Wednesday, June 27, 2007

Mudança no reino de Sua Majestade


Hoje, dia 27 de Junho de 2007, tal como o agora ex-Primeiro-Ministro Inglês, Tony Blair, anunciou à alguns dias, apresentou a sua demissão à Rainha Isabel II. Foram 10 anos a liderar o governo do Reino Unido, em que tentou fazer a ponte com a Europa e com a UE. Era este ponto que gostaria de destacar.
Desde que foi eleito, e mesmo quando era lider da oposição através do partido New Labour, Blair, sempre manteve uma distância do tradicional pensamento conservador inglês, de "ver para crer" em relação à construção europeia e ao processo de integração economica e politica da UE. O seu nome chegou a ser falado para, um dia, presidir à Comissão Europeia, ou ter um cargo politico de relevo na UE. Tony Blair atravessou, em 2005, um semestre como Presidente do Concelho da UE, presidência essa como sabem é rotativa de 6 em 6 meses por todos os Estados-membros. Blair tinha uma atitude politica com a Europa diferente da antiga Primeira-Ministra Margaret Thatcher. Europeista "quase convicto" Blair quis convocar um referendo na Grã-Bretanha sobre o Tratado Constitucional Europeu. No seu Governo teve ministros contra e ministros a favor, o seu executivo, o seu partido e o seu país encontravam-se (e ainda se encontram) divididos quanto à participação do Reino Unido no sistema politico e económico da UE. Uma grande barreira com que teve que lidar, e à qual teve que ceder, foi a recusa da entrada do Reino Unido no sistema monetário europeu - o Euro. A moeda única europeia é uma especie de bicho papão para muitos britanicos, que tem receio de perder a sua independência politica e económica, e de ficarem muito dependendes das decisões que se tomam em Bruxelas e Estrasburgo. De alguma forma, Blair sempre se manteve fiel aquilo em que acredita, ao futuro da UE, apesar das pressões de parte do seu partido e também do Partido Conservador inglês.
Julgo que a sua vertente de dialogo, de relacionamento diplomático, e a sua capacidade de comunicação e de empatia; foram trunfos seus que lhe permitiram conseguir três vitórias eleitorais para assumir a chefia do governo britânico. Outra causa, de duas das suas eleições, foi a Terceira Via, uma especie de New Deal implementado por Franklin Roosevelt no Estados Unidos durante os anos 30 (secúlo XX). Alguns analistas questionam-se sobre a durabilidade da Terceira Via com o novo Primeiro-Ministro, Gordon Brown.

Sunday, June 24, 2007

Europa Über Alles


Independentemente de Portugal vir a assumir novamente, a presidência da União Europeia (UE), gostaria de deixar uma breve reflexão sobre o "estado da União". Claro, dentro da minha humilde e comum opinião.
Como todos sabemos, no essencial, quais são os fundamentos politicos e ideológicos da Comunidade Europeia, integrados no Tratado de Roma, que tem vindo a dar uma sustenção pacifica e democrática às relações entre os Estados-membros da actual UE.

Saturday, June 2, 2007

Estar no Estado

Aparentemente, este título pode gerar confusão e falta de algum sentido. Refiro-me ao Estado-nação, a ser elemento do Estado, a ser Estado, (será que existe a expressão Homem-Estado....?).
Quando a expressão "Estar no Estado" surgiu no meu pensamento, eu pretendia reflectir sobre o que podemos fazer enquanto cidadões, pretendia reflectir sobre o que podemos fazer, o que podemos mudar e transformar nas nossas sociedades e comunidades às quais estamos ligados. Não imagino a importância do Estado-nação sem o peso das localidades, das comunidades, das etnias e grupos sociais que o constituem.

O que é para mim, então, estar no Estado? Respondo de forma pragmática e directa:
- Cumprir com a lei em vigor;
- Contribuir com o meu votos nos actos eleitorais local, nacional e europeu;
- Cumprir com as minhas obrigações fiscais;
- Respeitar os símbolos e desígnios nacionais (bandeira nacional, participação em missões e
organizações internacionais, etc);
- Respeitar as instituições governamentais, juridicas, judiciais e militares;
- Não destruir nem prejudicar a propriedade publica e estatal, nas suas várias dimensões
(ambiental, artistica, arquitectónica);
- Conhecer o país, as suas gentes, a sua cultura, os seus costumes e tradições (ainda que de
forma genérica e gradual).

Como também tenho direito aos meus momentos de sinceridade, apetece-me colocar uma questão: Será que toda a gente cumpre com os requisitos que referi anteriormente?

O Estado-nação é mais que um conceito, é uma representação juridica, politica e filosófica que ímpera nas democracias ocidentais, principalmente na Europa. Portugal não foge à regra, e isso pode ser lido na Constituição da República. Mas será que todos os cidadãos, portugueses ou de outra nacionalidade, sente-se parte de um Estado-nação? Será que entendem minimamente a sua essência, o porquê de existir em termos politicos e filosóficos? Infelizmente, esta percepção de Estado-nação não está assumida por todos, principalmente quando eu me refiro a alguns dos requisitos anteriores ou até ao seu conjunto.

