Wednesday, February 28, 2007

Tempo



Todos nós partilhamos tempo. De várias formas, com vários ritmos, com várias pessoas, em vários lugares e momentos. Será que são bons ou maus momentos...? E damos pelo passar do tempo..?

Sunday, February 25, 2007

A própria vida!

Talves seja um refugio, um espaço de auto-confronto e de crescimento também. Aqui também vivo, com as palavras escritas e desejadas, sem pôr de parte as outras palavras lidas, sentidas ou passageiras. Sobre a Humanidade...eis o que quero partilhar com os vossos olhos e sentidos.

Ser português nestes dias que correm

O titulo pderá ser iluciadativo, no entanto somos muitos...com uma pequena geografia, mas de certo que poucos conseguiram medir a nossa alma, a nossa capacidade de sonhar (esta maldita que não nos deixa).Será que cada português sofre porque outros portugueses o fazem sofrer? Será que nos deixamos verdadeiramente levar por emoções? Será que acreditamos mesmo na Lusitania? Que seja....que seja assim...! Sempre em dúvida, sempre em reflexão....sempre em sonho...!

Sobre a Guerra


Nunca a vivi...nem sei bem o que falar sobre ela...a guerra...A Guerra. Banalidades todos dizemos, mesmo que sejam evidentes e necessárias para despertar consciências.
Mas como compreender a Guerra? Como utilizarmos a Razão para compreender os motivos dos conflitos entre nações? Existem motivos, existem sempre razões (por mais difusas e políticas que sejam). Mas como explicar estas razões a uma criança que fica orfão, ou um homem que perde a sua mulher e os seus filhos quando uma bomba atinge a sua casa e ele não se encontra para salvar a sua familia...? Haverá razão para explicar estes acontecimentos..? A ciência política, as relações internacionais, a estratégia militar...terão capacidade de explicar as razões da Guerra às suas vitimas?

Sobre a Guerra - versão matrimonial


O Fernando e Susana deixam os dias correr, apoiam-se, sorrriem uma para o outro ao acordar...Têm dias felizes. Serão todos os dias assim...felizes....? Será que as pequenas coisas, as pequenas preferências do dia-a-dia são comuns entre os dois? Haverá desafios à solidez deste casal?
Susana, não gosta nada de ver pó em casa. Agarra no aspirado dia sim dia não. Fernando gosta muito de ler, de preferência em silêncio. Fernando é muito reactivo, reage a tudo o que não gosta, e não gosta de ler com barulho....! Ambos trabalham durante o dia, só tem a noite e os fins de semana para descançar e realizar as actividades domésticas e de outro género. Afinal nem todas horas, dos dias que passam, são felizes para este casal.
Talvez a felicidade tenha destas coisas "as pequenas preferências", o que o quer fazer e o outro não quer, o que quer comer e o outro não gosta...

Silêncio


Quando vi esta imagem lembrei-me de uma palavra - Silêncio. Ainda não consigo, de forma totalmente racional, explicar a escolha desta palavra para interpretar esta imagem.....O principal divulgador deste silêncio é Finbarr O'Reilly, que com esta fotografia recebeu o primeiro prémio do 49º World Press Photo.

O Homem Político

Falar sobre os homens é sempre complicado. Por vezes caimos em armadilhas invisiveis, mas sentidas posteriormente.Vêm estas palavras em virtude do Homem político. Desde sempre que se sente a sua existência, antes e depois de Cristo, com um elemento crucial que está sempre presente nas estórias políticas - o Poder. Não existe nenhuma formula ou função matemática que separe o Poder do Homem. Um poltico sem poder, por minimo que seja esse poder, perde a sua identidade de pertença de determinados ciclos, nomeadamente partidários, civicos, sociais e empresariais. Seja ele de uma área mais à esquerda ou à direita, ou inclusivé, sem que tenha quaisquer vinculo partidário - e por vezes os independentes conseguem ser meticulosamente ciosos do seu poder.Há quem diga que "todos somos políticos". Mas para o ser e sentir, é necessário um sentimento que poderá tornar-se viciante, existindo no entanto, excepções. Esse vicio pode "cegar" alguns militantes partidários, que já tenham conquistado algum poder relativemente efectivo junto de pessoas singulares ou colectivas. Esse poder significa sobretudo capacidade para influênciar, para ocupar um papel importante (ou único) nos processos de tomada de decisão.Todos os políticos têm consciência do seu poder, por mais inocente e leve que seja, por mais recatado e simbólico que seja, ele existe. E quando o perdem, o embate tem a medida que teve o alcançe do seu poder - podemos releembrar a seguinte frase: "Quanto maior for a subida, maior será a descida".Existem ferramentas essenciais que demonstram a capacidade de um político lidar com o poder - a sua capacidade de decisão, a sua capacidade de influênciar opiniões e atitudes, e a sua capacidade de comunicação. Quando maiores e mais estruturadas forem estas capacidades, maior será o Poder de um político. Estes foram os instrumentos de grandes políticos, desde a época clássica na antiga Grécia até à epoca contêmporanea.No entanto, temos que diferenciar dois grandes tipos de objectivos (ou de formas de estar na política). O Poder político pode ser utilizado para servir a comunidade, uma nação, uma cidade, uma região; ou pode ser utilizado em benefício pessoal ou de um grupo restrito pessoas (uma elite). Quando um político utiliza as suas capacidades, e também a sua experiência pessoal e profissional para servir a população que representa, então a sua essência é verdadeira e benéfica para a população. Quando os seus objectivos pessoais se sobrepõem à vontade colectiva da comunidade, então o risco de descredibilização deste(s) politico(s) torna-se cada vez mais evidente.O Poder tem de facto duas faces, que podem cruzar-se, que podem ser muito opostas, que podem ser quem o usa, ou servirem a quem as suas decisões se destinam. Creio que a utilização do Poder pode ser aprendida, pode ser cultivada de forma sensata e saúdável, sem criação de vicios de detenção. Talvez antes dos homens e mullheres terem consciência e assumirem posições políticas e partidárias activas, devam ter consciência da sua condição de Cidadania e de Humanidade.

