
Saturday, November 29, 2008
Wednesday, November 26, 2008
O Grande Canal

A percepção que tenho da Internet deve ser comum a milhões de utilizadores desta rede de comunicação. Talvez os “sentimentos” e crenças relativas à mesma, sejam mais diversos entre todos os seus utilizadores. Uma certeza eu tenho, esta rede vai se tornar numa rede primordial para muitas das nossas necessidades de comunicação e de obtenção de dados e de informação. E este futuro está cada vez mais perto.
Utilizo a expressão Grande Canal, com base no que vejo, no que oiço, e no que leio…..mas espero não estar a ficar dependente da Internet, para a tornar como a única fonte de informação e como o principal meio de comunicação. Seria mau sinal…..!
A Internet tem vindo a fazer parte das nossas vidas de uma forma cada vez mais frequente, e a vários níveis. Para além de ser uma área de negócio com tendência para crescer em muitos países, e o nosso não foge à regra, é cada vez mais uma via de comunicação entre particulares, empresas, organismos e serviços públicos, escolas, universidades, etc.
Os efeitos do alastramento da sua utilização são diversos. Por exemplo, a subsituição da televisão pela imensidão de "canais" que a Internet ofereçe, é um facto cada vez mais real. Os consumidores de produtos televisivos, tem vindo a diminuir, em grande parte devido à oferta de produtos de entretenimento que a Internet ofereçe. A faixa etária entre os 14/15 anos e os 35 anos é a grande utilizadora da Rede das redes de comunicação, e este grupo etário utiliza a Internet em qualquer local, desde que tenha acesso à mesma (que também pode ser feita através de telemóvel de 3ª Geração). Já falei, num texto anterior, da nossa crescente dependência tecnologica, seja a nível pessoal como a nível profissional, mas apesar do peso e necessidade de tecnologias ligadas à Internet, ainda é o Homem que a controla e a define.
A ideia global do fascionio da Internet, tem a ver, do meu ponto de vista, com a capacidade de substituir diversos instrumentos de comunicação, diversas formas de trabalhar e de relacionar, e de entreter também. Estas multiplas capacidades da Rede, podem alterar as próprias competências e atitudes das pessoas, e em relação à geração que nasce agora (inicio do secúlo XXI) já vão ter outra formas de socialização, de produção e de comunicação que as gerações que nasceram no século XX não tem, pelo menos de forma total. Resta a estas gerações adaptarem-se....ou então sentirem-se excluídos pessoal e profissionalmente dentro de alguns anos.
Sunday, November 16, 2008
Será necessário o sindicalismo?

O título é suportado por uma dúvida – será que as organizações sindicais, como estão hoje organizadas e, tendo em conta as suas formas de actuação, e objectivos, são agentes de desenvolvimento e de mudança para um mundo melhor?
Esclareço que não sou partidário do desaparecimento dos sindicatos, mas apoio a sua adaptação às novas realidades laborais e económicas, que tem vindo a ser desenvolvidas nos últimos 30 anos, e de forma mais recente em Portugal, há cerca de 20 anos.
Wednesday, November 5, 2008
Dito Divino III
Mudança

Sunday, October 26, 2008
Uma boa ideia de ajuda!

Em Portugal, a Assistência Médica Internacional tem tido a colaboração de várias empresas e grupos empresarias, em campanhas internas (em Portugal) e em territórios de outros Estados (principalmente em África e na América do Sul). Por exemplo, com a ajuda do Grupo Ibersol, grupo empresarial porturguês do sector da restauração, tem vindo a promover uma campanha de recolha alimentar para o Programa Alimentar das Nações Unidas, de forma a que consiga garantir 800.000 refeições durante um ano, para mais de 2.000 crianças, para que se possa salvar as suas vidas. Esta ONGD (Organização Não Governamental de apoio ao Desenvolvimento) também tem projectos de cooperação e auxilio humanitário com o apoio financeiro e material de outras empresas.
A ideia-base neste tipo de parcerias entre ONGD's ou ONGS e empresas, é muito louvável, e com potencial para se desenvolver ainda mais, seja em Portugal seja em outros países. Em todos os Estados que fazem parte da OCDE, existe este tipo de parcerias, algo que tem vindo a ser inserido na chamada Responsabilidade Social das Empresas.
Outro exemplo de parceria que temos, também em Portugal, é promovido pela OIKOS, através de promoção de campanhas de "Marketing Por Uma Causa", associando um produto ou serviço da sua empresa a uma causa humanitária, ou realizando Parcerias Estratégicas, com potencial de ganho ("Win-Win") para todas as partes envolvidas: a sua empresa, a comunidade e a OIKOS.
Saturday, October 18, 2008
Junto ao mar




Dito Divino II
Friday, October 17, 2008
Em festa com a Pobreza

Thursday, October 16, 2008
Dia Mundial da Alimentação - será que devemos festejar....?

