Sunday, July 27, 2008
Friday, July 25, 2008
Terceira Revolução Industrial - percepção ou evidência?
Começo por comentar o título, e as suas duas últimas expressões que para mim são significativas, ao nível da opinião pública em geral. Será que estamos mesmo a entrar numa nova era Industrial, e será isso uma evidência, um facto? Ou será, que apenas temos alguns sinais que nos permitem classificar teórica e ideialmente, uma nova tendência de evolução económica e tecnológica? Uma coisa é certa, temos sinais dessa nova era, e temos, de facto necessidade de entrar nessa nova era económica.
Esses sinais não começaram a surgir à meia-duzia de anos ou de meses, mas desde os anos 70 e 80 que tem vindo a surgir mudanças e transformações em várias campos, nomeadamente nas empresas com forte base tecnológica e em universidades cuja a essência da investigação e do ensino passa pelo desenvolvimento tecnológico e pela inovação nos processos, materiais e produtos.
Ao longo das últimas três décadas, esta nova revolução, teve várias designações: Revolução Verde, Revolução da Inteligência e Revolução Tecnológica. Cada uma destas três designações tem o seu próprio sentido e factores intrinsecos e extrinsecos que influênciaram a construção de modelos teóricos que explicam a fase nascente de uma nova revolução, que numa sequência temporal eventualmente lógica, podemos designar de Terceira Revolução Industrial.
Com a devida noção de que existem académicos com mais conhecimento, do que eu, sobre a evolução tecnologica e económica dos últimos 30 anos, deixo algumas pistas sobre as causas e consequências que, na minha opinião, envolvem esta nova revolução.
Como possíveis causas para a passagem para uma nova era económica, temos:
- Escassez de recursos enérgicos (petróleo);
- Especulação imobiliária;
- Aumento dos juros;
- A importância crescente da gestão do conhecimento e da informação nas organizações;
- Alterações demográficas e movimentos populacionais entre países do Sul e do Norte;
- Alterações dos hábitos alimentares e de saúde;
- Diminuição do poderes organizacionais instituídos;
Qualquer causa, leva necessáriamente a uma consequência, se bem que a troca destes dois termos seja mais lógica e comumente aceite por todas as pessoas com o minimo de capacidade de raciocionio lógico. As consequências desta nova era económica já se fazem sentir, nomeadamente:
- Aumento do poder e da responsabilidade social individual e colectiva;
- Utilização mais acentuada de energias limpas (solar, eólica, gás natural e eléctrica);
- Reanalise da produção e da utilização da energia nuclear;
- Aumento da dependência tecnológica nos contextos empresarial e doméstico;
- Novos paradigmas de produção e gestão do conhecimento e da investigação cientifica;
- Crescente abdicação da utilização do papel em virtude da utilização dos instrumentos e das formas digitais nos campos da informação, comunicação e do arquivo;
Subscribe to:
Posts (Atom)