Wednesday, May 30, 2007

Direitos

O titulo composto só pela palavra Direitos, pode levar a pensar que vou falar de direitos humanos ou liberdades e direitos politicos, culturais e sociais, de forma geral, ou filosofar sobre eles.
Em Portugal, nos últimos anos e meses têm ocorrido manisfestações legalmente constuituidas e permitidas, mas que já não são demonstrativas de actos democráticos e de solidariedade social para com a comunidade e o país em geral. Estou me a referir em concreto a uma greve geral que, ainda está a decorrer durante o dia de hoje, 30 de Maio de 2007. As greves são legitimadas, pelas Constituição, segundo determindados critérios expostos no seu art.º 57, entre os quais "Compete aos trabalhadores definir o âmbito dos interesses a defender atravéz da greve".
No entanto, nos últimos anos, os sectores de actividade que tem realizado mais greves e manifestações são os que estão ligados ao Sector Público. Se compararmos os efeitos que a greves dos funcionários públicos e de trabalhadores de empresas com capital público ou com participação empresarial pública, com as greves que os trabalhadores das industrias, agricultura, e comércio realizaram na 2ª metade da decada de 70; então há um promenor que, hoje em dia, torna muito diferente a aceitação social das recentes greves - a generalidade da população portuguesa é afectada pelas greves.
Pergunto eu, uma familia que necessita de transportes, que tem consulta marcada à 4 meses para um dos filhos, que está a pagar as propinas de outro filho que está numa universidade pública, etc; tem que sofrer por causa de diminuição de alguns privilégios (que actualmente não fazem grande sentido, em termos comparativos, com outras actividades profissionais e sectores de actividade económica).
Não estou a criticar a realização de greves e de manifestações, mas será que actaulmente são bem aceites pela sociedade? Não existiram outras formas de manifestação e defesa de interesses? Os sindicatos tem que pensar noutras formas de manifestação, que não prejudiquem o dia-a-dia de quem precisa dos transportes públicos, dos hospitais públicos e das escolas públicas. Pensem e reflitam um pouco, senhores sindicalistas!

Thursday, May 3, 2007

Lisboa - cidade de pertença

Falar de uma cidade é sempre fantasiar, resivitar o que gostamos e queremos ver, observar, sentir e pertencer. Lisboa é uma cidade de pertença. Corro o risco de falar sem a totalidade do conhecimento, mas falarei sob a minha percepção de uma cidade onde as horas percorrem dia-a-dia o meu destino. Sabem de certeza que a luz de Lisboa também é inspiradora.....segundo me dizem, em jeito de sentimento.
Lisboa tem uma história "curiosa" e reveladora de algumas das nossas conquistas e derrotas lusitanias. Os autos de fé terão sido derrotas morais e cívicas que os lisboetas dos seculos XV, XVI e XVII assistiram no Terreiro do Paço. Mas Lisboa também sabe cantar vitória, como na resistência ao cerco dos mouros no secúlo XII.
Lisboa é pequena, como a nossa pequena terra, o nosso canto de uma Europa, que estranhamente nos dá importância política e económica quando é conviniente....
Volto a Lisboa sempre que os dias assim o pedem. Para sustentar o meu destino e a minha vida. Pertenço a Lisboa sem ser lisboeta, sem ter cordão umbilical, mas com uma atracção que ultrapassa as justificações geográficas.
Desde Belém até ao Parque das Nações, Lisboa é feita de contrates e de várias misturas culturais e raciais, que dão encanto e identidade à cidade de Pessoa e Amália. "Lisboa, menina e moça", como diz a canção. Lisboa és cantada e sonhada, de dia e de noite, com os dias a passarem e a renovarem o céu azul que serve de manto e de luz.

Wednesday, April 25, 2007

Sobre um dia!

Sei que muita gente já escreveu...e escreveu....já falou...e falou....sobre o 25 de Abril, sobre o seu significado, sobre o que aconteceu em 1974, sobre a ditadura que sofocou a liberdade de expressão durante 40 anos, sobre tudo e mais alguma coisa....! Nasci em 1975 e, felizmente posso dizer o que penso e o que sinto sobre o meu país, sobre a sociedade portuguesa e sobre o sistema político que constitui o nosso Estado. Existe ainda muito por discutir e para analisar sobre as consequências directas da Revolução de 25 de Abril de 1974, nomeadamente nas suas vertentes social e política. A liberdade de expressão é uma consequência desse dia, desse momento histórico, e como tal, terminarei este texto noutro dia, para que a Liberdade seja efectiva. Talvêz o termine em Novembro.............!

