Thursday, April 22, 2010

Comemorar a Terra

Nunca fui muito partidário de marcações oficiais de dias para festajar, dignificar, lembrar ou homenagear pessoas, entidades, e acontecimentos. Talves seja por teu mau feitio....ou talves não.
Hoje, oficial e oficiosamente, comemora-se o Dia da Terra. É obvio que devemos "comemorar" o nosso planeta todos os dias das nossas vidas. A Mãe Terra é o nosso ventre, a nossa gaurdiã da continuidade do tempo humano. Devemos-lhe respeito e fidelidade todos os dias.

A nossa Mãe tem força para nos proteger, para nos castigar e para nos supreender todos os dias.

Mas a Terra também é Humana e foi humanizada, desde que o Homem começou a ganhar capacidade para poder transformar as coisas que is surgindo à sua volta. Mudou campos, relevos, florestas, montanhas, rios, construiu cidades, pontes, estradas, criou novas formas de deslocação e de circulação. O Homem bem tenta fazer a Terra à sua medida, mas o seu sucesso não tem sido, nem nunca vai ser completo. Para nosso próprio bem!

Ficam aqui algumas imagens representativas da Mãe Terra e do que ela tem:





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Liberdade enganada


Os anos vão passando, o tempo acompanha o tempos de cada um de nós.

Já não é a primeira vez que lanço um pequeno desabafo. Bem sei que é uma tipica atitude portuguesa.....o desabafar! Mas sinto-me enganado, porque todos os dias, ou quase, este pais, engana! Andamos à 36 anos a ser enganados! Como eu queria que fosse diferente....! Olhem para a Dinamarca, olhem para outros paises europeus, e senhores decisores públicos e privados, olhem bem para o reino da Dinamarca! Pelos menos os dinamarqueses, sabem onde são gastos os seus impostos, e todos usufrem deles.

Thursday, December 31, 2009

Memórias da década que termina hoje

Desde 2000 que a impressão que tenho do tempo e do mundo é mais que uma, são muitas as impressões. Imagens, memórias, acontecimentos,...... estórias e Histórias, que marcaram o mundo em que vivemos e em que viveremos, a crer e a fazer por, melhor.

A Europa passou a ser mais Europa com um pouco mais de dimensão politica e com maior intensidade ecónómica. Isso reflecte-se no actual quadro legislativo que constitui o funcionamento das instituições da UE e das relações entre os seus Estados-membros. O Tratado de Lisboa é um exemplo disso mesmo. A UE pode estar maior e com mais Estados-membros, mas ainda faltam alguns passos na cena internacional para comprovar a sua liderança em todos os domínios. Tenho dúvidas que isso aconteça já nos próximos 10 anos.....mas talvez possa existir um inicio de uma liderança económica e politica partilhada entre os vários blocos regionais do mundo.
Lá fora...e lá fora....no outro lado do Atlântico...? Os americanos registaram uma data lamentável na sua História - "The Nine Eleven". A 11 de Setembro de 2001, eu fiquei estufacto com o que acontecia em directo em todos (ou quase todos os canais do mundo). Em Portugal, a SIC assim como outros canais transmitia em directo o impacto de um avião contra um dos edificios mais altos do mundo....era a primeira vez que se via um atendado terrorista desta dimensão...era a primeira vez que viamos em directo algo que pensavamos (nós meros mortais e simples cidadãos de relativo poder) que nunca ia acontecer...pensava que os EUA tinham uma espécie de escudo protector contra qualquer atendado desta dimensão. Mas enganei-me....e o mundo também se enganou a si próprio...e talvez vai continuar a enganar também.


Não me esqueço dos objectivos de desenvolvimento do milénio que as Nações Unidas tentaram e ainda tentam atingir. Voltando a relembrar-los: 1º) Erradicar a fome e a probreza; 2º) Garantir o acesso ao ensino básico em todo o mundo; 3º) Promover a igualdade entre os géneros e dar mais poder às mulheres; 4º) Reduzir a motalidade infantil; 5º) Melhorar a saúde materna; 6º) Garantir a sustentabilidade ambiental; e 7º) Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.






Monday, November 23, 2009

Um pouco sobre Portugal no Mundo


Pela sua história, centralidade geográfica e relações cordiais com a generalidade dos países, Portugal pode fortalecer ainda mais a sua posição no mundo, se potenciar ainda mais duas vertentes da sua posição: a vertente económica e a vertente cultural.


Economicamente temos as nossas limitações, não vale a pena esconder isso. Não temos os mesmos recursos geológicos e naturais, que tem um país como a Angola ou o Brasil, não temos a mesma capacidade tecnológico que tem os Estados Unidos da América (EUA), não temos a mesma quantidade de mão-de-obra que tem a China. Mas temos focus de dinamização empresarial e tecnológica que podemos, cada vez mais, apoiar e incentivar a exportar e a ganhar posições de destaque nos mercados internacionais. Quando o nosso mercado de consumo interno é limitado e, principalmente com a actual conjuntura económica, se encontra com uma diminuição do poder de compra, comparando com anos anteriores, como por exemplo, a primeira metade da década de 90 do secúlo XX, uma solução viável é exportar produtos e serviços para mercados regionais que não tenham sido tão afectados com os efeitos da crise financeira mundial provocada, em parte, pela falência de instituições bancárias e financeiras nos EUA. A China pode ser uma solução, nesse sentido.


Os portugueses já deram provas, ao longo da sua história, que tem apetência para "entrar pelo mar dentro e lançar ancoras no desconhecido". Talvez não seja uma característica comum a todos os portugueses, mas a capacidade de arriscar e de apostar noutros mercados e noutras economias, faz parte da génese de alguns dos nossos empresários, empreendedores e gestores. Para tal, muitas vezes, não é tão premente e necessário, mas talvez uma eficiente estrutura diplomática seja o mais adequado para fazer a ponte entre os nossos empresários e os países destinatários do investimento português.


Ter parceiros de língua oficial portuguesa, como por exemplo Cabo Verde, com a mesma moeda que existe no espaço da UE, pode ser uma mais valia para fortalecer laços comerciais e económicos. A Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, ganhariam maior estabilidade e capacidade cambial, com consequentes benefícios económicos, se entrassem no SME, nos mesmos termos em que se encontra Cabo-Verde. Esta solução poderá beneficiar, ainda que não directamente, a posição de Portugal na UE e no Mundo. As economias funcionam cada vez mais, em termos relacionais e e sistémicos, com a contribuição de laços de solidariedade institucional, que temos observados em alguns espaços económicos regionais como a UE e o Mercosul.


Na dimensão cultural, Portugal pode ter a sua posição internacional fortalecida se:


1º) vir a sua lingua cada vez mais falada em universidades, nas relações comerciais, em eventos e feiras empresariais, em revistas cientificas, em foruns políticos internacionais, em organismos de decisão politica e económica internacional (por exemplo, no sistema da ONU);


2º) sempre que participar na recuperação de algum património arquitectónico, documental, eclesiástico, que tenha ligações históricas a Portugal (por exemplo, na Índia);


3º) apoiar a participação de artistas portugueses em eventos internacionais;


4º) apoiar a edição de artigos, trabalhos de investigação e de obras de ficção e não ficção de autores portugueses, que desejem ter uma projecção internacional;


5º) fazer pressão para a lingua portuguesa seja aceite como lingua de trabalho na Assembleia e no Conselho de Segurança da ONU;


6º) Criar uma cultura de exportação da lingua e do ensino, como já fazem à muitos anos, países como o Reino Unido, a França e a Alemanha.


O Prof. Ernani Lopes defende há vários anos um cenário de movimentação estratégica para Portugal, que assenta numa relação triangular entre Portugal, Angola e Brasil, numa óptica dinâmica e aberta ao nível económico. Essa relação ainda faz sentido, e fará sentido no futuro, sem nos colocarmos de costas, como é óbvio, para Espanha e para a UE, nem perdendo de vista a América do Norte, com mercados tradicionais como o do Canadá e dos EUA.

Friday, November 20, 2009

A fama e a imagem não é tudo em politica


Uma breve nota para uma noticia importante para a UE e para a Europa. Foram nomeados duas individualidades de suposto menor relevo politico: o primeiro ministro da Bélgica Herman Van Rompuy, e Catherine Ashton, a britânica com o comissariado da Politica Comercial da UE. O ainda primeiro-ministro da Bélgica, será o Presidente permanente do Conselho Europeu, e a Baronesa Catherine Aston será a Alta Representante para as Relações Externas da UE. Foram escolhidos pelas suas competências, e não tanto pelo seu peso politico ou estatuto internacional. Eventualmente sinais de um novo mundo politico......! Que seja....penso que foram escolhas adequadas!