Wednesday, September 24, 2008
Money makes the world go around...!?
Esta famosa música cantada por Lisa Minnelli e Joel Grey é uma sátira ao dinheiro e aos ricos.
E os ultimos acontecimentos mais mediáticos no mundo financeiro...também fizeram girar o mundo...? O descalabro de algumas instituições financeiras americanas, como a AIG, a Lehman Brothers, a Fennie Mae e a Freddie Mac, fizeram tremer a economia americana, com convulsões mais intensas ou menos intensas nos mercados europeu e asiatico.
Estes gigantes da economia norte-americana, começaram a dar os primeiros sinais de perturbação e de crise desde o inicio da actual década, quando, por exemplo, o índice bolsista Down Jones começou a sofrer uma evolução negativa constante, até à actualidade. (www.financialsense.com/stormwatch/oldupdates/2002/0621.htm).
Há talvez, uma justificação concreta para o abalo sofrido pela economia dos EUA - o execesso de recurso ao crédito para investimento (no caso das empresas) e de consumo (no caso dos particulares, principalmente no crédito à habitação). As primeiras grandes empresas a sofrer sinais de crise foram a Fannie Mae (aliás, Federal National Mortgage Association) como o Freddy Mac (aliás, Federal Home Loan Mortgage Corporation), que tem como grande objectivo fornecer crédito aos consumidores americanos, principalmente na obtenção de imóveis.
Para além distribuição avulsa de crédito perante os consumidores americanos, muitas grandes empresas norte-americanas, a maioria ligadas ao sistema financeiro, seguiram politicas de despesa e de investimento erradas, a ponto de a Morgan Stanley e a Goldman Sachs (dois dos maiores bancos de investimento a nível mundial) pedirem auxilio e protecção à Reserva Federal Norte-Americana, o que revela uma situação muito fragil de pré-falência ou mesmo de falência.
O ainda presidente norte-americano, George Buch, também se viu obrigado a intervir publicamente, e pedir solidariadade aos contribuintes norte-americanos para que ajudassem a enfrentar a crise. Para além do governo de Buch ter falhado no acompanhamento das principais instituições financeiras norte-americanas, ele ainda foi o principal promotor da intervenção militar no Iraque, que tem custado aos EUA cerca de 15 biliões de dolares.
Eu não aceito uma politica de intervenção pura e dura de qualquer Estado na economia, mas os Estados não se devem alienar dos mercados. A teoria da mão invisivel, de ser cada vez mais direccionada para uma intervenção estrurada e de parceria entre o Estado, as empresas privadas e o sistema financeiro. A regulação economica da parte dos Estados, pode ser benéfica para as empresas, se não for em execesso. No entanto, o Estado não pode fechar os olhos, sempre que tiver em causa o dinheiro dos contribuintes, e deixaram grandes empresas fazerem despesas incomensoráveis e despropositadas, e investimentos errados. Só a titulo de exemplo, mesmo com uma situação muito complicada, os administradores executivos da Fannie Mae, receberam dezenas de milhões de dolares de prémios de desempenho....! Haverá palavras para explicar isto....?
Tuesday, September 16, 2008
Dito Divino I
Thursday, September 11, 2008
Nine Eleven
Tuesday, September 9, 2008
Em Angola sê Angolano

Sondagem sobre criminalidade violenta - comentário
Apesar dos escassos votos que foram registados neste painel de opções, algumas das escolhas representam opiniões que também têm sido transmitidas em vários órgãos de comunicação social, nomeadamente através de sondagens a nível nacional. No entanto, mesmo tendo em conta que, num conjunto de 18 votos, a maioria (6 votos) é da opinião de que a inserção social pode ajudar a diminuir a criminalidade. E a segunda opção mais votada, relaciona-se com a melhoria das condições, para as polícias, para o combate ao crime, e aumentar o policiamento nas grandes áreas urbanas. Cerca de 17% dos votos desta pequena sondagem, destinaram-se ao aumento das penas de prisão para crimes de natureza violenta.
O conteúdo deste conjunto de dois artigos (post na linguagem bloguista….se é que existe uma…..o que eu duvido…!), ínside, sobretudo, sobre a questão da do aumento da criminalidade violenta e organizada que tem vindo a surgir em Portugal. Mesmo que os votos tenham sido muito poucos, e, verdade seja dita não podem ser considerados representativos de um conjunto populacional mais vasto como 10 milhões de habitantes (cerca do total da população residente em Portugal), podemos desmistificar, algumas questões.
A primeira questão que eventualmente pode gerar controvérsia é a de que estamos a falar de crimes organizados e alguns deles praticados por indivíduos que não são portugueses, e tem uma escolaridade média ou acima da média em Portugal, e que não tem receio em praticar actos violentos. Será que a inserção social era uma medida eficaz para resolver este problema…? Eu penso que não. Sem menosprezo e com o devido respeito pelas comunidades emigrantes em Portugal, alguns destes crimes têm sido praticados por indivíduos oriundos do leste europeu e do Brasil, onde as praticas criminosas são mais acentuadas e com formas mais violentas, que não eram correspondiam à tipologia normal dos crimes ocorridos em Portugal, nas décadas de 70, 80 e 90. São indivíduos que tem um fácil acesso a armas e explosivos, e sabem utiliza-los, tendo tido, muitos deles preparação militar, o que o torna mais perigosos. É o caso dos indivíduos do leste europeu, que tem tido participação em alguns crimes ocorridos em Portugal. Um outro grupo de indivíduos que se destacam nesta onda de crimes, são brasileiros, que estão “habituados” a praticar assaltos, sequestros e roubos violentos com recurso a armas de fogo. Foram vários, os crimes praticados por este grupo nos últimos meses na região de Lisboa e Vale do Tejo. É honesto esclarecer, da minha parte, que estes indivíduos (dos grupos que referi) não representam a maioria dos seus emigrantes, que tem contribuído para o crescimento da nossa economia, e que tem vindo a integrasse cada vez mais em Portugal.
Sou adepto da livre circulação de pessoas, mercadorias e bens no espaço comunitário que foi estipulado pelo Tratado de Shengen, instituído pela primeira vez a 14 de Junho de 1985, e que viu o seu conteúdo alargado durante a década de 90. O espirito deste Tratado é benigno, e visa fortalecer a Liberdade na União Europeia. Mas em terras livres, a liberdade pode trair quem a promove e tem por obrigação defende-la, como é atributo de qualquer Governo, nomeadamente através das suas forças de segurança internas. Verdade seja dita, na minha opinião, é o que tem acontecido durante os últimos meses no nosso país. As regiões metropolitanas de Lisboa e Porto, foram alvo de vários assaltos e crimes com uma dimensão que não é comum em Portugal, mas que de alguma forma, se tem "instituido". Um exemplo concreto disso mesmo, são os assaltos a bancos, que desde Janeiro deste ano, que foram vários, e aos quais, nenhum dos grandes bancos escaparam.
O governo português está a tentar dar uma resposta a este problema, penso eu. Mas será a concentração de poderes policiais num único orgão (com nomeação politica) a melhor resposta para o combate ao Crime? Não tenho elementos, nem conhecimentos, nem competência técnica para avaliar essa decisão governamental. Mas sou um cidadão preocupado, como milhões também o são, e o que quero é viver num país que sabia controlar e dar uma resposta eficaz e preventiva à criminalidade.
Wednesday, August 20, 2008
Aumento da Criminalidade - sondagem