Saturday, April 21, 2007

O valor das palavras - ensinar e aprender


Depois de referir algumas profissões e formas de ser sociais (perdoem-me esta expressão, mas parece-me adequar-se ao contexto), seria injusto não falar sobre a relação entre as palavras e quem ensina - os Professores. Tenho um especial apreço por esta profissão, pelo que ela representa em qualquer sociedade, e pelo contributo que pode dar para o desenvolvimento da Humanidade.
Todos sabemos que para ensinar, o Professor tem que comunicar e trasmitir informação e conhecimento para os seus alunos. O ensino presencial ainda tem um grande peso em todas as sociedades, embora também tenhamos que reconhecer a crescente presença e utilidade das novas tecnologias para o ensino à distância, nomeadamente através da Internet, utilizando plataformas de E-learning. Mas.....mesmo que seja á distância as palavras do Professor continuam a garantir a aprendizagem dos alunos.

Saturday, April 7, 2007

O valor das palavras - o poder no palco

Em qualquer país com liberdade de expressão, o Actor pode ser murdaz, sarcástico, imaginativo e impiedoso nos seus actos em palco, sempre a coberto da fantasia e da invenção. Será que conseguimos identificar algum poder social e político nos actores? Julgo que sim, principalmente quando as suas intervenções teatrais - e também no cinema e em televisão - conseguem provocar mudanças de mentalidade, de opinião e de atitude social na população que é influênciada pela actuação dos actores.

Por definição, a actuação dos actores num palco de teatro, e sua representação em cinema ou televisão, tem como objectivo cativar o espectador durante a duração do espéctáculo, provocando emoções e sentimentos que o levem a adminar e gostar do desempenho dos actores.


Não nos devemos esquecer que, por detrás de cada actor encontra-se um encenador que constroi a peça (ou produtor e realizador que elabora o filme ou a série), e um argumento que é a essencia da actuação de todos os actores. Existem textos representados em teatro, que se referem à realidade politica de diversos países, em épocas diferentes, ou a acontecimentos históricos que marcaram a evolução da Humanidade.


Penso que os géneros de representação teatral que mais efeito social podem provocar serão o Drama e o Teatro Revista - este último é mais usual no nosso país e tem uma grande tradição.

Em Portugal existe uma longa relação entre o Teatro, a sociedade e o poder político. Vários foram os intervinientes e causadores desta relação, nomeadamente Gil Vicente (considerado o pai do teatro português), Almeida Garret, Raul Brandão, Julio Dantas, José Régio, ou mais recentemente Luís de Stau Monteiro, Luís Francisco Rebello e José Cardoso Pires. Todos estes autores pretendiam incomodar o poder politico instituido e as convenções sociais que atrasavam a evolução das mentalidades e da cultura em Portugal. Todos nós já lemos ou estudamos o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, um texto que se refere provoca a moralidade religiosa e a poderosa Igreja Católica.

Sunday, March 25, 2007

O valor das palavras - a escrita vivida

Existe um sentimento que é comun a todos escritores - a necessidade de escrever. Um vicio, nas palavras de muitos deles, principalmente dos poetas.

O poder das palavras para os escritores é um poder intimo, uma espécie de catarse dos seus sonhos e experiências.


Admiro muitos dos escritores e poetas cujas as obras eu já lí, e por eles tenho um profundo respeito. Se eu não me engano (podem-me corrigir, caso eu esteja errado), foi Arthur Schopenhauer, filosofo nascido na Prussia em 1780, que identificou a literatura como uma das essências espirituais que imortalizam os homens que escrevem e publicam os seus livros - tal como os pintores que criam os seus quadros, e os compositores que compõem as suas obras.



Todos sabemos que a Literatura tem dois grandes campos de intervenção: o real e o imaginário. E a partir desta divisão temos os géneros literários, que no campo imaginário vão desde a poesia, romance, dramaturgia, prosa, etc. É sobretudo no campo da imaginação que os escritores criam a suas obras. Se entrarmos no campo da caracterização da realidade que nos rodeia, então a criação literária já ultrapassa condição do Escritor, embora este possa falar sobre a realidade que observa e que vive. Os jornalistas, sociologos, psicologos, antropologos, físicos, filosofos; também podem utilizar a imaginação quando analisam e retratam, por escrito, a realidade que pretendem estudar, mas a imaginação não - nem deve ser - a essência do seu trabalho ciêntifico. Desta forma deixariam de existir, Objecto e Método em cada uma das suas ciências.



E os exemplos do poder dos escritores? Existem muitos ao longo da história da Humanidade. Foram muitas as obras que contribuiram para a formação de identidades nacionais e do desenvolvimento intelectual, cientifico, e cultural dos povos. Os livros são, desde sempre, vitais para a nossa condição humana. Poderiamos imaginar a nossa existência sem a produção literária?...De certeza que não! É compreensível que os livros de pendor ciêntifico, filosófico e técnico contribuam com maior eficácia e mais rapidamente para a mudança de mentalidades e para a evolução da Humanidade, mas se tivermos o cuidado de conhecer o percurso da literatura de ficção e das posições, provocações, e contributos dos escritores desde o início dos tempos, de certeza que podemos admitir que Camões deu um contributo valioso, para a formação da identidade cultural e nacional portuguesa através da sua obra "Os Lusiadas"; que Jonh Steinbek caracterizou muito bem a América rural e sulista da primeira metade do secúlo XX, no seu livro "As Vinhas da Ira"; a epopeia de D. Quixote retractada por Miguel de Cervantes, faz parte da espinha dorsal da cultura espanhola; "Guerra e Paz" de Leon Tosltoi é uma obra maior da literatura europeia do secúlo XIX; a Oriente também existem vários exemplos do poder da escrita, como o caso do "Livro do Poder" de Lao Tzu, que, nos últimos 2000 anos, tem quase tantas traduções como a Biblia; esta última referencia, que mais do que literária é sobretudo religiosa e espiritual, e sagrada para os Católicos e Cristãos; e talvés, num nível de importância idêntico á Biblia, é a obra "O Capital" de Karl Marx para os Comunistas. São inumeras as referencias literárias que podemos abordar e que fizeram das consicencias humanas o que elas são hoje, com os seus extremos e as suas contemplações.