20 anos de Convenção







Três contrastes para começar esta reflexão, três imagens diferentes, e três tipos de vivencia diferentes...! Duas crianças que brincam, outras duas crianças realizam trabalhos forçados (e provavelmente forçadamente...), e uma criança que carrega consigo uma AK47...! Como dizem os ingleses "This is our world".




Tuesday, November 3, 2009

Um Passado que fica na História



Lembrar o passado...mexer nas coisas que já lá vão....E vão mesmo...? O fim das inumeras estórias da Guerra do Ultramar (1961-1974) tornaram-se "peças de azulejo de um grande mural" que é História do nosso país, História dos portugueses.
Faço parte de uma geração que já ouviu muitas estórias de antigos combatentes, de pessoas que nasceram e viveram em África (principalmente em Angola, Moçambique, e na Guiné-Bissau), e de pessoas que ainda vivem em África. Acredito no significado e na relevância das estórias para a fundamentação cientifica, cultural e metodológica da História de um povo, de uma nação, e da própria Humanidade. E uma guerra tem muitas estórias...uma guerra como a do Ultramar...tem muitas estórias já contadas, outras por contar, e outras que ficam por contar, porque já existem ninguem no mundo dos vivos que fale sobre elas.
Assumo neste texto muitas dúvidas e muita ingnorância sobre este assunto. Assumo a minha curiosidade em saber mais sobre ele, em gostar de ouvir mais estórias, em ver respondidas algumas questões, em ver respeitados os antigos combatentes, as suas memórias. Assumo a minha vontade, em ver respeitados as vontades dos povos que lutaram pelas suas autonomias, face a um Portugal, em que na altura as suas elites do poder politico e económico viviam uma cegueira ideológica e uma ultrapassada ideia de Pátria além-mar.
Os tempos de hoje são livres, são tempos sociais e politicos diferentes, em relação ao que eram à mais de 40 anos atrás. Hoje não faz sentido uma governação politica e cultural de subjugação de uns povos em relação a outros.

Saturday, October 24, 2009

Dia da ONU


Mais uma data de celebração, mais momentos institucionais de reflexão (que esperemos que não resultem em inflexão), mais um aniversário. 64 anos de vida, de mudanças, recuos, de crescimento instucional. Mas ao contrário da esperança média de vida dos seres humanos, espero que a ONU promova e garanta a sua constante reabilitação e seja um dos principais motores de desenvolvimento da Humanidade e de salvaguarda das inumeras culturas e nações que a compõe.

Sunday, October 18, 2009

Yes...in peace...we can!


Sem ser já noticia...mas ainda como motivo de reflexão e de formulação de opinião pública ou privada, o actual presidente dos EUA foi nomeado como o Nobel da Paz em 2009.

Talvez a questão não se centre na contribuição que Barack Obama tenha dado para a Paz Mundial, a Paz entre as Nações, mas pelo que potencialmente poderá contribui para esta Paz. A voz americana ainda se faz ouvir na generalidade dos palcos internacionais, nomeadamente dentro do sistema da ONU.

Uma das principais inicitivas da sua politica internacional é o combate ao Terrorismo, atacando, sobretudo, as celulas da Alcaida localizadas no Afeganistão.

Friday, October 16, 2009

Celebrar o que se come e o que não se come....



A comida...a fome....o acto de comer...são elementos carregados de valor simbólico e que fazem parte das pautas culturais de qualquer comunidade, de qualquer nação, de qualquer grupo étnico. Celebra-se hoje, mundialmente, o Dia da Alimentação. Difilcilmente podemos negar que esta celebração não tem efeitos visiveis sobre os erros e defeitos da Alimentação, no que diz respeito à Saúde e à Económica, globalmente falando. Será um dia com meia dúzia de actos diplomáticos e politicos, realizados por organizações como a FAO, ou como a Assembleia das Nações Unidas.

À parte dos actos "festivaleiros" da Alimentação, é sempre bom reflectir sobre o que está mal, e que pode ser melhorado e corrigido, sobretudo na produção e distribuição alimentar. Um dos erros que se sentem a nível mundial, é na concentração geográficanas áreas urbanas e industriais (principalmente em territórios mais desenvolvidos como a América do Norte, a Europa e alguma parte da Ásia e da Oceania. Esta execessiva concentração de centros empresariais e industriais de produção e de distribuição alimentar, acaba por prejudicar o comércio alimentar noutras zonas do globo, como por exemplo a África Subshariana.

Este entendimento sobre os erros da politica alimentar a nível mundial, não tem conotação ideológica, não, do meu ponto de vista, faz sentido que tenha.

A ajuda alimentar aos PMA (Países Menos Avançados) com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) ainda mantém uma óptica de distribuição (talvez mais em situações de carência extrema e de emergência). A estratégia da ajuda alimentar devia (confesso que não sei bem se está) ter uma forte parceria com a ajuda técnica, nomeadamente em projectos e programas orientados para sectores como a Educação, a Formação, o Desenvolvimento Industrial e Comercial, e o incenctivo à produção e utilização de eneregias limpas e renováveis.

Friday, August 28, 2009

Uma musica para sempre

Há musicas que são eternas.....

Porque a cidadania importa!


Ser cidadão e ser cidadã, não é apenas ser natural de certa terra...de certa nação....de aceitar costumes, normas e leis.

Na Europa e em outras regiões do mundo, sente-se de facto e de jure, o peso da sociedade cívil. Em tempos de crise, a sociedade cívil pode e deve ter um papel interventivo e dinâmico, com capacidade de inovar e de apresentar soluções para os problemas que se apresentam. Existem inumeros exemplos, em Portugal e noutros países, de organizações da sociedade civil, como Fundações, Associações Culturais, Civicas e Profissionais, Sindicatos Independentes, Cooperativas...etc.,.Acredito sinceramente mais na capacidade de resposta da junção de forças da sociedade cívil, do que de um Estado politizado e dependente de uma (ou mais) forças partidárias e de meia-dúzia de instituições governativas.

Um síntoma da separação do cidadão para com o Estado, é o facto de terem vindo a crescer movimentos cívicos a correrem nos actos eleitorais em muitos países, como no caso de Portugal. E, inclusivé, temos no nosso país casos mediáticos de figuras públicas como Manuel Alegre e Helena Roseta, ambos militantes do PS, que quiseram criar movimentos cívicos de apoio às suas candidaturas, respectivamente à Presidência da República e nas eleições autárquicas em 2005, para a Câmara Municipal de Lisboa.

Vivemos mais um ano em que, por essa Europa fora, decorrem actos eleitorais (eleições para o Parlamento Europeu, eleições autárquicas, eleições presidênciais e eleições legislativas), será curioso, no final deste ano, contabilizar os votos brancos (como sintoma de separação dos cidadãos face aos sistemas politicos e partidários vigentes) e verificar o crescimento dos movimentos politicos compostos por cidadãos independentes. Em Portugal, esses dados vão ser maiores do que eram nos anos anterior.....penso eu.....!

Thursday, August 13, 2009

As mordaças que temos no mundo

Não gosto de mordaças....! Chateiam-me!Fico chateado quando me tenta colocar alguma, ou quando vejo pessoas inteligentes, e de espirito livre impedidas de falar, depois de lhes colocarem mordaças....! Existem muitos casos actuais de silenciamento forçado.
Vamos aos exemplos.

Os tribunais do Irão tem condenado a penas de prisão, manifestantes e opositores ao ao governo liderado pelo senhor Mahmoud Ahmadinejad, no poder desde 2005. O governo ultra-conservador do Irão dificilmente consegue conviver com a existência de outras forças politicas e partidárias, que não apoiem os seus interesses e decisões. O sistema democrático é inexistente em Teerão, e eventualmente a sua referência teórica esteja apenas em alguns livros bem guardados nas bilbiotecas do Estado e dos líderes religiosos iranianos. Obama fez bem em escolher o Irão como um assunto prioritário para a sua politica externa. Este país precisa de ter um regime politico de carácter democrático, e que não submeta o seu povo aos ditames de um governo ultra-conservador e de um lider de governo que marginalize e persigua os seus opositores.