Mais do que estar a lançar culpas, e juízos de valor sobre pessoas e sobre politicas, interessa, na minha opinião, tentar reflectir um pouco sobre porque é que isto tem vindo a acontecer, porque é que o índice de criminalidade (especialmente a criminalidade violenta) tem vindo a aumentar em Portugal. Todos nós, com mais ou menos conhecimento de causa, poderemos eventualmente identificar as possíveis causas dos vários casos de criminalidade violenta que tem atingido os grandes centros urbanos do nosso país, como os distritos de Lisboa e de Setúbal.
Mas que soluções podemos aplicar? O que se pode fazer para diminuir este índice de criminalidade? Assumindo a minha condição de cidadão comum perante esta matéria, proponho algumas opções que deixo à consideração da vossa escolha. Será também importante e interessante ler os vossos comentários.
Thursday, August 14, 2008
Silly Sad Season in the World

Esta imagem de cima, mostra-os um homem com uns olhos no vazio, e por detrás dele um prédio destruido por bombardeamentos de aviões russos. Não vale a pena utilizar lugares comuns, palavras repetidas, nem retóricas pré-fabricadas. Mais uma vêz as imagens falam por sí.
Outra triste notícia, refere-se ao assassinato de três mulheres voluntárias da Internacional Rescue Committee, e um motorista afegão que as acompanhava. Estas coisas nunca deviam de acontecer, mas acontecem. Foram apanhadas numa embuscada por um grupo de rebeldes afegões, que de certo não actuaram de forma consciente, ou pelo menos lucida, e perdoem-me a expressão, mas actuaram sem noção de liberdade e de humanidade.
Monday, August 11, 2008
Silly Season na pátria lusitânia

Imaginem situações inesperadas, absurdas e quem levariam os ingleses a dizerem..."Dont be silly!"
Estaria Mourinho disposto a abdicar de treinar do Inter de Milão, e num ataque de saudusismo das vitórias em terras do Porto, com vontade de treinar novamente o FCP...
Será que algum dia iremos observar a côr dos olhos de Pedro Abrunhosa...?
Após um resfrecante período de férias, os nossos deputados da nação, levariam a plenário uma proposta de lei (elaborada por cada um dos lideres parlamentares) em que impunham uma medida contra a existência de arroz maladrinho, couves de bruxelas e peixe-agulha...! Esta medida teria todo o apoio do Governo, visto Socrates ter sido picado por este peixe, mesmo estando prato acompanhado pelo dito arroz..
Friday, August 8, 2008
Let the games begin

Iniciam-se hoje mais uns Jogos Olimpicos, talvez um dos mais falados na comunicação social. Nínguem me tira da cabeça o intuito do governo chinês em utilizar, de forma indirecta ou directa, este evento para dar uma imagem de país que promove os direitos humanos, a liberdade e a paz, que são piliares do espirito olímpico. Mas polémicas à parte, os atletas não tem que ser prejudicados por causa de motivos políticos. E eu gostava muito, que os atletas portugueses conseguissem algumas medalhas, de preferência de ouro. Porque são capazes, e porque trabalharam para isso. Boa sorte para os atletas portugueses, em especial, e "Let the games begin"!
Tuesday, August 5, 2008
Move and Learn