Saturday, March 24, 2007

O valor das palavras - advogar os outros

Advogar é a palavra que define a função do Advogado; ou seja, na sua essencia advogar é ajudar alguêm, que no caso dos advogados significa defender os direitos e interesses de alguêm que estão a representar perante um orgão judicial, como, por exemplo, os tribunais. Não nos esqueça-mos, que ao defender outrem o Advogado, está a contrapor a opinião ou posição de outro Advogado que, por sua, vez está a defender outra pessoa (ou conjunto de pessoas).

E onde entra o poder da palavra para um Advogado....?




A comunicação para qualquer profissional da área jurídica é fundamental para o seu trabalho. Seja através da doutrina (estudo, investigação e criação de fundamentações juridicas), seja através da jurisprudência (intervenção de entidades e organismos judiciais), um Advogado utiliza a palavra como principal instrumento de intervenção. Sem a sua intervenção oral na defesa do seu cliente, o tribunal, na figura de um juíz, de um colectivo de juízes, ou de jurados, só poderá, eventualmente, possuír elementos escritos da parte do Advogado, e tentar dessa forma tomar uma decisão com base na Lei. Já imaginaram algum Advogado sem capacidade oratória...? Eu não conheço nenhum que tenha bloqueios na fala ou seja incapaz de intervir em público, num tribunal ou noutro local. Quanto muito poderemos ter advogados gagos.....!


Todo o Direito é feito de palavra, que na sua forma escrita, ganha um verdadeiro poder quando é utilizado oralmente. Todos os institutos legais foram criados e construídos através da palavra, desde o ínicio dos tempos. Qualquer sentença é proferida de palavras, cujo o peso pode ser mais ou menos sentido. A essencia dos discursos e das intervenções dos advogados é feita de palavras, e necessáriamente, da capacidade que as suas palavras tem de decidir o rumo que desejam levar. Os advogados, principalmente, os mais experientes sabem utilizar as palavras (inscritas na Lei) em seu beneficio e em beneficio dos clientes que representam. É comum ouvir-mos dizer, que existem sempre volta a dar em qualquer lei. Mas para um Advogado dar a volta à lei, terá que utilizar as palavras de forma eficaz, transformando a realidade, trasnfigurando um processo, de forma a ganhar a causa.

Saturday, March 10, 2007

O valor das palavras - os jornalistas vistos de forma inocente

Comunicar e falar devem ser elementos vitais para qualquer jornalista....penso eu! Estes profissionias são um dos grupos que melhor utiliza as palavras, para o bem e para o mal, a pedido de "desconhecido(s)" ou de forma independente. Não devemos menosprezar o poder de informar. Os jornalistas podem derrubar governos, aniquilar o poder financeiro e judicial; mas também podem elevar um estado máximo de satisfação qualquer pessoa, qualquer leitor, ouvinte ou espectador do texto publicado.
Todos nós conhecemos os meios de comunicação e de informação que auxiliam os jornalistas a realizar o seu trabalho. Sentimo-nos mais atraídos por uma forma ou por outra, desde o tradicional jornal diário até ao acesso à Internet através de PC ou de telemóvel. Cada vez mais somos "envadidos" por noticias em tempo real, somos verdadeiros observadores da realidade em qualquer ponto do planeta (e de outros planetas...num futuro breve...).
Respeito qualquer profissão, e o Jornalismo não foge à regra. São estes profissionais que nos mantêm informados e esclarecidos. Mas, por vezes, devemos ler ou ouvir entre as entre-linhas, e apreciar o textos e as palavras que nos são transmitidas. Refiro-me ao cuidado que devemos ter com o Jornalismo Terrorista, com o jornalistas que abdicam da independência técnica, intelectual e política para se tornam em mensageiros de causas secretas. Existe uma carta deontológica para esta profissão, mas por vezes os seus mandamentos não são respeitados.
Não obstante o mau jornalismo, gosto de ligar a rádio às 7 ou 8 da manhã e ouvir as noticias na Antenna 1 ou na TSF, e acompanhar a realidade com as palavras dos outros. Ler o Expresso no Sábado de manhã e de tarde (de forma faseada), como se fosse um ritual, que já dura à mais de 8 anos. Há quem diga que ler jornais á aprender mais e, concordo, com as devidas reservas, porque ao Jornalista cabe a realidade actual pelos factos ocorridos, apenas e só!