A Venezuela qualquer dia entra em estado de sitio...! Cada vez mais existem sectores da sociedade civil venezuelana que não apoiam o governo de Hugo Chaves, e o mesmo não faz esforços para atenuar os conflitos existentes. A comunicação social privada, os estudantes, movimentos e partidos politicos de oposição, a Igreja Católica, etc,.; tem vindo a sofrer pressões e preseguições do regime de Chaves, o que não contribui para a imagem externa da própria Venezuela. Ainda no inicio do presente mês, o governo venezuelano retirou a licença a dezenas de rádios, o que não é uma decisão correcta. Quando qualquer governo começa a criar más relações com os orgãos de comunicação social públicos ou privados (o chamado 4º Poder) inicia o principio do seu fim....! E o governo de Hugo Chaves já iniciou o início do seu fim....! Agora cabe ao povo da Venezuela decidir se quer ou não continuar com um governo que não respeita a liberdade de impressa e a liberdade de expressão e de manisfestação politica.




Myanmar é outro Estado que vive sobre um regime ditaturial militar, e que persegue e condena as manisfestações e lideres politicos opositores ao seu regime. O caso mais conhecido, é o de Aung San Suu Kyi, Nobel da Paz em 1991, que recentemente foi condenada a mais 18 meses de prisão domiciliária por ter permitido a entrada de um diplomata norte-americano na sua residência. As ditauraduras tem atitudes extremadas, e esta foi mais uma delas.

Os monges budistas existentes neste país também representa um sector de oposição ao regime. São várias as demonstrações que tem feito para tentar libertar Myanmar desta ditadura militar, mas a força das armas e o poder militar tem falado mais alto. Existem vários monges detidos em cadeias de Yangon, a capital de Myanmar.

A antiga Birmania (actual Myanmar) mais cedo ou mais tarde, e em parte devido à pressão internacional da União Europeia, da NATO e da ONU, vai ter que enfrentar uma mudança de regime. A passagem para um regime democrático aberto à liberdade de expressão e de organização partidária e politica vai acabar por acontecer.


A Russia de Puttin mais uma vez....! No inicio deste Verão mais uma activista dos direitos humanos russa (e o seu marido) foram assassinados na Chéchenia onde trabalhava para uma ONG. Zarema Sadoulaeva e o marido, foram apenas mais duas das vitimas que tem sido de raptos, torturas e de assassinato em solo russo ou de países da pertencentes à ex-URSS.

Apesar do crime ter ocorrido na Chéchenia, existem algumas suspeitas sobre a mafia russa, ou elementos ligados indirectamente ao poder politico russo. Este não foi o primeiro crime deste género a suceder num ex-Estado da antiga URSS, ou mesmo na própria Russia. As entidades judiciais da Russia e de outros Estados vizinhos, onde tenham ocorrido crimes semelhantes, podem não ter os meios e o poder suficiente para investigar e deter os responsáveis pelos vários crimes, que denotam cada vez mais um carácter politico, e que enquanto existirem interesses económicos obscuros na Russia, vão continuar a acontecer.

Tuesday, July 21, 2009

Há 40 anos na Lua

Foi há quarenta anos que se concretizou uma das grandes vitórias da tecnologia e da vontade dos homens que ir mais longe. 21 de Julho de 1969, marca o dia em que o primeiro ser humano pisa solo lunar. E ainda estamos no inicio da descoberta......!

Friday, July 17, 2009

Pérola

Vejam e oiçam esta pérola...!

Thursday, July 16, 2009

Welcome to the Silly Season


Pois é meus amigos...abriu mais uma época de festa! Uuuppiiii...!

Tempo veloz




Confesso que já tinha saudades de colocar as ideias neste espaço...!

Veloz penso eu....e mais que pensar em velocidade, sente-se a velocidade. Sinto-a em mim, sinto-a nos outros, nas decisões que tomamos, nas conversas curtas (e por vezes destruturadas) que temos uns com os outros, sinto-a na estrada, sinto-a no tempo que passa por todos nós!

Já repararam que vivemos mais depressa na nossa vida pessoal, na nossa vida profissional, enfim no colectivo das nossas vidas....e para alguns a palavra colectivo é uma delicia!
Andamos acompanhados, em qualquer lado, por contadores de tempo, por fazedores de tempo, e por controladores de tempo. Não é que estes três elementos estejam sempre presentes ao mesmo tempo, em qualquer espaço, em qualquer lugar. Mas a nossa actualidade não foge à velocidade do tempo, e da nossa tendência em encurta-lo em variadissmas situações. Há quem, leva ao extremo a máxima "Time is Money". Não nego o sentido desta máxima, mas não sofro por causa dela.

Reparem nas contantes mudanças que vivemos em vários dominios: as tecnologias de informação que se todos os dias tem coisas novas para nos apresentar; os mercados de capitais sofre de um sintoma chamada volatitilidade, talvez fruto do constante sobe e desce dos titulos financeiros, vitimas esses sim de todo o que mexe na economia mundial e que influencia os decisores políticos, os empresários e os gestores; as línguas são cada vez mais vivas e vivaças, e a nossa não foge à regra (como é costume.....); as ciências exactas e médicas também acompanham o comboio da velocidade (e às vezes andam de TGV), a ponto de por vezes, nos lembrarmos de uma frase: não há pressa que não dê em vagar.

Monday, June 1, 2009

O 4º Poder - Entre a realidade e a imaginação



Muitos de nós já ouvimos a expressão "o 4º poder", já lemos algo sobre ela, e, eventualmente, até já discutimos e escrevemos sobre este "poder", que transita dois séculos.

Do que se leu, ouviu e discutiu, provavelmente temos bases para crer que o "4º Poder" existe. Mas o que é o "4º Poder"...? Este corresponde a uma capacidade de influenciar a opinião das pessoas que a Comunicação Social tem, traduzida na liberdade de impreensa (nos países onde ela existe). Podemos observa-la como o poder de informar, de esclarecer, de formar opiniões, e de formatar e produzir conhecimento e senso comum.

Mas porque raio se chama poder, se o nosso entendimento clássico, formulado originalmente por Montesquieu, é a triade dos poderes político, judiacial e legislativo. Será que os jornalistas não estão obrigados a respeitar e a cumprir com as normas que eman destes três poderes.....? Teoricamente .....sim! Mas a prática diária da observação das nossas sociedades, leva-nos a ter uma visão mais critica e mais aberta sobre a relação entre os jornalistas e os três poderes instituidos e socialmente aceites.

Os jornalistas também devem de obedecer a um código ético e deontológico que rege a sua actividade, nomeadamente ao nível das relações com os poderes político, legislativo e judicial. Mas algo que eu acredito que existe mesmo, pelo menos, nas sociedades europeias e norte-americanas, é o poder de expressar opiniões e de informar, de dar a noticia. "A palavra é uma arma..." é um lugar comum para muita gente que faz dela o seu modo de vida e a sua profissão. Mas no caso dos jornalistas, devemos entender como poder efectivo? Penso que não!

Saturday, May 9, 2009

23 anos de Tratado da UE - Aniversário em tempo de crise




Foi há 23 anos que se começou a arquitectar, mais a fundo, uma construção politica europeia. Uma Europa de federações, composta por Estados-membros, e orientada por politicas comuns, em cada vez mais dominios, como tem acontecidos nos últimos 20 anos.


A imagem que vê-mos em cima é a da Deusa Europa uma figura mitológica, que reza a história, tinha sido uma das paixões de Zeus, o paí dos deuses do Olimpo.


Em dia de aniversário da UE façamos uma leitura do seu hino:


Oh amigos, mudemos de tom!

Entoemos algo mais agradável

E cheio de alegria!

Alegria, mais belo fulgor divino,

Filha de Elíseo,

Ébrios de fogo entramos

Em teu santuário celeste!

Teus encantos unem novamente

O que o rigor da moda separou.

Todos os homens se irmanam

Onde pairar teu vôo suave.

A quem a boa sorte tenha favorecido

De ser amigo de um amigo,

Quem já conquistou uma doce companheira

Rejubile-se connosco!

Sim, também aquele que apenas uma alma,

possa chamar de sua sobre a Terra.

Mas quem nunca o tenha podido

Livre de seu pranto esta Aliança!

Alegria bebem todos os seres

No seio da Natureza:

Todos os bons, todos os maus,

Seguem seu rastro de rosas.

Ela nos dá beijos e as vinhas

Um amigo provado até a morte;

A volúpia foi concedida ao verme

E o Querubim está diante de Deus!


Alegres, como voam seus sóis

Através da esplêndida abóboda celeste

Sigam irmãos sua rota

Gozosos como o herói para a vitória.

Abracem-se milhões de seres!

Enviem este beijo para todo o mundo!

Irmãos! Sobre a abóboda estrelada

Deve morar o Pai Amado.

Vos prosternais, Multidões?

Mundo, pressentes ao Criador?