Refiro-me em concreto às modalidades E-learning, M-Learning e B- Learning. São, genericamente, conhecidas como as novas modalidades de formação. Para diferenciar um pouco estas três modalidades, podemos dizer que o E-learning corresponde à formação totalmente à distância, sem a interacção presencial entre Formadores e Formandos. O M-learning, é a mais recente modalidade de formação, suportada por uma plataforma tecnológica, e que se torna possível com os telemóveis que disponham de ligação à Internet. Quanto às modalidade B-learning (Blended Learning), esta é uma junção entre as práticas e conceitos do E-learnig e da formação tradicional em sala ou em posto de trabalho.
O E-Learning deve ser visto como um processo que permite criar um ambiente de aprendizagem suportado pelas tecnologias Internet, permitindo a transformação da informação em conhecimento, independentemente da hora ou local. Este processo integra formação on-line e gestão do conhecimento. Como vantagens para o E-learning, podemos apontar as seguintes:
- Redução de custos ;
- Sistema disponível a qualquer hora e em qualquer local;
- Processo “just in time” por oposição ao “just in case”;
- Optimização do tempo do formador;
- Facilidade de utilização do sistema em termos de gestão;
- Rápida distribuição dos conteúdos;
- Fácil alteração dos conteúdos.
Apesar da crescente adesão, em muito países, ao E-learning, esta modalidade apresenta algumas desvnatgens, nomeadamente quando comparada com a formação tradicional. Podemos apontar as seguintes desvantagens:
- Falta de interactividade das soluções;
- Resistência cultural;
- Largura de banda;
- Quantificação do ROI;
- Problemas com browsers;
- Firewalls;
- Inexistência de um standard.

Mas fazendo jus ao titulo deste texto, existe um potencial de formação que se encontra nos seus primórdios e com muito por explorar, em termos de definição e gestão de conteúdos, e de estrutura tecnológica. Esse potencial é o M-learning, que possibilita a acesso a Formação em qualquer lugar, a qualquer hora e utilizando um telemóvel com acesso à Internet, ou um I-pod. Isto para não falar já na própria internet móvel, que através de PC's portáteis cada vez mais leves, rápidos e potentes, possibilitam sessões de E-learning, ou no modelo de M-Learning.
Imaginem o tempo que muitos gestores, professores, formadores e consultores poupam em deslocações e outros custos directos e indirectos, na utilização do M-Learning. Esta modalidade de Formação tem, verdadeiramente, um grande potencial de crescimento, e pode ser uma prática rentável e adaptada às necessidades de desenvolvimento dos Recursos Humanos de muitas organizações.
Entre as vantagens que podemos verificar no M-Learning, temos:
- possibilidade de levar o equipamento para qualquer sitio;
- junção de tecnologias (câmara, voz e dados) em equipamentos pequenos e versáteis;
- possibilidade de conduzir e de aceder aos conteúdos formativos;
- possibilidade de estabelecer uma ligação telefónica e, simultaneamente, utilizar plataformas de Formação;
Observem os seguintes videos de profissionais e de organizações que utilizem o M-Learnig.
Sunday, July 27, 2008
Friday, July 25, 2008
Terceira Revolução Industrial - percepção ou evidência?

Como possíveis causas para a passagem para uma nova era económica, temos:
- Escassez de recursos enérgicos (petróleo);
- Especulação imobiliária;
- Aumento dos juros;
- A importância crescente da gestão do conhecimento e da informação nas organizações;
- Alterações demográficas e movimentos populacionais entre países do Sul e do Norte;
- Alterações dos hábitos alimentares e de saúde;
- Diminuição do poderes organizacionais instituídos;
Qualquer causa, leva necessáriamente a uma consequência, se bem que a troca destes dois termos seja mais lógica e comumente aceite por todas as pessoas com o minimo de capacidade de raciocionio lógico. As consequências desta nova era económica já se fazem sentir, nomeadamente:
- Aumento do poder e da responsabilidade social individual e colectiva;
- Utilização mais acentuada de energias limpas (solar, eólica, gás natural e eléctrica);
- Reanalise da produção e da utilização da energia nuclear;
- Aumento da dependência tecnológica nos contextos empresarial e doméstico;
- Novos paradigmas de produção e gestão do conhecimento e da investigação cientifica;
- Crescente abdicação da utilização do papel em virtude da utilização dos instrumentos e das formas digitais nos campos da informação, comunicação e do arquivo;
Tuesday, June 10, 2008
Terra de consensos
Hoje comemora-se o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Nesta curta reflexão, não iriei adoptar um papel de pensador da realidade portuguesa, até porque há quem a conheça melhor do que eu, e que tenha mais capacidade para reflectir sobre a nossa nação do que eu tenho.
A imagem de cima, representa a Ponta de Sagres, de onde foi lançada, na primeira metade do secúlo XV a maior aventura portuguesa. Talvêz a maior até hoje...!
Mas ao longo do dia, observei várias situações (de pequena dimensão) que me levam a referir uma caracteristica, que penso, ser tipica dos portugueses - a capacidade de chegar a consensos. Não importa para esta reflexão, tomar partido sobre se é bom ou mau, na generalidade, existerem consensos. Talvez a maior das pessoas (portuguesas ou não) diga que depende da situação.....talvêz dependa......
Factos históricos, levam-nos a perceber que, por vezes, o consenso português esteve próximo do provérbio "Agradar a gregos e a troianos" que caracterizou a relação diplomática que o Estado Português manteve com a Inglaterra e com a Alemanha durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Manteve uma ligação diplomática conviniente com este dois países, para minizar e evitar danos nas suas relações, que, de certo, seriam muito prejudiciais para o nosso país.
A nossa ocasional mistura entre o Velho do Restelo e um Infante Dom Henrique, leva-me a realçar uma das catacteristicas que, penso eu, são tipicas nos nossos momentos de recuo e de avanço - a consensualidade. Tentamos ser consensuais conosco próprios. Tentamos chegar a posições de entendimento intrinseco, quando estamos em momentos de contrasenso que desejamos ultrapassar.
São várias a circunstânicas e das dimensões económicas, sociais e politicas em que o consenso assume destaque. Muitas vezes, até por motivos óvios, como no caso das decisões empresarias e politicas. Mas tenham em atenção, que estamos a falar de decisões tomadas por grupos maioritários ou com apoio maioritário, como é apanágio em sistemas democráticos.
Saturday, May 24, 2008
Aprender a consumir

