Saturday, March 10, 2007

O valor das palavras - os jornalistas vistos de forma inocente

Comunicar e falar devem ser elementos vitais para qualquer jornalista....penso eu! Estes profissionias são um dos grupos que melhor utiliza as palavras, para o bem e para o mal, a pedido de "desconhecido(s)" ou de forma independente. Não devemos menosprezar o poder de informar. Os jornalistas podem derrubar governos, aniquilar o poder financeiro e judicial; mas também podem elevar um estado máximo de satisfação qualquer pessoa, qualquer leitor, ouvinte ou espectador do texto publicado.
Todos nós conhecemos os meios de comunicação e de informação que auxiliam os jornalistas a realizar o seu trabalho. Sentimo-nos mais atraídos por uma forma ou por outra, desde o tradicional jornal diário até ao acesso à Internet através de PC ou de telemóvel. Cada vez mais somos "envadidos" por noticias em tempo real, somos verdadeiros observadores da realidade em qualquer ponto do planeta (e de outros planetas...num futuro breve...).
Respeito qualquer profissão, e o Jornalismo não foge à regra. São estes profissionais que nos mantêm informados e esclarecidos. Mas, por vezes, devemos ler ou ouvir entre as entre-linhas, e apreciar o textos e as palavras que nos são transmitidas. Refiro-me ao cuidado que devemos ter com o Jornalismo Terrorista, com o jornalistas que abdicam da independência técnica, intelectual e política para se tornam em mensageiros de causas secretas. Existe uma carta deontológica para esta profissão, mas por vezes os seus mandamentos não são respeitados.
Não obstante o mau jornalismo, gosto de ligar a rádio às 7 ou 8 da manhã e ouvir as noticias na Antenna 1 ou na TSF, e acompanhar a realidade com as palavras dos outros. Ler o Expresso no Sábado de manhã e de tarde (de forma faseada), como se fosse um ritual, que já dura à mais de 8 anos. Há quem diga que ler jornais á aprender mais e, concordo, com as devidas reservas, porque ao Jornalista cabe a realidade actual pelos factos ocorridos, apenas e só!


Acredito nas palavras reflectidas, sensatas, baseadas na verdadeira realidade. Aprecio o jornalismo de investigação, nomeadamente quando pretende desmascar injustiças e fraudes que prejudicam toda a sociedade.
O ridiculo também atinge, por vezes, os jornalistas. E alguns até parece que não se importam em fazer figuras menos próprias e pouco dignas. Isso é mais visivel no jornalismo televisivo, talvés fruto da pressão de entrevista ou de reportagem em direito, e sem filtragem editorial. Por vezes, compreendo a equidistância que as figuras públicas (políticos, artistas, desportístas, etc.,) preferem ter para com os jornalistas. Ninguem gosta de ter a sua vida vasculhada, mesmo que alguns textos jornalistas não reflictam a verdade sobre essas pessoas.
Em Portugal, tem existido algum abuso em determinados processos judiciais. A tendência para assumir o papel de juíz, é sentida por alguns jornalistas, e publicam noticias, reportagens e opiniões moralistas e intelectualmente desonestas.
Verdade seja dita, também nunca vi, em 32 anos de vida, nenhum jornalista a assumir o papel de Diabo, e a devastar deliberadamente a vida das pessoas....ou será que estou enganado....? Continuo a acreditar que não....!

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