Buscais além da abóboda estrelada!

Sobre as estrelas Ele deve morar.

Wednesday, April 29, 2009

Dito Divino VIII

Há frases que surge de forma inesperada, apanham a nossa consciencia desprevenida....! Fui ouvinte, hoje, numa rua de Lisboa, de um frase dita por cidadão que passava por mim:

"Quanto mais sorte tenho, mais sei que tenho que trabalhar....!"

Fica o registo, em tempo de crise económica.

Saturday, April 25, 2009

A passear na Avenida à 35 anos


Passaram 35 anos sobre um dia. Certo que não foi um dia comun, nem comuns os seus acontecimentos, as palavras que foram ditas, nem as decisões que foram tomadas. Mas foram ditas, foram tomadas....e ainda hoje as vemos, as ouvimos e as vivemos. Comparação linear e identitária com outros países....?! Neste momento, não consigo observar outros exemplos que sejam plenos na história, no tempo e nos factos. Devo estar inspirado eu......será...???

Muito foi feito...acredito que sim! Muito está por fazer....também acredito que sim! Muito se fala.....é uma das grandes verdades!

Este ano, e os próximos dois ou três anos, vão ser anos, em que os valores de uma revolução democrática, como a que ocorreu no meu país em 1974, devem ser postos em prática, sem exageros nem demagogias ideológicas, de esquerda ou de direita. São anos de esforço colectivo a nivel nacional, e também mundial, de seguir com a cabeça levantada e de esforço para encontrar os melhores caminhos e as melhores decisões, que nos façam ultrapassar deste marasmo económico, que se vive um pouco por todo o mundo. Chega de andarem a atribuir culpas ao sistema, e aos seus agentes económicos e financeiros. Quem critica deve apresentar soluções, porque senão apenas falam....e não dizem nada....!

Wednesday, April 22, 2009

Parabens Velhinha!


Mais um efeméride oficial e oficalizada: o Dia Mundial da Terra.

Só espero que as inúmeras elites deste nosso planeta (e todos nós também) consigam festejar a vivência do nosso planeta Terra.

Terra, que estejas de parabens por muitos mais milhares de milhões de anos!

Sunday, April 19, 2009

Dito Divino VII

Fernando Pessoa é mais umas das nossas lusas personagens que deve ser reelembrado sem constrangimentos e de forma altiva:

A liberdade, sim, a liberdade!
A verdadeira liberdade!
Pensar sem desejos nem convicções.
Ser dono de si mesmo sem influência de romances!
Existir sem Freud nem aeroplanos,
Sem cabarets, nem na alma, sem velocidades, nem no cansaço!
A liberdade do vagar, do pensamento são, do amor às coisas naturais
A liberdade de amar a moral que é preciso dar à vida!
Como o luar quando as nuvens abrem
A grande liberdade cristã da minha infância que rezava
Estende de repente sobre a terra inteira o seu manto de prata para mim…
A liberdade, a lucidez, o raciocínio coerente,
A noção jurídica da alma dos outros como humana,
A alegria de ter estas coisas, e poder outra vez
Gozar os campos sem referência a coisa nenhuma
E beber água como se fosse todos os vinhos do mundo!

Passos todos passinhos de criança…
Sorriso da velha bondosa…
Apertar da mão do amigo sério…
Que vida que tem sido a minha!
Quanto tempo de espera no apeadeiro!
Quanto viver pintado em impresso da vida!
Ah, tenho uma sede sã. Dêem-me a liberdade,
Dêem-me no púcaro velho de ao pé do pote.
Da casa do campo da minha velha infância…
Eu bebia e ele chiava,
Eu era fresco e ele era fresco,
E como eu não tinha nada que me ralasse, era livre.
Que é do púcaro e da inocência?
Que é de quem eu deveria ter sido?
E salvo este desejo de liberdade e de bem e de ar, que é de mim?

Poema de Alvaro de Campos (homónimo de Fernando Pessoa)17 de Agosto de 1930

Dito Divino VI

E porque Camões é um dos nossos divinos poetas nunca é demais lembra-mo-nos da poesia dele:

Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões

Núclear - questionar para perceber


A energia nuclear é um tema que voltou à discussão pública em Portugal, embora me pareça que ainda se mantem mais no mundo académico e ciêntifico, e num grupo muito restrito de potencias investidores. O comum dos cidadãos ainda não percebeu se, de facto, a energia núclear é uma boa ou uma má opção. Não quero falar da energia nuclear como se fosse um perito nna matéria. Não sou e não pretendo sê-lo. Mas sou um cidadão preocupado com as futuras alternativas energéticas...isso sim...isso eu sou!

Na sua noção mais conhecida on-line (Wikipedia) a energia nuclear consiste no uso controlado das reações nucleares para a obtenção de energia para realizar movimento, calor e geração de eletricidade.

Também existem vantagens e desvantagens sobre a utilização destas mesma energia (fonte: http://energiaeambiente.wordpress.com/2008/02/01/energia-nuclear-vantagens-e-desvantagens/):

Vantagens:

- não contribui para o efeito de estufa (principal);
- não polui o ar com gases de enxofre, nitrogénio, particulados, etc.;
- não utiliza grandes áreas de terreno: a central requer pequenos espaços para sua
instalação;
- não depende da sazonalidade climática (nem das chuvas, nem dos ventos);
- pouco ou quase nenhum impacto sobre a biosfera;
- grande disponibilidade de combustível;
- é a fonte mais concentrada de geração de energia
- a quantidade de resíduos radioactivos gerados é extremamente pequena e compacta;
- a tecnologia do processo é bastante conhecida;
- o risco de transporte do combustível é significativamente menor quando comparado
ao gás e ao óleo das termoelétricas;
- não necessita de armazenamento da energia produzida em baterias;

Desvantagens:

- necessidade de armazenar o resíduo nuclear em locais isolados e protegidos*;
- necessidade de isolar a central após o seu encerramento;
- é mais cara quando comparada às demais fontes de energia;
- os resíduos produzidos emitem radiactividade durante muitos anos;
- dificuldades no armazenamento dos resíduos, principalmente em questões de
localização e segurança;
- pode interferir com ecossistemas;
- grande risco de acidente na central nuclear

Mais do que estar a explicar o que muitas fontes ciêntificas e académicas já o dizem, penso ser importante colocar no debate público a importancia de perceber os efeitos da energia nuclear e de que forma pode ser uma opção económica e ambiental viável para a nossa sustentabilidade.

Agora que aproximam dois actos eleitorais que se devem apresentar propostas politicas para as áreas energéticas e ambiental, as eleições para o Parlamento Europeu e para a Assembleia da Répública, a Energia Núclear devia ser referida em nos os programas dos partidos politicos, pelo menos dos cinco principais partidos politicos portugueses.

Thursday, April 2, 2009

G20 – From London with love




Durou dois dias…terminou hoje…e reuniu a nata da governação mundial. Resultado, dizem que foi positivo, e eu acredito que sim!

Piadas à parte – refiro-me ao sarcástico titulo deste texto - as decisões tomadas na cimeira do G20, e que tem sido divulgada pela comunicação social, dá a entender que, de facto, os governantes dos principais países industrializados, pretendem criar uma nova ordem económica internacional. Talvez não seja bem este o efeito, não creio que a actual estrutura da economia internacional sofra uma transformação de 360º graus, mas são necessárias mudanças de fundo, e algumas delas, à partida, foram definidas nesta cimeira. Uma destas mudanças, é a revisão do funcionamento das instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Também foi acordado uma nova regulamentação para as agências de notação e os fundos de investimento.

Há parte das medidas contrectas e com efeitos a médio e longo prazo, existem dois aspectos que, se não foram, deviam ser evidênciados. O primeiro é de que os Estados não devem assumir o controlo total e absoluto das suas economias; isso significaria a asfixiação da liberdade de iniciativa de investidores e de empresários, prejudicando os próprios modelos de desenvolvimento económico. Em segundo lugar, toda a sociedade cívil deve assumir uma posição solidária e interventiva, no sentido de contribui para minimizar os efeitos da crise, e restaurar a confiança nos mercados, nas empresas, no sistema financeiro, nas economias no seu conjunto. É certo que os sistemas financeiros precisam de mudanças profundas, mas o principio da liberdade económica não deve desaparecer, apenas deve assumir uma maior responsabilização e e um maior sentido social em qualquer pais, em qualquer economia.

Wednesday, March 4, 2009

E porque o Homem existe!