Saturday, February 24, 2007

O Valor da Água IV

O valor da Água também se mede pela sua beleza, que nos dão as imagens de alguns fotografos como o João Markl e outros. Vejam as definições e os enquadramentos de algumas destas fotos.







Friday, February 23, 2007

O Valor da Água III

Todos sabemos que falar sobre Água, é como percorrer um oceano. São muitos os temas e sub-temas que estão ligados a algo que é essencial à existência e sobrevivência humana. E o Homem, para conquistar e manter a sua existência pode criar conflitos e entrar em contradição consigo mesmo.
As relações entre paises assumem várias dimensões. Uma dessas dimênsões é a ambiental e, todos os factores que provocam acordos e/ou desarcordos. A partilha dos recursos hídricos pode levar a situações de conflito, nomeadamente que estão em causa disputas territoriais. A nível internacional, temos um exemplo muito conhecido: o conflito israelo-palestiniano.
Uma das causas do conflito entre Israel e a Palestina, relaciona-se com a partilha da água do rio Jordão. E para além destes dois Estados, a Jordania também tem uma dependência económica deste rio. Estes três Estados dependem do rio Jordão, que é alimentado por 3 rios, cuja a nascente fica na fronteira da Síria com o Líbano.
A origem temporal do conflito israelo-palestiniano remonta ao final do século XIX, quando alguns judeus voltaram para um território histórico para o movimento siunista, situado entre as fronteiras do Egipto e do Libano.No entanto, será a partir de 1947 (quando na Assembleia-geral e no Conselho de Segurança da ONU é proposta a divisão entre judeus e arabes do território da Palestina) que as tensões aumentam e começaram a ganhar visibilidade internacional. Após a saída dos ingleses da região em 1948, o conflito inicia a sua verdadeira escalada, com todos os episódios que tem sido retratados na comunicação social até aos nossos dias.
Mas voltando a uma das causas deste conflito - a partilha do rio Jordão -e nas palavras de Vandana Shiva, ambientalista e escritora "A guerra entre israelenses e palestinos é, em certa medida, uma guerra pela água. O motivo é o Rio Jordão, usado por Israel, Jordânia, Síria, Líbano e Cisjordânia. A agricultura em escala industrial de Israel requer água desse Rio, bem como das águas subterrâneas da Cisjordânia. Embora somente 3% da bacia do Jordão esteja em território israelense, esta área proporciona 60% das necessidades de água de Israel. A guerra de 1967 foi, de fato, uma guerra pela água das Colinas de Golan, do Mar da Galiléia, do Rio Jordão e da Cisjordânia."
O caso do conflito israelo-palestiniano, não é unico, no que diz respeito à questão da partilha de recursos hidricos. Também existem outros potenciais ou reais conflitos relativos à utilização de rios e outros recursos hídricos, como por exemplo o rio Nilo entre o Egipto e o Sudão; o rio Colorado entre os Estados Unidos da América e o México; ou ainda os rios Tigres e Eufrates entre o Iraque, a Síria e a Turquia.
Gerir recursos hídricos, como rios exige respeito pelas populações que dele necessitam e sensatez para poder optimizar a sua utilização e capacidade de renovação. Os rios, assim como as florestas, montanhas, lagos, mares, oceanos, etc.; são património da Humanidade, independentemente de estarem localizados apenas num único país ou atravessarem os territórios de vários países.