À semelhança de muitos dos artigos (ou post's, em liguagem bloguista), o que vou escrever é baseado em conhecimento genérico e comum à grande maioria das pessoas que se preocupam com este assunto ou com assuntos semelhantes. Não assumo uma posição técnica nem cientifica, nem tenho autoridade, neste assunto, para assumir tal posição.
O título que atribui a este artigo, é por si só, explicativo do assunto em questão, e da refelxão que o mesmo suscita. Trata-se uma questão relevante para qualquer sociedade, para qualquer país e para qualquer individuo. Sobretudo, quando observamos alguns erros e excessos de consumo.
Surgem algumas questões que coloco de partida, tais como:
- Quais são os nossos erros de consumo?
- Porque devemos aprender a consumir?
- O que devemos fazer para racionalizar o nosso consumo?
A partir do momento em que, o Homem, tomou consciência dos seus excessos de consumo, é que podemos atribuir uma responsabilidade colectiva para as consequências que esse execesso provoca. Ou seja, estamos a recuar poucas dezenas de anos na nossa história mundial. A noção de sociedade de consumo também é recente, e como tal, as suas "perversidades" e execessos também são recentes. Mas de uma forma global, e pensando nas causas que tem provocado alterações ambientais, novos problemas de saúde, crescimento da industria alimentar e de restauração, ou problemas de crédito e de incapacidade de insolvência. Estas são algumas das consequências do dinamismo da sociedade de consumo. Um dos melhores exemplos são os Estados Unidos da América, em que o próprio sonho americano não se cuibe de incentivar ao consumo. Portugal, a uma escala menor e com efeitos mais reduzidos, sofre directamente com algumas das consequências referidas atrás. Também já sentimos as alterações climáticas, e um dos problemas económicos que actualmente enfrentamos é a incapacidade de algumas familias fazerem face às suas dividas de consumo (não o consumo alimentar, mas de bens duradouros ou semi-duradouros, como carros, casas, mobiliário, etc). A diminuição da capacidade de consumo de muitos sectores de sociedades como a portuguesa, e de outros países, não é nenhuma ilusão, e existem dados para o comprovar.
Os erros, que do meu ponto de vista, tem vindo a ser cometidos ao longo dos anos, são de ordem individual e de ordem colectiva. Se pensarmos ao nível dos individuos, estamos principalmente a falar de hábitos alimentares, higénicos, ou de deslocação. Estes são hábitos que identificam as nossas necessidades básicas e que, deles dependemos para seremos, muitas vezes, socialmente aceites. Na ordem colectiva, podemos referir o contributo das empresas e outras organizações que consumem muitas vezes, por si só, consomem mais energia do que algumas cidades. As nossas preocupações ambientais e de redução de consumo são recentes, remontam a meados dos anos 70, numa escala mundial.
Sunday, May 18, 2008
Espuma dos dias que passam...!

Saturday, May 17, 2008
60 anos na Terra Santa

Toda a História deste conflito é conhecida. As suas personagens politicas e militares, os grupos militares e para-militares que tiveram na sua génese, os efeitos económicos e politicos que tiveram na região do médio-oriente, já foram analisados por estratégas, cientistas politicos, economistas, diplomatas, jornalistas e investigadores universitários.
- Os judeus que em na 2ª metade da década de 40 do secúlo XX, se instalaram no território onde o povo palestiniano estava estabelecido, conseguiram criar um Estado aceite pela ONU e pela Comunidade Internacional, mas contestado pela generalidade dos países árabes;
- Os palestinianos foram obrigados a recuar para países vizinhos como o Libano, a Jordania ou a Siria, ou ficaram "presos" num território, mais tarde proclamado como autonomo, que é a Faixa de Gaza;
- Os israelitas criaram uma das forças militares mais bem treinadas do mundo, com a experiência que tem tido desde o início do conflito;
- Os actos e grupos para-militares palestinianos, como o Hamas, continuam a fazer frente contra o poder militar e politico israelita, bastante mais forte;
- Os grupos extremistas de ambos os povos (judeu-israelista e palestiniano) são os principais instigadores deste conflito;
- Apesar de estar rodeado de constantes ameaças de países vizinhos e de outros países árabes, Israel consegui desenvolver um economia forte e competitiva, apresentando cartas em sectores como a tecnologia aéronautica;
- Em causa, não está só a ocupação territórial, mas também a utilização de recursos, como a água.
O problema da ocupação de terras, do meu ponto de vista, deve ser decidido pelas Nações Unidas, especialmente pelo Concelho de Segurança, com o acordo da NATO e da UE. Este parece-me ser um conflito, cuja a sua resuloção só será feita num geração que utilize a razão e não o coração. Talvez daqui a uns anos....!
Sunday, May 11, 2008
Porque Ler faz bem!

Friday, April 25, 2008
Uma causa relembrada
A música continua a ser um veículo de transporte de mensagens políticas e sociais. As suas formas e tonalidades podem ter evoluido, ou simplesmente mudado. Mas as ideias, comportamentos e decisões que afectam a nossa vida, ainda são influênciadas pelas manisfestações artisticas, de que a música é um dos meios mais eficazes. Mas, verdade seja dita, a influência das artes na vida das pessoas, não tem a mesma força que tem os interesses económicos, empresariais e politicos. Mas ainda vale a pena, não acham....?
Friday, April 18, 2008
Ai Portugal...Portugal....