Estamos em época de comemoração da nossa espécie, de celebrarmos a obra de investigação de Charles Darwin. …E tudo isto porque o Homem existe….!
Devemos a este inglês o surgimento da Teoria da Evolução das Espécies. O seu trabalho foi desenvolvido a 200 anos, numa época em que ainda não existia uma sensibilidade cientifica e cultural suficiente da sociedade britânica e de outros países, para aceitar a teoria proposta por Darwin, que existia uma selecção natural na evolução humana.

Penso que a curiosidade (e o ideal) intelectual de Darwin, residiu, sobretudo, sobre como se processou a evolução da espécie humana, sem no entanto esquecer a evolução de outros animais, de outros seres com mais ou menos características morfológicas semelhantes.

Darwin foi audaz ao tirar o Homem do centro da Criação, tal como Nicolau Copérnico retirou o nosso planeta do centro do Universo. Uma audácia inicialmente contestada pela Igreja Católica, que necessariamente não abdicava (o que ainda sucede) do dogma da criação divina do Homem.

As ideias e as pesquisas de Darwin já tinham alguns antecedentes, nomeadamente em Inglaterra, mas que não tinham grande, ou nenhuma, fundamentação científica, sendo considerado mais literatura romanesca do que trabalhos que levassem a descoberta da evolução dos seres. Darwin levou mais de duas décadas a concluir o seu trabalho, e quando finalmente o fez, a sua Teoria da Evolução das Espécies, causou impacto na academia e sociedade inglesa, admitindo a sua genialidade. Darwin tentou, então, explicar que todos os seres vivos tem um relação parental através de uma gigantesca arvore genealógica, sendo que os galhos dessa mesma arvore eram constituídos por um mecanismo, a que deu o nome de selecção natural.

Estou muito longe de ser biologo, e verdade seja dita, não o sou! Mas fascina-me a evolução do Homem. Para mim, é o ser vivo mais perfeito, mais complexo e mais detalhado. A complexidade do Homem levou a uma consequência ainda visivel: o seu dominio sobre os outros seres. É um dominio com mais de 2 milhões de anos, e que secúlo a secúlo, foi aumentado e se diversificando.

Saturday, February 28, 2009

Dito Divino V

"O Vinho é tão humano quando é bom, quando tem uma noção de terroir, de tipicidade, que já tem uma memória em si- a memória do solo, do subsolo, de todos os anos e séculos de comunidades que trabalharam naquele pedaço" - Palavras sábias ditas pelo enologo Jonathan Nossiter num hotel em Lisboa, e publicadas pela Revista Ler.

Friday, February 20, 2009

Insensatez

Insensatez....acto ou acção desprovida de sentido, de razão...isto tendo em conta o que nos diz o nosso articulado linguistico e gramatical. E o Mundo mostra-nos que este acto é frequente. Vejamos alguns exemplos recentes.

O actual Presidente da Venezuela, Hugo Chavez, conseguiu ganhar, num segundo referendo ao povo venezuelano, a proposta de alteração constitucional que acaba com o limite para reeleição a cargos públicos. Será isto democrático, na sua essencia....pergunto eu...? Qual a verdadeira razão, por detrás desta alteração constituicional...? Passo a passo, meus amigos....passo a passo....as coisas realmente acontecem!

O Exército americano veio ajudar a dar uma ajuda à "festa" da crise. Responsáveis do Exército envolvidos no plano de reconstrução fizeram desaparecer cerca de 125 mil milhões de dolares desde 2003. Alguns orgãos de comunicação social, dizem que parte desse dinheiro, foi aplicado na construção da nova embaixada americana no Iraque, com uma dimensão equivalente a 80 estádios de futebol. Numa altura, em que os EUA deviam começar a contibuir para a diminuição dos efeitos da crise financeira internacional, este é um péssimo exemplo.

Mas não se pense, que o novo governo dos EUA liderado pelo Presidente Barack Obama, tem revelado insensatez. Até agora a sua eleição tem merecido crédito e confiança. Mas o Partido Repúblicano, durante a aprovação do Plano de Recuperação Económica da actual Administração Obama, deu sinais de insensatez...resolveu actuar de forma partidária....e esqueçeu-se que os seus próprios eleitores (repúblicanos) também sofrem com a crise. A grande maioria dos senadores do Partido Republicano, incluindo John McCain, votaram contra este plano, alegando que seria demasiado despendioso.

Tuesday, January 20, 2009

O sonho realizou-se: uma nova era nos EUA






Martin Luther King sonho que um dia os EUA iam ter um Presidente negro. O seu sonho tornou-se realidade, e estas imagens mostra-no.
A confiança neste Presidente é muita, e a América depositou a sua em Obama. Mas o povo americano, é um povo que vive de resultados concretos, de objectivos em qualquer área. São muitos objectivos que Obama tem que atingir e, já o demonstrou que está disponível e com força para isso. E como a humildade, parece ser uma das suas caracteristicas (observada em algumas entrevistas o período eleitoral que venceu), já admitiu que pode haver falhas, atrasos....e admitir isso é importante e gera confiança.

Sunday, January 18, 2009

Dôr e sinismo em Gaza



O Homem às vezes chega a este ponto....! Um verdadeiro ponto de estupidez e de colossal sinismo...! Um médico palestiniano, que trabalha num hospital isrealita, que socorre doentes e feridos israelitas, assiste quase em directo (mas não in loco), ao ataque do exército israelita à casa onde vivia a sua familia, vitimando mortalmente 3 das suas filhas e ferindo outros familiares seus, assim como vizinhos também. Várias televisões transmitiram esta reportagem e as declarações do médico palestiniano.

Penso que este caso, no meio de tantos, deste último conflito que opõem Palestinianos e Israelitas, é marcante, sui generis, pelo facto de terem morrido crianças inocentes, filhas de um médico palestiniano, que salva a vida de israelitas....!

Sunday, January 11, 2009

Dito Divino IV

Thomas Jefferson, dizia em 1802, algo que podemos contextualizar com a nossa actualidade económica

«Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que o levantamento de exércitos. Se o povo Americano alguma vez permitir que bancos privados controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela inflação, e depois pela deflação, os bancos e as empresas que crescerão à roda dos bancos despojarão o povo de toda a propriedade até os seus filhos acordarem sem abrigo no continente que os seus pais conquistaram.»

Técnologia In Extremis




Ás vezes até me assusta pensar em determinados cenários futuros…!

Vejamos o que poderá acontecer: conduzir qualquer veiculo sem o mínimo de esforço (eventualmente sem sequer falar), através da programação computorizada do motor do veiculo, seja ele mota, carro ligeiro, autocarro, camião….etc.….; ter um robot em casa que faça todas as tarefas domésticas (cozinhar, limpar, lavar, aspirar…); entrar numa livraria e em vez de encontrar livros, encontrar só computadores e acessórios; votar em qualquer acto eleitoral, através da Internet; ir a um restaurante, um café ou a um bar e ser atendido por robot; fazer compras numa loja, supermercado ou hipermercado e, fazer o pagamento numa máquina (algo que até já existe); deixar de existir o papel-moeda, e passar a existir só cartões ou dinheiro “virtual”; fazer provas de selecção para a obtenção de emprego, utilizando plataformas e ferramentas virtuais; ……..já viram bem, que isto pode acontecer e, se calhar, não estamos assim tão longe em termos temporais. Talvez dentro de um século estes cenários de substituição quase total do esforço e trabalho humano, pelo esforço das máquinas e computadores, venha mesmo a acontecer, e o pior que tudo é que somos nós homens, que estamos a contribuir para isso.

Até lá o melhor é ir aproveitando as nossas energias e capacidade de trabalho, e incutir nas novas gerações, que é Homem que deve dominar a Máquina e não o contrário.

Saturday, January 3, 2009

Make Policy not Politics

No Reino Unido (e nos países anglófonos), existe um termo para designar a politica governativa: Policy. Não existe propriamente, uma tradução desta palavra para a língua portuguesa, e a expressão mais parecida que podemos utilizar, é de facto, a politica de governação, seja a nível nacional, regional ou local.

Vem este título a propósito de um ano que, em Portugal, vai ser intenso, ao nível de campanhas eleitorais, com as máquinas partidárias preocupadas com os resultados que os seus candidatos iram obter nas eleições para o Parlamento Europeu, para as Autárquicas Locais, e para a Assembleia da República. Debates, entrevistas, sondagens, marketing político e eleitoral……são condimentos que irão alimentar a vida politica em 2009.

Quando se fala em Policy, fala-se naquilo que realmente importa para as populações, e no verdadeiro trabalho que cumpre realizar pelos responsáveis políticos, em benefício do seu país ou da sua região. No fundo, é para executar a “Policy” que os políticos foram eleitos.