Tuesday, February 20, 2007

O Valor da Água II


A importância da água, leva-me a pensar (e julgo que a qualquer pessoa também) que devemos utilizá-la de forma equilibrada e tendo as nossas reais necessidades. Existem milhares de sitios na internet que nos referem várias medidas para pouparmos água. Eis algumas delas:


  • Se utilizarmos um chuveiro com redutor de caudal podemos economizar 80% de água, comparando com um chuveiro sem este redutor;

  • Utilize a máquina de lavar loiça apenas quando esta estiver cheia;

  • Regue o seu jardim ao fim do dia ou à noite, para que a absorção da água não seja tão imediata, principalmente no Verão;

  • Se colocar um cobertura na piscina, evita a redução da água, por evaporação, em cerca de 90%;

  • Não deixe a torneira aberta, enquanto ensaboa a loiça;

  • Tome um duche, em vez de banho de imersão (num duche gasta cerca de 60 litros de água, enquanto num banho de imersão atinge 180 litros);

  • Enquanto escova os dentes ou faz a sua barba, não deixe a torneira a deitar água;

  • Sempre que vir uma fuga numa boca de rega, entre em contacto com os Serviços Municpalizados de Água e Saneamento do seu concelho, ou com os serviços municipais que resolvam essa situação;

  • Se tiver pouca roupa para lavar, é preferível que a lave à mão;

  • Lave o seu carro com balde e esponja em vez de utilizar uma mangueira;

  • Quando quiser uma bebida fresca deve pô-la no frigorifico em vez de utilizar gelo (que também é agua);

  • Quando estiver a fazer uma receita veja a quantidade de água necessária e com um copo medida utilize só a quantidade de água exacta;

  • Se tiver um aquário não ande sempre a mudar a água, e faça só mesmo quando necessário, existem á venda filtros que evitam que a água se suje.

Monday, February 19, 2007

O valor da Água I


Pretendo iniciar neste pequeno texto algumas reflexões sobre a importância da água, desde sempre.

O Relatório de Desenvolvimento Humano de 2006, publicado pelo PNUD, tem como tema de análise, a Água. O relatório, faz uma ligação, no seu primeiro capitulo, entre as insuficiencias sanitárias e a escassez de água, e os objectivos do Desenvolvimento do Millenium. Entre os factos que retrata, temos situações em que as raparigas e mulheres transportam a água durante kilómetros em vez de estarem na escola, a trabalhar ou a tratar dos filhos; 2,6 biliões de pessoas em todo o mundo não tem acesso a condições sanitárias adequadas; o acesso a água canalizada (e limpa) pode reduzir em 50% a problabilidade de uma criança morrer num país sub-desenvolvido; a deficiencia no saneamento básico aumenta a incidência de diarreia e de malária nas crianças, provocando anuamente, mais de 2,5 milhões de mortes; etc...

Existem várias coisas que estão ao alcance dos responsáveis dos países subdesenvolvidos e também da comunidade internacional. Desde logo, actuar na legislação, de forma a evitar descriminações e restrições sociais e culturais no acesso a água canalizada; introduzir políticas públicas que combinem sustentabilidade com equidade no desenvolvimento dos recursos hidricos para a agricultura; promover e implementar programas de saúde pública que previnem doenças infecciousas trasmitidas pela água; capacitar mais as mulheres para intervirem nas políticas públicas relacionadas com água e saneamento (a nível local, regional e nacional); reformar os sistemas de Contabilidade Nacionais, deforma a reflectirem económicamente a depreciação dos recursos hídricos; ou ainda introduzir medidas de gestão de recursos hídricos integrados de forma a conter a água, nos limites de sustentabilidade ambiental.

Nunca é demais reflectir sobre a importância da água e provocar essa reflexão nos decisores politicos seja no nosso pais ou a nível mundial.

Sunday, February 18, 2007

Zimbabwe - beleza apesar da ditura






Zimbabwe hoje em dia


A Democracia é um comportamento colectivo assumido de forma cívica, cultural e política nos países do Norte do planeta. Apesar dos seus defeitos e de incidentes criticos negativos, que por vezes nos fazem dúvidar da sua real existência, continuo a acreditar que é sob este regime que vale a pena viver.
Não conheço nenhum indicador que consiga medir a existência de um regime democrático, mas se existir, e se for aplicado no Zimbabwe, é bem provavel que o resultado seja negativo. Submetendo o seu país a um regime socialista (à boa maneira africana), desde 1980, Robert Mugabe, tem vindo a delapidar o seu próprio país. Aplicou medidas de expropriação de terras aos brancos, não executou qualquer medida de reforma agrária, não melhorou as condições de vida e de saúde do seu povo. É um ditador em tudo semelhante a outros que fazem parte da história contemporanea de África.
Faz sempre falta denunciar tudo o que está mal no mundo, e propor melhorias para o mesmo. Não é facil interferir na vida dos povos, que não o nosso. A diplomacia continua a ser o melhor campo de intervenção, respeitando a dignidade e independência dos povos. Mas nem sempre a justiça é cega...nem sempre esqueçe o passado....!

Saturday, February 17, 2007

Hoje é um dia de recomeço, do que disse, do que queria dizer, do que queria falar, provocar, chocar, e.........Que hajam sempre inícios de Vida!