Acredito nas palavras reflectidas, sensatas, baseadas na verdadeira realidade. Aprecio o jornalismo de investigação, nomeadamente quando pretende desmascar injustiças e fraudes que prejudicam toda a sociedade.
O ridiculo também atinge, por vezes, os jornalistas. E alguns até parece que não se importam em fazer figuras menos próprias e pouco dignas. Isso é mais visivel no jornalismo televisivo, talvés fruto da pressão de entrevista ou de reportagem em direito, e sem filtragem editorial. Por vezes, compreendo a equidistância que as figuras públicas (políticos, artistas, desportístas, etc.,) preferem ter para com os jornalistas. Ninguem gosta de ter a sua vida vasculhada, mesmo que alguns textos jornalistas não reflictam a verdade sobre essas pessoas.
Em Portugal, tem existido algum abuso em determinados processos judiciais. A tendência para assumir o papel de juíz, é sentida por alguns jornalistas, e publicam noticias, reportagens e opiniões moralistas e intelectualmente desonestas.
Verdade seja dita, também nunca vi, em 32 anos de vida, nenhum jornalista a assumir o papel de Diabo, e a devastar deliberadamente a vida das pessoas....ou será que estou enganado....? Continuo a acreditar que não....!

Saturday, March 3, 2007

O valor da palavra

Durante os próximos textos irei falar sobre actividades e profissões em que a comunicação é essencial. Falarei de forma contida e consciente de que, me expresso apenas como cidadão e respeitando as várias profissões que pretendo abordar.
A comunicação, nas suas formas oral e escrita é vital para milhões de profissionais, tais como Actores, Escritores, Jornalistas, Advogados, Professores, etc.,. Cada uma destas profissões tem aspectos mais positivos e outros menos posítivos, tem percursos de aprendizagem e crescimento diferentes, e são exercidas tendo em conta as suas expecifidades.

Memórias de um estação de televisão


Vou-vos falar um pouco sobre algo, que a à maioria dos portugueses diz alguma coisa e trás boas memórias. Ante de referir o assunto prórpriamente dito, quero apenas dizer que é uma opinão pessoal e sem a experiência e vivência de milhares de pessoas. Gostaria de falar um pouco sobre as minhas memórias - e a palavra memória tem para mim um sentido mais doçe do que amargo - de uma estação de televisão: Radio Televisão Portuguesa, a RTP.

Falar sobre televisão, e sublinho de forma amadora, é também falar sobre o Homem, sobre a evolução da humanidade, e sobre o papel que a comunicação audiovisual pode ter na mudança do Mundo em que vivemos.
Nasci em 1975, ano que as emissões da RTP ainda eram a preto e branco, tenho 32 anos e a RTP existe à 50 anos. Tive a oportunidade de ver muitos milhares de acontecimentos nos Telejornais e Jornais da Tarde da RTP, nos canais 1 e 2 desta estação de televisão. Foram e são tantas as personagens, jornalistas, apresentadores, musicos, actores que encheram todos os dias os ecrãns da RTP que fazem parte das minhas memórias. Quando falo sobre séries como "Duarte e Companhia", "Dallas", "The Three Dukes", "O Barco do Amor", "Dempsey and Maykepeace", "Fama", "O Polvo", "Lá em casa está tudo bem", "Familie Ties", "Uma casa na pradaria", "Alf"; que apesar de a maioria ser estrangeira, tornavam-me fiel a estação e ganhava horas e horas de boa disposição e de emoções.
Lembro-me de muitos concursos, como o "1, 2, 3" com o Carlos Cruz, "A Roda da Sorte" do Herman José, e outros concursos apresentados pelo Fialho Gouveia, pelo Júlio Isidro, pelo António Sala e também pelo Nicolau Breyner, entre outros.
A RTP também nos trouxe um fenómeno brasileiro que surgiu na década de 1970. A primeira telenovela, surgiu em Portugal logo após o 25 de Abril de 1974 - "Gabriela" - baseada num romance Jorge Amado. A partir de então, este tipo de programa de ficção, passou a fazer parte da cultura popular portuguesa, e a provocar - actualmente já não é tanto assim - verdadeiras dedicações a cada episódio de telenovelas brasileiras e portuguesas que a RTP transmitiu, entre as quais "Roque Santeiro", "Vila Faia", "Chuva na Areia", "Vereda Tropical", "O Pantanal", "Palavras Cruzadas", "Gabriela", "O Astro", "Dona Branca", "A escrava Isaura"; etc.,.

Muito jornalistas tem passado pela RTP para nos falarem do estado do Mundo. Transmitem boas e más noticias, como qualquer jornalista. Realizaram e realizam entrevistas, que tem ficado na historia do nosso país. Lembro-me de acontecimentos como as entrada cerimónia da adesão de Portugal e Espanha para a CEE; da queda do Muro de Berlim, da invasão do Koweit, da guerra Irão-Iraque, da morte de Issac Rabim, da morte de Sá Carneiro, da Princesa Diana, os vários mundiais de Futebol e dos Jogos Olimpicos, das vitórias de atletas como Rosa Mota e Carlos Lopes, de várias campanhas eleitorais desde os primeiros anos da década de 80....enfim, já levo mais de 30 anos a "ver" a História do Mundo na RTP.

