Tuesday, June 10, 2008

Terra de consensos



Hoje comemora-se o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Nesta curta reflexão, não iriei adoptar um papel de pensador da realidade portuguesa, até porque há quem a conheça melhor do que eu, e que tenha mais capacidade para reflectir sobre a nossa nação do que eu tenho.

A imagem de cima, representa a Ponta de Sagres, de onde foi lançada, na primeira metade do secúlo XV a maior aventura portuguesa. Talvêz a maior até hoje...!

Mas ao longo do dia, observei várias situações (de pequena dimensão) que me levam a referir uma caracteristica, que penso, ser tipica dos portugueses - a capacidade de chegar a consensos. Não importa para esta reflexão, tomar partido sobre se é bom ou mau, na generalidade, existerem consensos. Talvez a maior das pessoas (portuguesas ou não) diga que depende da situação.....talvêz dependa......

Factos históricos, levam-nos a perceber que, por vezes, o consenso português esteve próximo do provérbio "Agradar a gregos e a troianos" que caracterizou a relação diplomática que o Estado Português manteve com a Inglaterra e com a Alemanha durante a Segunda Grande Guerra Mundial. Manteve uma ligação diplomática conviniente com este dois países, para minizar e evitar danos nas suas relações, que, de certo, seriam muito prejudiciais para o nosso país.

A nossa ocasional mistura entre o Velho do Restelo e um Infante Dom Henrique, leva-me a realçar uma das catacteristicas que, penso eu, são tipicas nos nossos momentos de recuo e de avanço - a consensualidade. Tentamos ser consensuais conosco próprios. Tentamos chegar a posições de entendimento intrinseco, quando estamos em momentos de contrasenso que desejamos ultrapassar.

São várias a circunstânicas e das dimensões económicas, sociais e politicas em que o consenso assume destaque. Muitas vezes, até por motivos óvios, como no caso das decisões empresarias e politicas. Mas tenham em atenção, que estamos a falar de decisões tomadas por grupos maioritários ou com apoio maioritário, como é apanágio em sistemas democráticos.