De qualquer forma, não nos podemos iludir que os partidos vivem numa lógica de poder interno, que transmitem e tentam aplicar no exterior, à medida que vão ocupando posições governativas e legislativas. Os políticos e os partidos, não vivem sem poder público, sem, pelo menos, alguma exposição exterior, sendo que, se não usufruírem destas condições, deixam de ter força e representatividade na sociedade.

Sunday, December 28, 2008

Personagens e acontecimentos nacionais de 2008



Portugal viveu momentos baixos mas também momentos de felicidade e de satisfação. Não ficamos imunes à crise que explodiu no sistema bancário e financeiro dos EUA, cam ramificações no funcionamento da própria Economia de Mercado, que existe em muitos países, entre os quais o nosso.

De qualquer forma, não podemos incutir, directamente, na falência dos bancos BPN e BPP, as causas que tiveram origem na crise financeira nos EUA. São casos de investigação criminal e judicial, que, espero-mos nós, a seu breve tempo sejam resolvidas.

Os tempos de cooperação estratégica entre o Presidente da República e o Primeiro-Ministro estão um pouco fragilizados. Entre outras questões em aberto, está o Código de Trabalho; o estatuto politico-administrativo dos Açores; e o Orçamento de Estado para 2009. Em ano de eleições esta vai ser uma relação gerida com pinças e muita delicadeza, talvez mais da parte do Primeiro-Ministro do que da parte do Presidente da República.

Apesar das tensões das últimas semanas, José Socrates ainda conseguiu marcar alguns pontos em 2009. Admita-se que ao nível da Diplomacia Económica, houve trabalho feito, que se espera vir a dar frutos a médio prazo. Uma personagem de destaque nestas aventuras da Diplomacia Económica Portuguesa, foi o computador portatil Magalhães, que tem aconpanhado o Primieiro-Ministro, e alguns ministros, em várias viagens ao estrangeiro.

Nem só de futebol vive o nosso desporto, e Nelson Évora mostrou uma qualidade de verdadeiro atleta e campeão nos Jogos Olimpicos de Pequim. É sempre bonito, e faz bem á nossa alma lusitana, mver um atleta português a ficar em primeiro lugar numa competição olimpica. Espero que o Nelson Évora consiga mais medalhas de ouro para o nosso país, e que continue a revelar um atleta de excelência.

As mudanças sociais e culturais não acontecem de um dia para o outro. É necessário sermos persistentes, traçar objectivo e um rumo consensual, tanto quanto possível. As grandes greves e manifestações que tem vindo a acontecer nos últimos 20 anos, tem sido mais de sectores públicos, nomeadamente ao nível da Administração Pública Central. Muitas áreas profissionais (mais ocupadas por funcionários públicos) tem vindo a ser "ameaçadas" por mudanças ao nível do seu estatuto profissional e da relação contractual com o Estado. Este ano, o ensino foi quem mais se evidênciou nas greves e manifestações contra o Governo.

Este foi também, o ano em que se registou um aumento do nível de crimanilidade violenta. Criminalidade esta, á qual o nosso país não estava habituado, que utiliza métodos mais violentos, quase sempre com o recurso a armas de fogo.

Há empresas portuguesas que continuam a marcar pontos na Economia Global. Uma delas é a Critical Software, que tem a sua sede em Coimbra. Os Bill Gates deste mundo não nascem só no Estados Unidos, também existem em Portugal.

Na investigação ciêntifica Portugal também mereceu um reconhecimento internacional, através de um prémio atribuido pelo European Research Council (ERC). A investigadora premiada, foi Elvira Fortunato, que se encontra à frente do Centro de Investigação de Materiais (Cenimat/I3N), Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), da Universidade Nova de Lisboa (UNL). A sua equipa conseguiu desenvolver um produto inovador - um transístor que integra uma camada de papel na sua estrutura - que já é utilizado por muitas empresas industriais, nomeadamente no sector automóvel.

100 anos de idade e talvez quase tantos dedicados ao cinema.....! Com esta frase não será dificil indentificar que estamos a falar de Manoel de Oliveira, o realizador (em actividade) mais velho do mundo, e um dos nossos simbolos culturais. Este Senhor do cimena fez 100 anos, e ainda tem vontade de trabalhar! Bem haja Manoel de Oliveira!

Personagens e acontecimentos internacionais de 2008



5 de Novembro de 2008....os norte-americanos não vão esquecer este dia tão depressa! É data que marca a eleição de Barack Obama, o primeiro afro-americano a ser eleito nos Estados Unidos da América. Ele mostra determinação, vontade politica e a maioria das suas ideias são viáveis. O próximo ano não vai ser fácil para a economia norte-americana, mas Barack Obama já disse que não irá fugir a esta situação, e propõem a criação de um milhão de empregos durante o seu mandato.

O Presidente Lula da Silva, tem vindo a ganhar maior destaque na América Latina. Muitas das suas medidas programáticas tem resultado, como seu programa de luta contra fome no Brasil. Também têm sabido manter boas relações com os seus pares da América do Sul, da CPLP e do MERCOSUL. Para mim, é uma das personalidades internacionais que merece destaque em 2008.

O grande acontecimento do ano, mas pela negativa, foi, de facto, a crise financeira, que teve o seu epicentro nos EUA, com a falencia de algumas das grandes entidades bancárias e financeiras americanas, como a Lehman Brothers. Esperam-se as suas consequências, ao nível da economia real (ou seja, das empresas, das familias, do consumo...) durante o ano de 2009. A maioria dos economistas prevê que só durante 2010 surjam sinais de recuperação da economia mundial.

2008 - O ano do ano que ai vêm

2008 ficará de má memoria em muitos acontecimentos que atingiram o mundo. Mas um dos seus acontecimentos mais mediáticos - a crise financiera, gerada pelo Sub-prime - vai influênciar fortemente a económia mundial durante todo o ano de 2009. Não será demais afirmar que o ano de 2008 tem a paternidade (ou maternidade) do ano de 2009.....!

Wednesday, December 24, 2008

Feliz Natal


Mesmo em tempo de crise e de alguma descrença....que hajam gestos de ternura e de amizade entre os homens!

Sunday, December 21, 2008

De G8 para GR5


Esta crise internacional está a ter alguns reflexos na distribuição de poderes do mundo, ainda que não directamente visíveis. A divisão de forças económicas está a sofrer alterações relativamente lentas, com mudança de um mundo unipolar (com a concentração de algumas grandes decisões nas mãos das sucessivas Administrações Americanas), para um mundo tendencialmente, e cada vez mais, Multipolar, com a balança de poderes dividida, de forma trípartida, entre o Continente Americano, a Euro-Ásia e o Pacifico. Obviamente, que nestes espaços continentais, existem algumas nações que se destacam no chamado Concerto das Nações, nomeadamente a Alemanha, a França a Inglaterra, o Japão, a China, a India, o Brasil, o México, a Argentina, e naturalmente os Estados Unidos da América.

A imagem que ilustra este texto, é de 1983 numa década em países como os Estados Unidos, a Alemanha, a França, a Inglaterra e o Japão, dominavam a economia e as finanças mundiais. Nela estão a primeira-ministra Margaret Tatcher, o presidente Ronald Reagan, o Chanceler Helmut Kool, o presidente Miterran, e o primeiro-ministro do Japão, da altura. Estavam reunidos para mais uma reunião do G7, em Williamsburg, no Estado da Virginia, nos EUA. Durante as décadas de 70, 80 e 90 o grupo dos países mais ricos do mundo era denominado por G7, sendo que nos últimos anos, e com alguma recuperação económica e estratégica da Russia, a designação mudou para G8.

Em tempos de crise, é comum a demonstração de actos solidários, e de politicas que tentem superar as dificuladades económicas que, em regra, afectam sempre os indivíduos e as familias com menor capacidade económica. Uma solidariedade grupal é mais eficaz e forte do que uma solidariedade índividual. Pelas inciativas que os grandes Estados, o grupo do Banco Mundial, e a União Europeia estão a tomar, penso que irão surtir efeitos dentro de dois ou três anos. Até lá os principais indicadores económicos na generalidade dos países, irá atingir valores deficitários.