Socialmente a minha geração beneficiou de oportunidades de desenvolvimento pessoal e escolar, tem acesso a mais estruturas de apresendizagem e de facilitação do relacionamento social, do que as gerações anteriores mais próximas: a de 60-70; a de 50-60; ou a de 40-50. Os cuidados de saúde também são mais completos e eficazes do que eram à 40 anos atrás. Mas porquê esta fragilidade social que por vezes observo....?
A minha geração é a primeira a prolongar a sua estada na juventude após os 30, é a primeira a investir mais na carreira profissional do que na vida familiar, é a primeira a consumir mais cultura do que as gerações anteriores, também é a primeira a servir de cobaia do sistema democrático instalado pelo 25 de Abril. Estas primazias não são necessáriamente boas, não são geradoras, na sua globalidade, de indíces de desenvolvimento social.Sem dúvida que a vida profissional é importante, e hoje em dia é o cada vez mais. Mas construir uma carreira profissional, e centrar unica e exclusivamente a nossa vida nisso, não me parecer ser o mais certo, o mais adequado. Talvez se distribuissemos equilibradamente o nosso tempo entre vida familiar, vida pessoal e vida profissional, talvez a fragilidade já seja menor. Outro aspecto quye julgo que é pertinente referir é o facto de nos terem dado a falsa ideia de que deviamos ter seguido para o ensino superior....e seguimos mesmo! Só que as consequencias da obtenção de certificações universitárias em muitas áreas académicas, não nos favoreçeram em relação à entrada no mercado de trabalho. Será que à 20, 15 ou 10 anos atrás nos disseram a verdade toda....? Ou os decisores governamentais portuguesas das década de 80 e 90 não sabiam qualquer era a verdade...?
Perante a Economia, e de forma genérica, a minha geração tem vindo a experimentar verdadeiros testes de paciência....! Somos uma geração adiada económicamente, e cujos os resultados de produção de riqueza (comparativamente com as gerações anteriores) são menores. Utilizar um discurso miserabilista e de vitimização também não adianta muito nem seria pertinente, mas devemos identificar factores que tem dificultado a nossa vida e a nossa contribuição para a economia portuguesa. Um desses factores, diz respeito a muitas condições contractuais que pessoas da minha geração tem tido - é a realidade dos recibos verdes e dos contractos a prazo (alguns já levam quase 20 anos nessas condições). Só este factor leva a que não tenhamos grande capacidade de obtenção de crédito para a compra de habitação própria, por exemplo. Ou até, em alguns casos, para a compra de um carro. Como é que querem que sejamos agentes económicos com capacidade para contribuir para o desenvolvimento do nosso país, se não nos dão condições para tal..? Medidas avulsas, como a redução do IVA em 1% ou o prolongamento do reembolso de crédito à habitação, não me parecem ser soluções adequadas e que contribuam efectivamente para a melhoria da capacidade económica da minha geração e de outras gerações do nosso país.
Tuesday, April 15, 2008
Não há duas sem três - versão Berlusconi

Sunday, April 13, 2008
Abençoar Bush

Saturday, March 29, 2008
Dependência Tecnológica

Dado o ponto de partida, coloco a seguinte questão – estaremos física e psicologicamente dependentes da tecnologia? Não tenho conhecimentos científicos que me permitam afirmar de cátedra a realidade desta dependência, mas, tal como a maioria das pessoas, sinto que existe uma dependência entre o Homem e a Tecnologia, na sua globalidade.
Podemos apontar variadíssimos exemplos, e começando pelas nossas casas. Existem hoje diversos equipamentos que utilizamos na cozinha, e que verdade seja dita, tem mais benefícios do que prejuízos para nós – desde o frigorifico necessário para armazenar e conservar alimentos e bebidas; a varinha mágica e outros trituradores; o fogão e micro-ondas para aquecer e cozinhar alimentos e preparar refeições quentes; a máquina de lavar loiça (apreciada por quem não gosta muito de estragar as unhas e a pele….). Outros equipamentos fazem as delícias do nosso bem-estar em casa, como as televisões, os leitores de CD’s e de DVD’s, os dispositivos que permitem ligação à televisão por cabo e à Internet, os computadores pessoais para uso doméstico e pessoal, os telefones fixos, os equipamentos de ar condicionado e a própria luz que necessitamos para sustentar a utilização destes equipamentos. Não devemos também esquecer os meios de transporte pessoal, como os carros e as motos, que estão ao nosso alcance, e que nos permitem uma elevada e rápida mobilidade entre locais distantes. Conseguia-mos nós, hoje em dia viver sem estas máquinas, sem toda esta tecnologia?
Ligando esta última questão ao caso que serviu de ponto de partida, e orientado-me um pouco pela minha experiência profissional a lidar com adolescentes e jovens até aos 20 e poucos anos, não tenho dúvidas de que os jovens para comunicarem, para socializarem, e para se marcarem a sua presença, precisam de telemóveis, da Internet, e de mais alguns equipamentos e serviços tecnológicos. As novas gerações (entre até aos 25 anos aproximadamente) lidam intimante com a tecnologia e estabelecem com ela uma relação de dependência e de falta de alguma dominío psicológico sobre muitas máquinas, como o casos do computadores e dos telemóveis.
Certas são as consequências, penso eu, que esta dependência pode provocar. Uma delas pode ser a tendência para alterações emocionais constantes nestes jovens, que poderão ter uma diminuição na sua capacidade de auto-controle e de estabilidade nas suas emoções. Atrás referi-me também à dependência dos jovens para com a Internet, e de certa forma, podemos assumir essa dependência como um facto. Ora, a uma das grande vertentes da Internet é fornecer informação em qualquer altura, em qualquer lugar e sobre quase todos os assuntos; assim sendo, os jovens têm ao seu dispôr inumeras fontes de informação que podem sofrer de inconcistência e de inverdade ciêntifica e pedagógica. Os jovens também perdem capacidade de pesquisa e interesse em realizar investigação documental nas bibliotecas, por exemplo, o que desvaloriza a importância dos livros.
Uma alteração que tem sido progressiva, mas que do meu ponto de vista não é benéfica, é a forma de comunicação que os jovens (e alguns adultos também) tem vindo a estabelecer através das tecnológias. O recurso cada vez mais intenso à Internet como ferramenta de comunicação e aos telemóveis, que também possibilitam a comunicação escrita, estão a distanciar as pessoas (jovens e menos jovens) das relações inter-pessoais e da comunicação presencial. A qualidade e a capacidade de comunicação também saem prejudicadas com este execesso de utilização das novas tecnologias de comunicação.
O Poder.....aí o Poder....!

