Saturday, November 29, 2008
Wednesday, November 26, 2008
O Grande Canal
A percepção que tenho da Internet deve ser comum a milhões de utilizadores desta rede de comunicação. Talvez os “sentimentos” e crenças relativas à mesma, sejam mais diversos entre todos os seus utilizadores. Uma certeza eu tenho, esta rede vai se tornar numa rede primordial para muitas das nossas necessidades de comunicação e de obtenção de dados e de informação. E este futuro está cada vez mais perto.
Utilizo a expressão Grande Canal, com base no que vejo, no que oiço, e no que leio…..mas espero não estar a ficar dependente da Internet, para a tornar como a única fonte de informação e como o principal meio de comunicação. Seria mau sinal…..!
A Internet tem vindo a fazer parte das nossas vidas de uma forma cada vez mais frequente, e a vários níveis. Para além de ser uma área de negócio com tendência para crescer em muitos países, e o nosso não foge à regra, é cada vez mais uma via de comunicação entre particulares, empresas, organismos e serviços públicos, escolas, universidades, etc.
Os efeitos do alastramento da sua utilização são diversos. Por exemplo, a subsituição da televisão pela imensidão de "canais" que a Internet ofereçe, é um facto cada vez mais real. Os consumidores de produtos televisivos, tem vindo a diminuir, em grande parte devido à oferta de produtos de entretenimento que a Internet ofereçe. A faixa etária entre os 14/15 anos e os 35 anos é a grande utilizadora da Rede das redes de comunicação, e este grupo etário utiliza a Internet em qualquer local, desde que tenha acesso à mesma (que também pode ser feita através de telemóvel de 3ª Geração). Já falei, num texto anterior, da nossa crescente dependência tecnologica, seja a nível pessoal como a nível profissional, mas apesar do peso e necessidade de tecnologias ligadas à Internet, ainda é o Homem que a controla e a define.
A ideia global do fascionio da Internet, tem a ver, do meu ponto de vista, com a capacidade de substituir diversos instrumentos de comunicação, diversas formas de trabalhar e de relacionar, e de entreter também. Estas multiplas capacidades da Rede, podem alterar as próprias competências e atitudes das pessoas, e em relação à geração que nasce agora (inicio do secúlo XXI) já vão ter outra formas de socialização, de produção e de comunicação que as gerações que nasceram no século XX não tem, pelo menos de forma total. Resta a estas gerações adaptarem-se....ou então sentirem-se excluídos pessoal e profissionalmente dentro de alguns anos.
Sunday, November 16, 2008
Será necessário o sindicalismo?
A mudança nas organizações é algo que não acontece de forma célere, sem conflitos, nem oposições. E quanto mais antigos forem os seus pressupostos, formas de actuação e crenças, assim como também a força do seu enraizamento, mais difícil se torna a transformação, a mudança e adaptação a novas formas de pensamento e de visão do mundo. Os sindicatos, genericamente, fazem parte deste “retrato”.
O título é suportado por uma dúvida – será que as organizações sindicais, como estão hoje organizadas e, tendo em conta as suas formas de actuação, e objectivos, são agentes de desenvolvimento e de mudança para um mundo melhor?
Esclareço que não sou partidário do desaparecimento dos sindicatos, mas apoio a sua adaptação às novas realidades laborais e económicas, que tem vindo a ser desenvolvidas nos últimos 30 anos, e de forma mais recente em Portugal, há cerca de 20 anos.
O título é suportado por uma dúvida – será que as organizações sindicais, como estão hoje organizadas e, tendo em conta as suas formas de actuação, e objectivos, são agentes de desenvolvimento e de mudança para um mundo melhor?
Esclareço que não sou partidário do desaparecimento dos sindicatos, mas apoio a sua adaptação às novas realidades laborais e económicas, que tem vindo a ser desenvolvidas nos últimos 30 anos, e de forma mais recente em Portugal, há cerca de 20 anos.
A imagem e a forma de actuação que os sindicatos em Portugal revelam pode não ter mudado muito desde o 25 de Abril de 74, mas houve alterações. Alterações essas, num sentido global, que indicam a perca de força negocial e o peso que os sindicatos tinham em diversos sectores da economia, principalmente ligadas à Industria. Desde a segunada metade da década de 80 (do passado secúlo) que a força sindical tem vindo a dimuinuir em sectores onde tradicionalmente tinha bastante representação. Tal diminuição pode ser explicada por factores como: demasiada ligação entre partidos políticos e sindicatos; surgimento, e aumento, das formas atípicas de contratação (Recibos Verdes, Contratação a Termo, Outsourcing, etc); transformações na estrutura empresarial portuguesa que levou ao aumento de PME’s, em parte, devido à saída de muitos trabalhadores das grandes empresas (casos como os da Secil, e da Setenave,). Estas são as três grandes razões para explicar a diminuição da força sindical em Portugal, e de maneira semelhante em outros países.
Uma realidade que se observou na maioria dos países da UE, onde se inclui Portugal, é que nosa últimos 10 - 15 anos os sindicatos passaram a defender os interesses de grupos profissionais ligados à função pública, em que o expectro da Modernização Administrativa e do emagrecimento da estrutura dos organismos públicos, é a avalanca para que os sindicatos ligados ao trabalhadores da Função Pública (na UE, em termos gerais), ganhassem mais voz e atenção da parte da comunicação social. Um exemplo, concreto e actual é a actuação de sindicatos dos professores em Portugal, que protestam contra o modelo de avaliação de professores que o Ministério da Educação tem tentado implentar. Esta actuação de sindicatos ligados à Função Pública contrasta com a actuação de muitos sindicatos ligados à Industria, Pescas e Agricultura, que durante a década de 70 e 80 tinham mais força e poder de negociação. Entre 1974 e 1995, os sectores Primário e Secundário, perderam, respectivamente, 97 mil e 275 mil efectivos sindicais, e o Sector Terceário (que inclui a Função Pública, Serviços, Comércio e sector hoteleiro) representavam 698 mil efectivos sindicais em 1978, e em 1995 eram 726,9 mil. Actualmente, mais de 50% dos efectivos sindicais pertencem ao sector terceário, e dentro deste conjunto muitos deles representam grupos profissionais integrados em organismos da Administração Central do Estado e em Autarquias Locais.
Wednesday, November 5, 2008
Dito Divino III
Não é por ter sido eleito um novo presidente nos Estados Unidos da América, mas sim por ter sido um Afro-americano, que em poucos anos, conseguiu chegar ao topo do Partido Democrata, e ser o seu candidato à Presidência dos EUA. Barack Obama ganhou as eleições, e o seu discursos, as palavras que usou iram marcar a história política deste país. Fica o registo:
Mudança
"Change as come to the United States of América" foram as palavras de Barak Obama que marcam o seu registo na histórial eleitoral dos EUA. A crer nas suas palavras, talvez possamos dar crédito ás suas intenções; a crer no nas suas propostas de politica externa e interna, talvez seja tempos de mudança que podem ocorrer a partir de Janeiro de 2009. Mas o reçêm-eleito presidente dos Estados Unidos da América, tem muito trabalho pela frente, desde restituir a confiança na económia (principalmente a confiança dos consumidores), passando pela retirada dos soldados americanos no Iraque.
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