Uma das coisas que, do meu ponto de vista, penso que falharam na regulação económica mundial, foi a crença de as economias a partir de uma certa altura podem-se regular a elas próprias. Esclareço, que não sou partidário da supremacia do Estado sobre a actividade económica, e do seu total controlo da parte dos governos. Mas a génese (perdõe-me se estiver errado) foi um adormecimento e escesso de confiança da parte dos decisores politicos, no sistema financeiro e na crença de que quanto mais liberal fosse mais forte se tornava. O liberalismo económico foi destorçido num dos países que o devia porteger de forma saudável, os EUA. Tornou-se num sistema libertino, onde vigorava a libertinagem financeira. Exemplos disso mesmo: as falencias irresponsáveis da Morgan Stanley, os enormes empréstimos hipotecários nos EUA, etc.,.


A sigla GR5, que não existe nos termos a que me vou referir, poderá ser aplicada ao conjunto dos principais blocos económicos que dominam as actuais relações económicas internacionais, e que se destacam, também por ser espaços de livre circulação interna de pessoas, produtos e de serviços, entre os vários Estados-membros que os compõem. Existem cinco grandes blocos económicos: a União Europeia (UE), o NAFTA (Northen American Free Trade Agreement)), o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), a ASEAN (Association of Southeast Asian Nations) e a SADC (Southern African Development Community).

A grande maioria das pessoas sabe, ou pelo menos já ouviu falar, o que é a UE. A sua actual dimensão ultrapassa o campo económico, sendo actualmente um espaço de partilha de decisão politica e social também. Sendo o bloco económico, na sua génese, mais antigo do mundo, é também o mais desenvolvido a nível institucional, estando perto de ser uma União Politica Federal, como pretendiam os fundadores da Comunidade Ecómica Europeia (CEE) em 1951 no Tratado de Paris. Actualmente, a UE é constítuida por 27 Estados-membros, sendo um três maiores blocos comerciais. O facto de ter orgãos politicos e jurídicos supra-nacionias (como o Parlamento, a Comisssão ou o Tribunal de Justiça das Comunidades), é outra das caracteristicas que destacam face aos outros blocos económicos.

Da NAFTA fazem parte os Estados Unidos da América, o Canada e o México. O seu estádio institucional, assenta na liberalização das relações comerciais entre estes três países. Numa continuidade de fortalecimento das trocas comerciais entre os EUA e o Canadá, o México tornou-se um dos primeiros signatários deste acordo em 1994, que entre outros objectivos, visa: aumentar os projectos de investimento entre os seus Estados-membros; eliminar as barreiras alfandegárias no espaço consedido pelo acordo; ou ainda diminuir a imigração clandestina oriunda do México em direcção aos EUA.

Outro bloco económico que se tem vindo a destacar no cenário económico internacional, é o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). Constituido pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, estes países formam a cupula governativa das relações económicas e comerciais desta União Aduaneira. A Venezuela, encontra-se em situação de processo de adesão desde 2006. Também podem participar em reuniões ministeriais e de chefes de Estado do Mercosul, outros Estados Sul-americanos a titulo de Estado Associado, sem direito de voto nos processos de decisão dos orgãos institucionais do MERCOSUL. Deste conjunto de Estados Associados fazem parte Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru.

A ASEAN engloba alguns países que tem vindo a ter uma posíção relevante na económica da zona do Pacifico, e com um certo peso junto de organizações internacionais como, por exemplo a OMC. É o caso da Indonésia, em que, não é por acaso que o Secretariado Permanente da ASEAN está sedeado em Jacarta, a capital deste país. Criada em 1967, visa celerar o crescimento econômico e fomentar a paz e a estabilidade regionais. Para além da Indonésia, também são membros de pleno direito: Singapura, Malasia, Tailandia, Vietnam, Brunei, Laos, Camboja, Filipinas, e Mianmar. Timor-Leste e Papua Nova-Guiné têm o estatuto de membros observadores. O Japão, as duas Coreias e a China não se encontram aleanadas do funcionamento da ASEAN, tendo estabelecido protocolos de cooperação, assim como com a União Europeia.

Criada em 1992, com o fim da Conferência para o Desenvolvimento da África Austral (Southern Africa Development Co-ordination Conference - SADCC), a SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral). Politicamente dominada por países como a África do Sul, Angola e Moçambique, esta comunidade ainda não se encontra ao nível das restantes comunidades já aqui mencionadas. As intenções politicas dos governos dos seus 14 Estados-membros, mantêm-se; mas para que se iniciei verdadeiramente um processo de criação de um verdadeiro bloco económico, são necessárias mais do que meras intenções políticas, que muitas vezes nem saiem do papel. A região da África Central (até ao sul do continente) tem recursos minerais, agricolas e naturais, que podem potencializar muito a importância económica e politica da SADC perante o resto do mundo, mas para isso é necessário uma politica de concertação económica que até agora tem falhado. Ainda persistem alguns conflitos internos e problemas sociais graves, como recentemente no caso do Zimbábue.

Do meu ponto de vista, e também com as mudanças de estratégia económica surgidas pela actual crise que o mundo industrializado vive, penso que os blocos económicos deviam ter mais peso nas Relações Internacionais, indo até ao ponto de, ao nível do Conselho de Segurança da ONU, os países membros serem substituidos por blocos permantes. Bem sei que esta proposta pode não ter muitos adeptos, mas numa mundo em que os governos estão a deixar de ter poder de decisão politica e de gestão económica e financeira dos seus Estados, as entidades supra-nacionais como a Comissão Europeia, tem uma maior capacidade de intervênção poltica e económica nas suas áreas de influência geográficas directas, com também com capacidade para influenciar outros blocos económicos e países com menor expressão politica mundial.

Talvez dentro de alguns anos, surja a expressão GR5....porque, actualmente, já existe o seu sentido politico e económico.

Thursday, December 11, 2008

A importância de se chamar Activo


A evolução leva-nos a isto….a pensar melhor e a querer melhorar o que nos rodeia. Seja na esfera pessoal, profissional ou organizacional.

A gestão das pessoas (ou a ainda designada Gestão de Recursos Humanos) têm vindo a assumir alguma especialização e, algum aumento da sua relevância e utilidade na gestão global das organizações, principalmente em organizações com fins lucrativos – as empresas. Independentemente, da dimensão de uma empresa, – e permitam-me que utilize já uma expressão quase inexistente, a Gestão de Activos Humanos – pode ser feita à medida das necessidades e objectivos da empresa. Por outras palavras, mesmo numa pequena empresa é importante:

 Seleccionar bem as pessoas que vão entrar para a empresa;
 Ter uma gestão administrativa sem falhas e, de acordo com a legislação em vigor;
 Possibilitar a aprendizagem, e a evolução de capacidades e conhecimentos dos trabalhadores.

Mesmo para as pequenas empresas, estes três itens atrás referidos, tem que ser tidos em conta.

Obviamente que, quanto maior for a dimensão de uma organização, mais relevante se torna a Gestão dos Activos Humanos. Surgem novos factores a ter em conta e novas áreas onde se pode intervir. O crescimento das organizações leva à criação de sistemas de comunicação e de tomada de decisão partilhada. A cultura da empresa vai-se enriquecendo e especializando. A necessidade de desenvolvimento das capacidades e de aquisição/renovação de conhecimentos vai sendo cada vez maior.

A designação de Gestão de Activos Humanos não surgiu agora, algumas empresas já adoptaram esse nome para as Direcções e Departamentos responsáveis directos pela gestão e desenvolvimento das pessoas nas empresas e nas organizações em geral. Temos o exemplo a SGPS do Grupo Portugal Telecom, que tem uma Direcção de Activos Humanos….se for só o nome, não adianta de muito…mas se a prática fizer jus ao nome, então nesse caso vale a pena! Outro exemplo que temos em Portugal, mas em termos académicos é no Instituto Superior de Gestão Bancária, que promove uma Pós-graduação em Gestão de Activos Humanos. Penso que o caminho será este, passo a passo, com aceitação dos decisores económicos e empresariais de que as pessoas são mais do que um custo contabilístico, e podem ser um activo contabilístico, um activo em que vale a pena investir e do qual surte efeitos positivos, surte lucro.

Mas a realidade contabilística das empresas, ainda não colocou as pessoas e o seu valor, do lado do Activo nos exercícios contabilísticos, tais como o Balanço. Enquanto não existirem formulas, e cálculos de ordem financeira que revelem o valor demonstrado pelos trabalhadores, será difícil considerar trabalhadores como activos contabilísticos. E, quando as empresas, entram em situações de contenção e de corte nos custos, muitas vezes os trabalhadores acabam por pagar a factura, principalmente se estiverem numa situação contratual a prazo ou sem vínculo contratual.

Também já vai sendo editada alguma bibliografia que utiliza a denominação de Activos Humanos. Por exemplo, o manual "Gestão de Activos Humanos no século XXI" coordenado por José Bancaleiro e editado pelo RH Editora.

