" no próximo congresso nacional, existiram muitos silêncios e declarações de apoio tardias. Há muita coisa por dizer. Haverá, durante o congresso, muitas intervenções exaltadas...talvez com ou sem razão...com ou sem lógica....com ou sem malicia....
Fiz parte do conjunto de militantes que durante as últimas semanas, que antecederam o acto eleitoral, tinham muitas dúvidas e exitações. Continuei nesse estado até ao próprio dia das eleições. Votei, e votei em consciencia, com alguma reflexão prévia, e pesando os prós e os contras de cada candidatura. Aliás, tive, a "precaução" de ouvir cada um dos dois candidatos, quando estes vieram à minha terra, Setúbal.
Perto das 24 horas do dia 28 de Setembro, os apoiantes de Luís Filipe Menezes, começavam a gritar vitória e a comportarem-se efusivicamente. Confesso que não estava à espera desta vitória....!
Surgem-me, logo após saber alguns resultados, nomeadamente os da secção à qual pertenço, algumas dúvidas e questões, que ainda considero legitimas colocar.
1º - Será que o sistema de eleições directas para um partido político resulta?
2º - Será que os miltantes queriam escolher o Dr. Luís Filipe Menezes para líder do PSD?
3º - Será que os militantes sabem qual é o significado político do voto em branco?
4º - Será que os militantes reflectiram bem?
Sobre algumas questões tenha a minha opinião, que admito, é tão válida como de qualquer outra pessoa, seja ela militante ou simpatizante do PSD. Em relação às eleições directas, por principio, concordo com este sistema. Mas os efeitos que produz - e constatamos isso durante as últimas eleições para a liderança do PSD - ser contrários às necessidades e essência de um partido. Julgo que não houve esclarecimento suficiente sobre os projectos, da parte das duas candidaturas. Existiram demasiadas "trocas de galhardetes" entre os dois candidatos à liderança, e entre alguns membros dos seus apoiantes. Outra falha, que pode constactar, foi a falta de discussão, nas assembleias concelhias e distritais, sobre estas eleições.
Respondendo à segunda questão, e pelo que pode observar, uma parte dos militantes do PSD, queria uma mudança de líder, e queriam, de alguma forma, dar esse sinal ao partido e à seu anterior líder, o Dr. Luis Marques Mendes. O sinal, que muitos desses militantes resolveram dar, foi o voto no Dr. Luís Filipe Menezes. Fica a questão no ar...Será que esses foram votos de circunstância ou de convicção?
A terceira questão, está intimamente ligada à segunda: Será que os militantes sabem qual é o significado político do voto em branco? Será que sabem que pode transmitir uma discordiancia com qualquer uma das candidaturas concorrentes? Será que sabem que é um voto válido, perante a Lei e, em termos políticos? Fiquei com a sensação que alguns militantes não percebem qual é significado do voto em branco....!
O Dr. Luís Filipe Menezes, ganhou a liderança do PSD, obtendo os votos necessários, segundo um processo democrático. Mas ficaria mais confiante, e seria mais saúdável para um partido como o PSD, se a sua vitória fosse mais sólida e apoiada por todos, ou quase todos os sectores deste partido. Refiro-me em particular, a personalidades que ocuparam e ocupam cargos de destaque dentro e fora do PSD. Segundo a giria jornalistica...os "Barões" do PSD.
Apesar das crenças, há mais vida para além da política e dos partidos...!