Wednesday, May 30, 2007

Direitos

O titulo composto só pela palavra Direitos, pode levar a pensar que vou falar de direitos humanos ou liberdades e direitos politicos, culturais e sociais, de forma geral, ou filosofar sobre eles.
Em Portugal, nos últimos anos e meses têm ocorrido manisfestações legalmente constuituidas e permitidas, mas que já não são demonstrativas de actos democráticos e de solidariedade social para com a comunidade e o país em geral. Estou me a referir em concreto a uma greve geral que, ainda está a decorrer durante o dia de hoje, 30 de Maio de 2007. As greves são legitimadas, pelas Constituição, segundo determindados critérios expostos no seu art.º 57, entre os quais "Compete aos trabalhadores definir o âmbito dos interesses a defender atravéz da greve".
No entanto, nos últimos anos, os sectores de actividade que tem realizado mais greves e manifestações são os que estão ligados ao Sector Público. Se compararmos os efeitos que a greves dos funcionários públicos e de trabalhadores de empresas com capital público ou com participação empresarial pública, com as greves que os trabalhadores das industrias, agricultura, e comércio realizaram na 2ª metade da decada de 70; então há um promenor que, hoje em dia, torna muito diferente a aceitação social das recentes greves - a generalidade da população portuguesa é afectada pelas greves.
Pergunto eu, uma familia que necessita de transportes, que tem consulta marcada à 4 meses para um dos filhos, que está a pagar as propinas de outro filho que está numa universidade pública, etc; tem que sofrer por causa de diminuição de alguns privilégios (que actualmente não fazem grande sentido, em termos comparativos, com outras actividades profissionais e sectores de actividade económica).
Não estou a criticar a realização de greves e de manifestações, mas será que actaulmente são bem aceites pela sociedade? Não existiram outras formas de manifestação e defesa de interesses? Os sindicatos tem que pensar noutras formas de manifestação, que não prejudiquem o dia-a-dia de quem precisa dos transportes públicos, dos hospitais públicos e das escolas públicas. Pensem e reflitam um pouco, senhores sindicalistas!

Thursday, May 3, 2007

Lisboa - cidade de pertença

Falar de uma cidade é sempre fantasiar, resivitar o que gostamos e queremos ver, observar, sentir e pertencer. Lisboa é uma cidade de pertença. Corro o risco de falar sem a totalidade do conhecimento, mas falarei sob a minha percepção de uma cidade onde as horas percorrem dia-a-dia o meu destino. Sabem de certeza que a luz de Lisboa também é inspiradora.....segundo me dizem, em jeito de sentimento.
Lisboa tem uma história "curiosa" e reveladora de algumas das nossas conquistas e derrotas lusitanias. Os autos de fé terão sido derrotas morais e cívicas que os lisboetas dos seculos XV, XVI e XVII assistiram no Terreiro do Paço. Mas Lisboa também sabe cantar vitória, como na resistência ao cerco dos mouros no secúlo XII.
Lisboa é pequena, como a nossa pequena terra, o nosso canto de uma Europa, que estranhamente nos dá importância política e económica quando é conviniente....
Volto a Lisboa sempre que os dias assim o pedem. Para sustentar o meu destino e a minha vida. Pertenço a Lisboa sem ser lisboeta, sem ter cordão umbilical, mas com uma atracção que ultrapassa as justificações geográficas.
Desde Belém até ao Parque das Nações, Lisboa é feita de contrates e de várias misturas culturais e raciais, que dão encanto e identidade à cidade de Pessoa e Amália. "Lisboa, menina e moça", como diz a canção. Lisboa és cantada e sonhada, de dia e de noite, com os dias a passarem e a renovarem o céu azul que serve de manto e de luz.