Esperemos que a realidade vá sendo cada vez melhor para a Gestão dos Activos Humanos nas empresas e nas organizações em geral.

Mesmo com 100 anos...a História não acaba aqui!


Faz 100 anos um dos nossos Maiores! Um dos nossos grandes mestres do cinema, com um percurso e uma obra que, provavelmente, muitos realizadores não vão conseguir alcançar. Sou admirador do trabalho de Manoel de Oliveira, já há mais de 17 anos.....isto tendo em conta que tenho quase a idade para ser seu bisneto....tenho 33 anos.

Os planos do Mestre são inconfundiveis, a intensidade de algumas imagens, que não captamos na primeira visão, mas numa visão continuada. Porque contuinuada tem sido a obra de Manoel de Oliveira e, a herança que nos vai deixar, é um dos grandes patrimónios culturais portugueses e também europeus. O Mestre também tem grandes admiradores, e penso que seguidores da sua arte, em alguns países europeus, como o caso de França, onde encontramos alguns realizadores cujos filmes tem alguns "traços" semelhantes ao filme do Mestre.

Quem estiver interessado pode acompanhar um conjunto de iniciativas promovidas pela Fundação de Serralves no Porto, até Março do próximo ano. Podem consultar os seguintes sitios: http://www.serralves.com/ e ainda um dosseir feito pela Madragoa Filmes - http://www.madragoafilmes.pt/manoeloliveira/

A melhor prenda que, e seguindo a opinião do Manoel de Oliveira durante os últimos dias, será realizar mais filmes até ter forças para isso.

Parabens Manoel de Oliveira e obrigado pela sua obra!

Saturday, November 29, 2008

Pontes no Nepal




As centenas de pontes suspensas no Nepal, são um exemplo, de que não é necessário devastar florestas, campos, cultivados, derrubar propriedades e casas, ou abrir montanhas para se aproximar as populações.

Wednesday, November 26, 2008

O Grande Canal



A percepção que tenho da Internet deve ser comum a milhões de utilizadores desta rede de comunicação. Talvez os “sentimentos” e crenças relativas à mesma, sejam mais diversos entre todos os seus utilizadores. Uma certeza eu tenho, esta rede vai se tornar numa rede primordial para muitas das nossas necessidades de comunicação e de obtenção de dados e de informação. E este futuro está cada vez mais perto.

Utilizo a expressão Grande Canal, com base no que vejo, no que oiço, e no que leio…..mas espero não estar a ficar dependente da Internet, para a tornar como a única fonte de informação e como o principal meio de comunicação. Seria mau sinal…..!

A Internet tem vindo a fazer parte das nossas vidas de uma forma cada vez mais frequente, e a vários níveis. Para além de ser uma área de negócio com tendência para crescer em muitos países, e o nosso não foge à regra, é cada vez mais uma via de comunicação entre particulares, empresas, organismos e serviços públicos, escolas, universidades, etc.

Os efeitos do alastramento da sua utilização são diversos. Por exemplo, a subsituição da televisão pela imensidão de "canais" que a Internet ofereçe, é um facto cada vez mais real. Os consumidores de produtos televisivos, tem vindo a diminuir, em grande parte devido à oferta de produtos de entretenimento que a Internet ofereçe. A faixa etária entre os 14/15 anos e os 35 anos é a grande utilizadora da Rede das redes de comunicação, e este grupo etário utiliza a Internet em qualquer local, desde que tenha acesso à mesma (que também pode ser feita através de telemóvel de 3ª Geração). Já falei, num texto anterior, da nossa crescente dependência tecnologica, seja a nível pessoal como a nível profissional, mas apesar do peso e necessidade de tecnologias ligadas à Internet, ainda é o Homem que a controla e a define.

A ideia global do fascionio da Internet, tem a ver, do meu ponto de vista, com a capacidade de substituir diversos instrumentos de comunicação, diversas formas de trabalhar e de relacionar, e de entreter também. Estas multiplas capacidades da Rede, podem alterar as próprias competências e atitudes das pessoas, e em relação à geração que nasce agora (inicio do secúlo XXI) já vão ter outra formas de socialização, de produção e de comunicação que as gerações que nasceram no século XX não tem, pelo menos de forma total. Resta a estas gerações adaptarem-se....ou então sentirem-se excluídos pessoal e profissionalmente dentro de alguns anos.

Sunday, November 16, 2008

Será necessário o sindicalismo?



A mudança nas organizações é algo que não acontece de forma célere, sem conflitos, nem oposições. E quanto mais antigos forem os seus pressupostos, formas de actuação e crenças, assim como também a força do seu enraizamento, mais difícil se torna a transformação, a mudança e adaptação a novas formas de pensamento e de visão do mundo. Os sindicatos, genericamente, fazem parte deste “retrato”.

O título é suportado por uma dúvida – será que as organizações sindicais, como estão hoje organizadas e, tendo em conta as suas formas de actuação, e objectivos, são agentes de desenvolvimento e de mudança para um mundo melhor?

Esclareço que não sou partidário do desaparecimento dos sindicatos, mas apoio a sua adaptação às novas realidades laborais e económicas, que tem vindo a ser desenvolvidas nos últimos 30 anos, e de forma mais recente em Portugal, há cerca de 20 anos.

A imagem e a forma de actuação que os sindicatos em Portugal revelam pode não ter mudado muito desde o 25 de Abril de 74, mas houve alterações. Alterações essas, num sentido global, que indicam a perca de força negocial e o peso que os sindicatos tinham em diversos sectores da economia, principalmente ligadas à Industria. Desde a segunada metade da década de 80 (do passado secúlo) que a força sindical tem vindo a dimuinuir em sectores onde tradicionalmente tinha bastante representação. Tal diminuição pode ser explicada por factores como: demasiada ligação entre partidos políticos e sindicatos; surgimento, e aumento, das formas atípicas de contratação (Recibos Verdes, Contratação a Termo, Outsourcing, etc); transformações na estrutura empresarial portuguesa que levou ao aumento de PME’s, em parte, devido à saída de muitos trabalhadores das grandes empresas (casos como os da Secil, e da Setenave,). Estas são as três grandes razões para explicar a diminuição da força sindical em Portugal, e de maneira semelhante em outros países.

Uma realidade que se observou na maioria dos países da UE, onde se inclui Portugal, é que nosa últimos 10 - 15 anos os sindicatos passaram a defender os interesses de grupos profissionais ligados à função pública, em que o expectro da Modernização Administrativa e do emagrecimento da estrutura dos organismos públicos, é a avalanca para que os sindicatos ligados ao trabalhadores da Função Pública (na UE, em termos gerais), ganhassem mais voz e atenção da parte da comunicação social. Um exemplo, concreto e actual é a actuação de sindicatos dos professores em Portugal, que protestam contra o modelo de avaliação de professores que o Ministério da Educação tem tentado implentar. Esta actuação de sindicatos ligados à Função Pública contrasta com a actuação de muitos sindicatos ligados à Industria, Pescas e Agricultura, que durante a década de 70 e 80 tinham mais força e poder de negociação. Entre 1974 e 1995, os sectores Primário e Secundário, perderam, respectivamente, 97 mil e 275 mil efectivos sindicais, e o Sector Terceário (que inclui a Função Pública, Serviços, Comércio e sector hoteleiro) representavam 698 mil efectivos sindicais em 1978, e em 1995 eram 726,9 mil. Actualmente, mais de 50% dos efectivos sindicais pertencem ao sector terceário, e dentro deste conjunto muitos deles representam grupos profissionais integrados em organismos da Administração Central do Estado e em Autarquias Locais.

Wednesday, November 5, 2008

Dito Divino III

Não é por ter sido eleito um novo presidente nos Estados Unidos da América, mas sim por ter sido um Afro-americano, que em poucos anos, conseguiu chegar ao topo do Partido Democrata, e ser o seu candidato à Presidência dos EUA. Barack Obama ganhou as eleições, e o seu discursos, as palavras que usou iram marcar a história política deste país. Fica o registo:

Mudança


"Change as come to the United States of América" foram as palavras de Barak Obama que marcam o seu registo na histórial eleitoral dos EUA. A crer nas suas palavras, talvez possamos dar crédito ás suas intenções; a crer no nas suas propostas de politica externa e interna, talvez seja tempos de mudança que podem ocorrer a partir de Janeiro de 2009. Mas o reçêm-eleito presidente dos Estados Unidos da América, tem muito trabalho pela frente, desde restituir a confiança na económia (principalmente a confiança dos consumidores), passando pela retirada dos soldados americanos no Iraque.