Muitas pessoas vão, certamente, homenagear a RTP pelos seus 50 anos de existência. Mas fica aqui também o meu contributo para essa homenagem a uma estação que tem construido um parte das minhas memórias e da minha consciência. Haja muito futuro para a RTP!

Wednesday, February 28, 2007

Tempo



Todos nós partilhamos tempo. De várias formas, com vários ritmos, com várias pessoas, em vários lugares e momentos. Será que são bons ou maus momentos...? E damos pelo passar do tempo..?

Sunday, February 25, 2007

A própria vida!

Talves seja um refugio, um espaço de auto-confronto e de crescimento também. Aqui também vivo, com as palavras escritas e desejadas, sem pôr de parte as outras palavras lidas, sentidas ou passageiras. Sobre a Humanidade...eis o que quero partilhar com os vossos olhos e sentidos.

Ser português nestes dias que correm

O titulo pderá ser iluciadativo, no entanto somos muitos...com uma pequena geografia, mas de certo que poucos conseguiram medir a nossa alma, a nossa capacidade de sonhar (esta maldita que não nos deixa).Será que cada português sofre porque outros portugueses o fazem sofrer? Será que nos deixamos verdadeiramente levar por emoções? Será que acreditamos mesmo na Lusitania? Que seja....que seja assim...! Sempre em dúvida, sempre em reflexão....sempre em sonho...!

Sobre a Guerra


Nunca a vivi...nem sei bem o que falar sobre ela...a guerra...A Guerra. Banalidades todos dizemos, mesmo que sejam evidentes e necessárias para despertar consciências.
Mas como compreender a Guerra? Como utilizarmos a Razão para compreender os motivos dos conflitos entre nações? Existem motivos, existem sempre razões (por mais difusas e políticas que sejam). Mas como explicar estas razões a uma criança que fica orfão, ou um homem que perde a sua mulher e os seus filhos quando uma bomba atinge a sua casa e ele não se encontra para salvar a sua familia...? Haverá razão para explicar estes acontecimentos..? A ciência política, as relações internacionais, a estratégia militar...terão capacidade de explicar as razões da Guerra às suas vitimas?

Sobre a Guerra - versão matrimonial


O Fernando e Susana deixam os dias correr, apoiam-se, sorrriem uma para o outro ao acordar...Têm dias felizes. Serão todos os dias assim...felizes....? Será que as pequenas coisas, as pequenas preferências do dia-a-dia são comuns entre os dois? Haverá desafios à solidez deste casal?
Susana, não gosta nada de ver pó em casa. Agarra no aspirado dia sim dia não. Fernando gosta muito de ler, de preferência em silêncio. Fernando é muito reactivo, reage a tudo o que não gosta, e não gosta de ler com barulho....! Ambos trabalham durante o dia, só tem a noite e os fins de semana para descançar e realizar as actividades domésticas e de outro género. Afinal nem todas horas, dos dias que passam, são felizes para este casal.
Talvez a felicidade tenha destas coisas "as pequenas preferências", o que o quer fazer e o outro não quer, o que quer comer e o outro não gosta...

Silêncio


Quando vi esta imagem lembrei-me de uma palavra - Silêncio. Ainda não consigo, de forma totalmente racional, explicar a escolha desta palavra para interpretar esta imagem.....O principal divulgador deste silêncio é Finbarr O'Reilly, que com esta fotografia recebeu o primeiro prémio do 49º World Press Photo.

