Friday, September 21, 2007

Paz discreta


Comemora-se hoje o dia internacional da Paz. Não vejo muitas referências na comunicação social sobre este assunto, a não algumas curtas referências e noticias circunstânciais no interior de alguns jornais e no meio do conjunto de noticias nos jornais televisivios e radifónicos. Sinceramente, também não vejo grande motivo para sancionar os jornalistas, pela pouca evidência que deram a esta celebração internacional.

Acredito na Paz, que podemos e devemos atingir uma condição individual e colectiva de tranquilidade, respeito e solidariedade entre os povos. Deixem-me só colocar uma questão: então e o destino do Homem, será só feito de Paz?

Por vezes, nos dias que vivemos, colocamos dictomias entre várias coisas, objectos, sentimentos, ideias. Uma coisa não existe sem o seu contrário, para Noite tem que haver Dia. Sei que é polémico e, admito, dificil acreditar que para existir Paz tem que existir Guerra. Aconteceu no passado, acontece no presente, e muito porvavelmente acontecerá no futuro.

Estes celebrações instituidas pela comunidade internacional devem manter-se, mas mais do que oficializar datas em virtude de propósitos políticos, devem implementar-se acções, conduzir mudanças efectivas e melhorar, de facto, as condições de vida das populações mais carenciadas. Se quisermos que a condição da Paz superer a condição da Guerra, devemos começar por evoluir como Homens e como Mulheres, tornar as nossas vidas consistentes e válidas para nós mesmos. Devemos contibuir, efectivamente, para tornar os conceitos de equidade e de igualdade consistentes, equilibrados e verdadeiros. Estes dois conceitos podem existir, se existirem diferenças sociais, politicas e económicas. Se tiveremos diferencias entre os Homens nas relações internacionais, elas não representaram, em concreto, um elemento de conflito, seja ele étnico, politico, religioso ou económico. E não nos devemos esquecer, que a Humanidade evolui, porque também viveu conflitos, guerras entre os seus povos, desde o seu início.

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