Portugal e a UE não conseguem enfrentar a China, e nem precisamos de muita informação para perceber porquê…! Um país com a capacidade económica e de intervenção internacional como a China, tem poder suficiente para dominar as negociações diplomáticas. A Comissão Europeia ponderou boicotar a sua participação nos Jogos Olímpicos, mas o poder chinês falou mais alto e quebrou essa vontade europeia.
Saturday, March 22, 2008
Dia Mundial da Água
Infelizmente, ainda existem problemas relacionados com a gestão dos recursos hidridicos e com a utilização da água, feita, quer por agentes públicos quer por agentes privados.
O ano 2008 també foi considerado, pela ONU, como o Ano do Saneamento. Para estarem a par das iniciativas internacionais relacionadas com o Saneamento, podem consultar os seguintes sites:
www.sanitationyear2008.org
www.undp.org/water
Friday, March 21, 2008
Em nome da Palavra
Luís Vaz de Camões:
"Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;

Os erros e a fortuna sobejaram,
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
Ornam mil perfeições o teu semblante:
Eugénio de Andrade:

Desamparadas, inocentes, leves. Tecidas são de luz e são a noite. E mesmo pálidas verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem as recolhe, assim, cruéis, desfeitas, nas suas conchas puras?
Até o ar azul se tornou grades
E a luz do sol se tornou impura
Charles Baudelaire
Homme libre, toujours tu chériras la mer! La mer est ton miroir; tu contemples ton âme Dans le déroulement infini de sa lame, Et ton esprit n'est pas un gouffre moins amer.

Tu te plais à plonger au sein de ton image; Tu l'embrasses des yeux et des bras, et ton coeur Se distrait quelquefois de sa propre rumeur Au bruit de cette plainte indomptable et sauvage.
Vous êtes tous les deux ténébreux et discrets: Homme, nul n'a sondé le fond de tes abîmes; Ô mer, nul ne connaît tes richesses intimes, Tant vous êtes jaloux de garder vos secrets!
Et cependant voilà des siècles innombrables Que vous vous combattez sans pitié ni remords, Tellement vous aimez le carnage et la mort, Ô lutteurs éternels, ô frères implacables! "
Dylan Thomas
"Do not go gentle into that good night
Do not go gentle into that good night,
Old age should burn and rave at close of day;
Rage, rage against the dying of the light.
Though wise men at their end know dark is right,
Because their words had forked no lightning they Do not go gentle into that good night.
Good men, the last wave by, crying how bright
Their frail deeds might have danced in a green bay,
Rage, rage against the dying of the light.

Wild men who caught and sang the sun in flight,
And learn, too late, they grieved it on its way,
Do not go gentle into that good night.
Grave men, near death, who see with blinding sight
Blind eyes could blaze like meteors and be gay,
Rage, rage against the dying of the light.
And you, my father, there on the sad height,
Curse, bless me now with your fierce tears, I pray.
Do not go gentle into that good night.
Rage, rage against the dying of the light.
Pablo Neruda
Sê