O Homem Político

Falar sobre os homens é sempre complicado. Por vezes caimos em armadilhas invisiveis, mas sentidas posteriormente.Vêm estas palavras em virtude do Homem político. Desde sempre que se sente a sua existência, antes e depois de Cristo, com um elemento crucial que está sempre presente nas estórias políticas - o Poder. Não existe nenhuma formula ou função matemática que separe o Poder do Homem. Um poltico sem poder, por minimo que seja esse poder, perde a sua identidade de pertença de determinados ciclos, nomeadamente partidários, civicos, sociais e empresariais. Seja ele de uma área mais à esquerda ou à direita, ou inclusivé, sem que tenha quaisquer vinculo partidário - e por vezes os independentes conseguem ser meticulosamente ciosos do seu poder.Há quem diga que "todos somos políticos". Mas para o ser e sentir, é necessário um sentimento que poderá tornar-se viciante, existindo no entanto, excepções. Esse vicio pode "cegar" alguns militantes partidários, que já tenham conquistado algum poder relativemente efectivo junto de pessoas singulares ou colectivas. Esse poder significa sobretudo capacidade para influênciar, para ocupar um papel importante (ou único) nos processos de tomada de decisão.Todos os políticos têm consciência do seu poder, por mais inocente e leve que seja, por mais recatado e simbólico que seja, ele existe. E quando o perdem, o embate tem a medida que teve o alcançe do seu poder - podemos releembrar a seguinte frase: "Quanto maior for a subida, maior será a descida".Existem ferramentas essenciais que demonstram a capacidade de um político lidar com o poder - a sua capacidade de decisão, a sua capacidade de influênciar opiniões e atitudes, e a sua capacidade de comunicação. Quando maiores e mais estruturadas forem estas capacidades, maior será o Poder de um político. Estes foram os instrumentos de grandes políticos, desde a época clássica na antiga Grécia até à epoca contêmporanea.No entanto, temos que diferenciar dois grandes tipos de objectivos (ou de formas de estar na política). O Poder político pode ser utilizado para servir a comunidade, uma nação, uma cidade, uma região; ou pode ser utilizado em benefício pessoal ou de um grupo restrito pessoas (uma elite). Quando um político utiliza as suas capacidades, e também a sua experiência pessoal e profissional para servir a população que representa, então a sua essência é verdadeira e benéfica para a população. Quando os seus objectivos pessoais se sobrepõem à vontade colectiva da comunidade, então o risco de descredibilização deste(s) politico(s) torna-se cada vez mais evidente.O Poder tem de facto duas faces, que podem cruzar-se, que podem ser muito opostas, que podem ser quem o usa, ou servirem a quem as suas decisões se destinam. Creio que a utilização do Poder pode ser aprendida, pode ser cultivada de forma sensata e saúdável, sem criação de vicios de detenção. Talvez antes dos homens e mullheres terem consciência e assumirem posições políticas e partidárias activas, devam ter consciência da sua condição de Cidadania e de Humanidade.

Saturday, February 24, 2007

O Valor da Água IV

O valor da Água também se mede pela sua beleza, que nos dão as imagens de alguns fotografos como o João Markl e outros. Vejam as definições e os enquadramentos de algumas destas fotos.







Friday, February 23, 2007

O Valor da Água III

Todos sabemos que falar sobre Água, é como percorrer um oceano. São muitos os temas e sub-temas que estão ligados a algo que é essencial à existência e sobrevivência humana. E o Homem, para conquistar e manter a sua existência pode criar conflitos e entrar em contradição consigo mesmo.
As relações entre paises assumem várias dimensões. Uma dessas dimênsões é a ambiental e, todos os factores que provocam acordos e/ou desarcordos. A partilha dos recursos hídricos pode levar a situações de conflito, nomeadamente que estão em causa disputas territoriais. A nível internacional, temos um exemplo muito conhecido: o conflito israelo-palestiniano.
Uma das causas do conflito entre Israel e a Palestina, relaciona-se com a partilha da água do rio Jordão. E para além destes dois Estados, a Jordania também tem uma dependência económica deste rio. Estes três Estados dependem do rio Jordão, que é alimentado por 3 rios, cuja a nascente fica na fronteira da Síria com o Líbano.
A origem temporal do conflito israelo-palestiniano remonta ao final do século XIX, quando alguns judeus voltaram para um território histórico para o movimento siunista, situado entre as fronteiras do Egipto e do Libano.No entanto, será a partir de 1947 (quando na Assembleia-geral e no Conselho de Segurança da ONU é proposta a divisão entre judeus e arabes do território da Palestina) que as tensões aumentam e começaram a ganhar visibilidade internacional. Após a saída dos ingleses da região em 1948, o conflito inicia a sua verdadeira escalada, com todos os episódios que tem sido retratados na comunicação social até aos nossos dias.
Mas voltando a uma das causas deste conflito - a partilha do rio Jordão -e nas palavras de Vandana Shiva, ambientalista e escritora "A guerra entre israelenses e palestinos é, em certa medida, uma guerra pela água. O motivo é o Rio Jordão, usado por Israel, Jordânia, Síria, Líbano e Cisjordânia. A agricultura em escala industrial de Israel requer água desse Rio, bem como das águas subterrâneas da Cisjordânia. Embora somente 3% da bacia do Jordão esteja em território israelense, esta área proporciona 60% das necessidades de água de Israel. A guerra de 1967 foi, de fato, uma guerra pela água das Colinas de Golan, do Mar da Galiléia, do Rio Jordão e da Cisjordânia."
O caso do conflito israelo-palestiniano, não é unico, no que diz respeito à questão da partilha de recursos hidricos. Também existem outros potenciais ou reais conflitos relativos à utilização de rios e outros recursos hídricos, como por exemplo o rio Nilo entre o Egipto e o Sudão; o rio Colorado entre os Estados Unidos da América e o México; ou ainda os rios Tigres e Eufrates entre o Iraque, a Síria e a Turquia.
Gerir recursos hídricos, como rios exige respeito pelas populações que dele necessitam e sensatez para poder optimizar a sua utilização e capacidade de renovação. Os rios, assim como as florestas, montanhas, lagos, mares, oceanos, etc.; são património da Humanidade, independentemente de estarem localizados apenas num único país ou atravessarem os territórios de vários países.