Sunday, March 16, 2008
Petição a favor da Liberdade no Tibete

Saturday, March 15, 2008
Quando o pensamento não responde à realidade
Começando pelo afastamento que alguns professores universitários tem em relação à vida empresarial e ao mercado de trabalho na sua generalidade. Muitos centros de investigação, estudos e cursos universitários, tem a sua raíz na necessidade de sustentam da actividade cientifica e académica de muitos professores. Até aqui tudo bem. Mas a questão pode tornar-se polémica, quando esses estudos e cursos universitários não respondem às necessidades sociais e económicas do nosso país. Não irei personalizar esta questão, porque o discurso seria longo e com dezenas de exemplos concretos e actuais. Mas a minha percepção, é de que um sistema universitário que esteja desligado, salvo algumas excepções, da realidade empresarial, não despertam muita confiança e crédito na sociedade e nos agentes económicos.
Outros agentes que, por vezes, se afastam (não querem saber) da realidade, são os políticos. Sempre que determinadas forças políticas não conseguem ligar o seu pensamento e o seu discurso, às necessidades e problemas das pessoas comuns, então temos uma ferida que pode ser dificil de curar.....! Os dificuldades concretas das pessoas não obedecem às lógicas partidárias, nem estas tem, por natureza, capacidade de dar uma resposta efectiva aos problemas que afectam muitas familias e empresas portuguesas. Os partidos foram feitos para servir a sociedade na sua globalidade e sem descriminação, e a principal função dos políticos é darem uma resposta aos problemas das pessoas. As teorias ideológicas e os discursos filosóficos não são, por vezes, as a melhor forma de apresentar propostas para melhorar a condição de vida das pessoas e para ajudar as empresas a superar as suas dificuldades. Quando os políticos sofrem de cegueira ideológica e doutrinária eles não estão a contribuir para o desenvolvimento das sociedades. E mais grave se torna, quando os seus interesses pessoais e partidários se sobrepõem às necessidades da população que devem servir.
O discurso dos políticos e dos professores universitários deve ser próximo da realidade do cidadão comum, das suas aspirações e da realidade que vive todos os dias. As pessoas tem perceber os discursos dos políticos, e tem que usufriur positivamente das inicitiavas universitárias e sentir que estas respondem às suas necessidades.
Saturday, February 23, 2008
Medo e história em Inglaterra


O Governo inglês, liderado por Gordon Brown, resolveu retirar referencias históricas dos curriculos escolares, ao Holocausto que vitímou milhões, judeus, cristãos, russos e outras comunidades, para não provocar a comunidade muculmana que acha que não existiu este Holocausto.
É o medo a vencer a liberdade...! É o medo a ceder a posturas e comportamentos xenofobos, e atentatórios da própria Democracia. Será que o Governo inglês vai mesmo ceder ao medo...?
O que diriam Churchill, a Rainha Vitória ou Henrique VIII sobre este medo do Governo inglês...?

Hasta luego Comandante.....!
Vejamos o que será Cuba dentro de 20 ou 30 anos....!

Tuesday, February 5, 2008
Terça-feira louca ou sã....?

Hoje os americanos decidem quem desejam ver como candidatos do Partido Repúblicano e do Partido Democrata para as eleições à Presidência dos Estados Unidos da América. O termo "Mad Tuesday" é tão somente, uma figura de estilo, que representar textualmente o fernesim dos média e dos politicos durante esse dia.
As personagens principais desta 1ª volta eleitoral já são bem conhecidas, dentro e fora das fronteiras dos EUA - Barack Obama e Hillary Clinton do Partido Democrata, e John McCain e Mitt Rommey pelo Partido Republicano. Dois destes quatro senadores irão ser escolhidos para irem a votos a 4 de Novembro deste ano.
Confesso que não conheço as propostas destes candidatos, no entanto, e como estrangeiro que sou perante os EUA, reconheço a nessecidade de este país mudar a sua politica externa e conseguir enfrentar os desafios económicos que países como a China e a Índia estão a representar.
Tenho ouvido, em alguns canais televisivos, uma opinião interessante em relação a um dos candidatos, o senador Barack Obama. Alguns amercianos veêm neste jovem senador um renascimento de John F. Kennedy, independente de algumas diferenças de tempo, aperência fisica e posíções politicas. JFK tamabém foi eleito com um idade semelhante a actual idade de Obama, também era do Partido Democrata, e também defendia uma América multi-cultural e multi-étnica. Mas a realidade é outra, não estamos na decada de 60 do século XX, estamos em 2008 com toda a conjuntura que se vive dentro e fora dos EUA.

Saturday, February 2, 2008
Comentário à sondagem: "Capital rotativa em Portugal"
Os partidários do Não, poderão justificar a sua intenção de voto, com motivos de carácter administrativo, político, económico e, eventualmente, histórico. Administrativo, pela enorme carga burocrática e técnica, que seria fazer uma alteração deste género - Lisboa deixava de ser a capital, passando esse estatuto para outra cidade com um peso e importancia relevante para o nosso país, talvez o Porto...! Em termos políticos, seria, penso eu, ainda mais problemático, visto que os centros de decisão política estão localizados em Lisboa (a Assembleia da República, o Palácio de Belém, o Palácio de São Bento e o Concelho de Ministros), assim como outras instituições com peso politico, juridico e judicial, assim como a Procuradoria Geral da República, os vários Ministérios, as sedes das instituições militares e policiais, assim como as sedes dos partidos políticos. Em termos económicos, uma mudança deste género podia ser sentida logo no curto prazo, principalmente, quando muitas empresas (de capital e gestão privada ou de capital e gestão pública) depende dos actos administrativos que Lisboa possibilita e a eles obriga.Hsitóricamente, estamos a falar da existência de uma cidade, cujo o estatuto de capital de Portugal, já têm vários séculos; tendo sido palco de variadissimos episódios da nossa história (o 25 de Abril de 1974, o Regicidio em 1908, a assinatura da adesão à Comunidade Económica Europeia, o inicio da aventura marítima dos Descobrimentos, etc...).
A opção de votação oposta, mostra uma vontade (embora como já referi simbólica e limitada aos números que apresentei) de mudança em relação ao status existente. Posso, eventualmente, presumir que esta vontade de mudança, independente de ser ou não viável, encontra-se no idealismo regionalista de muitos portugueses, que não estão contentes com a centralidade do poder politico, económico e administrativo que Lisboa (não só o concelho como a própria região envolvente) tem assumido cada vez mais.