Tuesday, February 20, 2007

O Valor da Água II


A importância da água, leva-me a pensar (e julgo que a qualquer pessoa também) que devemos utilizá-la de forma equilibrada e tendo as nossas reais necessidades. Existem milhares de sitios na internet que nos referem várias medidas para pouparmos água. Eis algumas delas:


  • Se utilizarmos um chuveiro com redutor de caudal podemos economizar 80% de água, comparando com um chuveiro sem este redutor;

  • Utilize a máquina de lavar loiça apenas quando esta estiver cheia;

  • Regue o seu jardim ao fim do dia ou à noite, para que a absorção da água não seja tão imediata, principalmente no Verão;

  • Se colocar um cobertura na piscina, evita a redução da água, por evaporação, em cerca de 90%;

  • Não deixe a torneira aberta, enquanto ensaboa a loiça;

  • Tome um duche, em vez de banho de imersão (num duche gasta cerca de 60 litros de água, enquanto num banho de imersão atinge 180 litros);

  • Enquanto escova os dentes ou faz a sua barba, não deixe a torneira a deitar água;

  • Sempre que vir uma fuga numa boca de rega, entre em contacto com os Serviços Municpalizados de Água e Saneamento do seu concelho, ou com os serviços municipais que resolvam essa situação;

  • Se tiver pouca roupa para lavar, é preferível que a lave à mão;

  • Lave o seu carro com balde e esponja em vez de utilizar uma mangueira;

  • Quando quiser uma bebida fresca deve pô-la no frigorifico em vez de utilizar gelo (que também é agua);

  • Quando estiver a fazer uma receita veja a quantidade de água necessária e com um copo medida utilize só a quantidade de água exacta;

  • Se tiver um aquário não ande sempre a mudar a água, e faça só mesmo quando necessário, existem á venda filtros que evitam que a água se suje.

Monday, February 19, 2007

O valor da Água I


Pretendo iniciar neste pequeno texto algumas reflexões sobre a importância da água, desde sempre.

O Relatório de Desenvolvimento Humano de 2006, publicado pelo PNUD, tem como tema de análise, a Água. O relatório, faz uma ligação, no seu primeiro capitulo, entre as insuficiencias sanitárias e a escassez de água, e os objectivos do Desenvolvimento do Millenium. Entre os factos que retrata, temos situações em que as raparigas e mulheres transportam a água durante kilómetros em vez de estarem na escola, a trabalhar ou a tratar dos filhos; 2,6 biliões de pessoas em todo o mundo não tem acesso a condições sanitárias adequadas; o acesso a água canalizada (e limpa) pode reduzir em 50% a problabilidade de uma criança morrer num país sub-desenvolvido; a deficiencia no saneamento básico aumenta a incidência de diarreia e de malária nas crianças, provocando anuamente, mais de 2,5 milhões de mortes; etc...

Existem várias coisas que estão ao alcance dos responsáveis dos países subdesenvolvidos e também da comunidade internacional. Desde logo, actuar na legislação, de forma a evitar descriminações e restrições sociais e culturais no acesso a água canalizada; introduzir políticas públicas que combinem sustentabilidade com equidade no desenvolvimento dos recursos hidricos para a agricultura; promover e implementar programas de saúde pública que previnem doenças infecciousas trasmitidas pela água; capacitar mais as mulheres para intervirem nas políticas públicas relacionadas com água e saneamento (a nível local, regional e nacional); reformar os sistemas de Contabilidade Nacionais, deforma a reflectirem económicamente a depreciação dos recursos hídricos; ou ainda introduzir medidas de gestão de recursos hídricos integrados de forma a conter a água, nos limites de sustentabilidade ambiental.

Nunca é demais reflectir sobre a importância da água e provocar essa reflexão nos decisores politicos seja no nosso pais ou a nível mundial.

Sunday, February 18, 2007

Zimbabwe - beleza apesar da ditura






Zimbabwe hoje em dia


A Democracia é um comportamento colectivo assumido de forma cívica, cultural e política nos países do Norte do planeta. Apesar dos seus defeitos e de incidentes criticos negativos, que por vezes nos fazem dúvidar da sua real existência, continuo a acreditar que é sob este regime que vale a pena viver.
Não conheço nenhum indicador que consiga medir a existência de um regime democrático, mas se existir, e se for aplicado no Zimbabwe, é bem provavel que o resultado seja negativo. Submetendo o seu país a um regime socialista (à boa maneira africana), desde 1980, Robert Mugabe, tem vindo a delapidar o seu próprio país. Aplicou medidas de expropriação de terras aos brancos, não executou qualquer medida de reforma agrária, não melhorou as condições de vida e de saúde do seu povo. É um ditador em tudo semelhante a outros que fazem parte da história contemporanea de África.
Faz sempre falta denunciar tudo o que está mal no mundo, e propor melhorias para o mesmo. Não é facil interferir na vida dos povos, que não o nosso. A diplomacia continua a ser o melhor campo de intervenção, respeitando a dignidade e independência dos povos. Mas nem sempre a justiça é cega...nem sempre esqueçe o passado....!

Saturday, February 17, 2007

Hoje é um dia de recomeço, do que disse, do que queria dizer, do que queria falar, provocar, chocar, e.........Que hajam sempre inícios de Vida!